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23 de dezembro de 2009

uma homenagem à Máfia



Esse símbolo foi criado por Elvis Presley para que fossem reconhecidas as pessoas que formavam em volta do rei um grupo que o protegia, não só fisicamente mas também seu ânimo. Esse gurpo passou a ser conhecido como a "Máfia"

A sigla significa "Tomando Conta dos Negócios". Eu adotei o mesmo símbolo para marcar os meus amigos mais queridos e valorosos.Tudo começou com esses dois caras que estão na foto comigo

E. Jim , Wander The Killer, André Baby Face no famoso e querido Bar Santos 18 de dezembro de 2009

amigo secreto na Belas Artes

dia 21 passado rolou o amigo secreto da Cia. e aconteceu num espaço muito legal aqui em Tupã que é a Livraria e Cafeteria Belas Artes. O espaço é bonito, climatizado e a simpatia da equipe faz com que nos sintamos em casa. Difícil ir ali e não ficar um bom tempo vendo os livros, tomando um café saboroso e tirado na hora. Além da simpatia do proprietário Nelson toda a equipe é realmente carinhosa e nos trata não como cliente mas com um toque de amizade. Eu indico o espaço, o café e o papo inteligente e animado. Quem quiser ir comigo é só dar um toque.

Belas Artes - Livraria e Cafeteria
Rua Caingangs 446 - Centro
(14) 3441-5919
Tupã/SP

toda a galera na Belas Artes



eu e Aleshya

Bastidores da Sacra Folia - Tupã 20 de dez 2009

elenco e equipe técnica da Cia Ágora de Teatro antes da apresentação da Sacra Folia em Tupã 20 de dezembro


Mariana Sant´ann e eu em cena




Jessé, eu, Fábio e Aleshya



parte do elenco.








Maria Gabriela e eu nos limpando após a apresentação




eu interpretei o Diabo




eu e Ana Lúcia nos Bastidores. Sou obrigado a dizer que essa menina vem ganhando meu carinho e admiração.

22 de dezembro de 2009

As 10 melhores frases de House



Confira a seleção das frases impactantes de House
21/12/2009 - 20:08


House é um médico que não mede palavras para dizer a verdade. Os pacientes sentem mais dor pela sinceridade do médico do que com os próprios sintomas.

As frases impactantes somadas com as expressões faciais do ator Hugh Laurie com certeza contribuem para o sucesso da série. E é por isso que o blog selecionou as 10 melhores frases de House.

Confira nossa seleção:

1 - "Everybody lies." - Todos mentem.

2 - "It´s not Lupus. It's never Lupus.” - Não é Lupus. Nunca é Lupus.

3 - "Normal is not normal.” - Normal não é normal.

4 - "People don´t change." - Pessoas não mudam.

5 – “Reality is almost always wrong.” - Realidade está quase sempre errada.

6 - “Almost dying don't change anything. Dying changes everything.” - Quase morrer não muda nada. Morrer muda tudo.

7 - "Read less, more TV." - Leia menos, mais TV.

8 - "That's absurd. I love it." - Isso é um absurdo. Eu amei.

9 - "Truth begins in lie." - Verdades começam em mentiras.

10. "Symptoms never lie." - Sintomas nunca mentem.

Você concorda com a seleção? Qual é sua frase favorita de House?

beatbrasilis #3


Essa é a capa da edição #3 da beatbrasilis. A edição tá caprichada, bem de fim de ano mesmo. O cara da capa não é o Papai Noel mas sim o Walt Whitman. Tem também duas matérias minhas. Uma em parceria com o Don Fabrício Busnello sobre os 40 anos do filme "Easy Rider" e uma outra sobre vagens que fiz com a Cia Ágora de Teatro.
Quer baixar? Acesse o link aqui
http://docs.google.com/fileview?id=0BxTEeTRLyzbmNTgyNWM0MzEtYTQ1MS00ZTQ3LWE1NjQtNzZiOTllZDA0MjE5&hl=en

17 de dezembro de 2009

Senado aprova projeto do Vale Cultura

17/12 - 05:40 - Agência Estado



ImprimirEnviarCorrigirNotícias SMSFale ConoscoBRASÍLIA – O projeto que cria o Vale Cultura foi aprovado pelo Senado. De autoria do ministério da Cultura o Vale-Cultura é um benefício no valor de R$ 50 semelhante ao Vale Refeição, mas para ser gasto com livros, ingressos de shows, cinema e teatro, por exemplo.

Terão direito ao benefício trabalhadores com carteira assinada que ganham até cinco salários mínimos.

No Senado, foram incluídas no projeto entre as possibilidade de utilização do vale, a compra de revistas culturais e jornais diários, mesmo após críticas de alguns parlamentares de que esta emenda possibilitaria o trabalhador comprar a revista Playboy e gibis com o dinheiro do benefício.

