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22 de julho de 2009

UMA JUSTA HOMENAGEM AO PAI DA FILHA DO POETA

O soneto abaixo é de autoria do poeta baiano Tude Celestino que é pai de uma grande amiga minha Tina Tude. O Centro de Cultura de Lauro de Freitas – CCLF sediou, nesta terça (21), o encontro de poetas, artistas, políticos, familiares e amigos do poeta IPITANGUENSE Tude Celestino. O evento é em prol da mudança do nome do CCLF para Centro de Cultura Tude Celestino, para homenagear o poeta, figura que representa a efervescência e a multiplicidade cultural da cidade.

A atriz Tina Tude recitou, dentre outras, a poesia “O ás de ouro”, de autoria do homenageado, juntamente com Rick Vieira ao violão. Ao final da declamação, foi aplaudida efusivamente de pé pela plateia que lotou o teatro. A dupla Palmira e Levita também apresentaram um show musical. Carlos Ventura encerrou o evento cantando e encantando com suas músicas.

O troféu Tude Celestino foi entregue a entidades e personalidades de Lauro de Freitas que se destacam na luta por cidadania e cultura: Sociedade Cultural Távola, Portal Vilas, União dos Artistas de Lauro de Freitas – Unialf, projeto Amantes do Conhecimento, Lauro de Freitas TV, dentre outros.

Autoridades como o vice-prefeito, secretário de cultura, vereadores, professores, historiadores e pesquisadores se manifestaram em prol da luta pela mudança do nome do centro de cultura, demonstrando que Tude Celestino foi e é um verdadeiro representante da cultura local, merecedor, portanto, da distinção.

Um abaixo assinado foi lançado durante a festa, e se encontra à disposição nos seguintes locais:

CENTRO DE CULTURA
SECRETARIA DE CULTURA
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE VEREADORES
BARRACA DA GÁVEA

INFORMAÇÕES
Tina Tude
tudetina@hotmail.com
projetoatitude@pmlf.ba.gov.br
(71) 8846-1937




Boêmio II

(Tude Celestino)

Boêmio, eu não sei porque tão desregrado
Trocas assim teu lar pelo antro da taberna,
E a saúde destróis e tua alma tão terna
Arrastas pela rua como um desvairado.

Num poema genial, no bar improvisado,
Retratas no asfalto o homem da caverna,
E os copos se sucedem e lá por fora inverna,
E num verso profano o vinho é sublimado

E a noite avança, e enquanto o lar te espera em calma,
Na madrugada fria, com a mente em brasa,
Desvendas insensato os teus segredos d'alma

E já manhã agora, a dúvida o situa,
Entre o dever imperioso de ir pra casa
E uma vontade louca de ficar na rua.

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