Como sofreu alterações, o texto voltará para análise da Câmara dos Deputados. Estima-se que a iniciativa injetará R$ 7,2 bilhões por ano no mercado cultural do País. De acordo com o relator do projeto na CCJ, senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), o projeto "fortalecerá as cadeias produtivas da economia da cultura; as manifestações de diversidade cultural brasileira; a profissionalização; o fortalecimento técnico dos trabalhadores e empresas do setor; a geração de renda, trabalho e emprego num dos setores mais dinâmicos e criativos da economia".

enquanto isso no lustre do castelo...

sim, demos uma pausa no ensaio da "Sacra Folia" para dar uma babada de ovo básica...

14 de dezembro de 2009

8 de dezembro de 2009

hj seria aniversário do Jim Morrison,(1943)
é aniversário da morte do John Lennon, (1980)
é aniversário da morte do Tom Jobim, (1994)


um dia de silêncio...
ahhhhhhh é aniversário do RAVAZI TB

30 de novembro de 2009

Oi vim rápido só pra contar uma coisa...
Dia 27 último eu completei 17 anos de carreira teatral. Nossa uma felicidade! Mas como eu estou no meio de uma semana e meia de provas nem deu pra curtir muito. Mas o que quero contar aconteceu naquela noite.

Eu caminhava pelo campus da Fap quando dei de cara com uma mulher de olhar forte e penetrante, sabe aquele olhar que você tenta desviar e não consegue? Pois então passamos um pelo outro e seguimos nossos caminhos. Mais adiante encontrei com Baby Face e ficamos ali papeando quando ela voltou e me perguntou meu nome, eu disse.
ela esboçou um sorriso e disse "o meu é... " e eu " Lígia Gita"...
caramba tem apenas 14 anos que não nos víamos e dae BAM, a vida tem dessas coisas...
saímos e bebemos comemoramos o reencontro como os bons reencontros devem ser comemorados.

19 de novembro de 2009


Essa é minha amiga Mayara, sábado é o casamento dela com o Gláucio, um cara super gente fina e de bem com a vida. Os dois são o máximo e por isso eu fui experimentar alguns ternos e ela foi junto. No fim ela tirou algumas fotos com o celular e eu posto aqui.
o terno cinza defunto que ninguém gostou.rs

outra com o mesmo terno


dando uma arrumada no punho.
detalhe: a camiseta não faz parte da história hein
rs


a foto saiu estranha, mas é o Gláucio, a Má e eu.

16 de novembro de 2009

semana que começa e me deixa aflito... coisas boas acontecendo comigo
e isso me deixa feliz
sempre
beijos

14 de novembro de 2009

Agora posto pelo meu cel também

Descobri como acessar a net do meu celular. Estou postando dele agora... Agora ninguém me segura. Hehehhehe
ah, novidade! Se der certo estarei atuando muito em breve.
Abraços e doses

12 de novembro de 2009

Acho que algumas coisas enchem o saco simplesmente,como esse caso da aluna da UNIBAN. Vejo no jornal que os alunos da UnB tiraram suas roupas como forma de protesto (e festa). Somos todos politizados na hora de discutir o direito dela mostrar a bunda ou não, mas na hora de discutirmos a saúde, a educação e as reais melhorias possíveis pra esse país a gente se senta e mete a boca.
Bando de hipócritas será que não sacam que a Globo consegue grana até com isso? Daqui a pouco a piada morre e temos que esperar mais alguma coisa acontecer ou assumir que alguém desligou ITAIPÚ como forma de protesto ao direito da aluna.
A UNIBAN também agora oferece segurança para o retorno da menina, que não cito aqui porque esqueci a grafia do nome e do próprio nome dela, isso já é demais. Será que ninguém vê que isso é uma besteira sem fim. Ela não difere em nada de qualquer outro aluno da "faculdade para nazismo" como disse o Rafinha Bastos no CQC de segunda passada, dia 09 de Novembro.
Bem é isso

6 de novembro de 2009

CANÇÃO ( DE GINSBERG)



O peso do mundo
é o amor.
Sob o fardo
da solidão,
sob o fardo
da insatisfação

o peso
o peso que carregamos
é o amor.

Quem poderia negá-lo?
Em sonhos
nos toca
o corpo,
em pensamentos
constrói
um milagre,
na imaginação
aflige-se
até tornar-se
humano -

sai para fora do coração
ardendo de pureza -

pois o fardo da vida
é o amor,

mas nós carregamos o peso
cansados
e assim temos que descansar
nos braços do amor
finalmente
temos que descansar nos braços
do amor.

Nenhum descanso
sem amor,
nenhum sono
sem sonhos
de amor -
quer esteja eu louco ou frio,
obcecado por anjos
ou por máquinas,
o último desejo
é o amor
– não pode ser amargo
não pode ser negado
não pode ser contigo
quando negado:

o peso é demasiado
– deve dar-se
sem nada de volta
assim como o pensamento
é dado
na solidão
em toda a excelência
do seu excesso.

Os corpos quentes
brilham juntos
na escuridão,
a mão se move
para o centro
da carne,
a pele treme
na felicidade
e a alma sobe
feliz até o olho -

sim, sim,
é isso que
eu queria,
eu sempre quis,
eu sempre quis
voltar
ao corpo
em que nasci.

Allen Ginsberg
Bem, sou escritor e tenho algumas palavras entaladas em minha garganta. Não sou muito bom na hora de dizer algumas coisas, trava a língua e o que estala é o sentimento, por isso escrevo tanto. E é porque também a minha mente não para, ela não sossega antes do sono e ,na verdade, é a hora em que ela pega fogo. Cria mundos e mundos habitados por beats santos e loucos e alguns filhos da puta a quem gostaria de ensinar um ou dois truques.
Gosto de algumas coisas que são realmente bem cretinas, como tomar meu café enquanto leio algo e não dou a mínima atenção ao que acontece a minha volta. O mundo ali sou eu e a xícara cheia desse sagrado líquido preto e fumegante. É assim que começo minhas manhãs.
Queria sair caminhando por entre as ruas sem ter esse maldito horário para cumprir e nem ter que aguentar o sábado com vestibular que terei amanhã. Realmente deus não existe.

5 de novembro de 2009

mais Rogério Ribon

Meet Hagar, The Terrible



Hagar (vulgo Jim Duran) é um guerreiro Viking que frequentemente tenta invadir a Inglaterra e outros países.

O melhor amigo de Hagar, ao contrário do imaginário popular que toma os vikings como guerreiros musculosos, é um magrelo ou magricela covarde chamado Eddie Sortudo; contracenam ainda com ele a esposa Helga, o filho Hamlet, a filha Honi, a pata Kvack e seu cachorro Snert.

Embora respeitado profissionalmente (um dos maiores saqueadores e assassinos da Escandinávia), Hagar leva uma vida pessoal frustrada. Está sempre discutindo com a esposa Helga, que não está satisfeita com o padrão de vida que a família leva.

Para vergonha de Hagar, seu filho Hamlet está longe de ser um filho modelo: sem interesse por brigar, xingar e outros passatempos das crianças vikings, Hamlet está sempre lendo, filosofando e pensando sobre como algum dia poderá ser médico ou advogado.

A filha de Hagar, Honi, tem dezesseis anos e ainda não casou, sendo para os padrões da época já uma solteirona. Esta sim tem interesse em combater nas fileiras do pai, mas às vezes mostra um anseio por uma rotina mais comum de dona-de-casa.

O cachorro Snert não é muito subordinado ao dono, mas ainda assim se apresenta um companheiro mais útil e fiel a Hagar que seu melhor amigo, ironicamente chamado Eddie Sortudo, um viking franzino que usa um funil como chapéu. Sorte e raciocínio é o que mais falta a Eddie Sortudo, que está sempre desobedecendo às ordens dadas por Hagar; quando não por insubordinação, simplesmente por não compreendê-las.


A figura de um viking foi engendrada por Browne em 1973, em sua casa no Connecticut. O nome Hagar veio por acaso: certa feita, o próprio Dik acabara de acordar e seu filho mais novo, Chris, exclamou: "Olhe, mamãe! È Hagar, o horrível". As personagens secundárias foram, então, todas rebatizadas, respeitando-se a inicial H dos nomes. Os nomes originais se perderam[1].

As tiras são publicadas em 13 idiomas diferentes, em 58 países num total de mais de mil e seiscentos jornais[2].

Desde a aposentadoria de Dik em 1988 seu filho Chris têm cuidado das tiras pessoalmente, embora já tenha começado a ajudar o pai desde 1974. De 1989 a 1995 Chris escrevia e desenhava; de 1995 em diante os roteiros passaram a ser feitos por outros artistas.[1]

No Brasil, as tiras de Hagar são publicadas pelo jornais Folha de São Paulo, O Globo e Zero Hora.

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Hagar,_o_Horr%C3%ADvel (informações)

entrevista do Rogério Ribon

Entrevista do Rogério Ribon na 97,7 Tupã II FM na noite do dia 01 de novembro, antes da passagem de som para o show na LUNNA. O Rogério Balla entrou ao vivo e bateu esse papo descontraído. Aqui está somente um trecho.

3 de novembro de 2009

Rogério Ribon e Banda GO BACK

O mês de novembro começa agitado e feliz ao som de Rogério Ribon (http://palcomp3.com/rogerioribon/# aqui vcd pode baixar uma músicas). Esse cara me permite acompanhá-lo desde 1998 quando o conheci como frontman da banda "Música Urbana" ainda na longínqua e quente Cuiabá-MT. Depois a banda mudou de formação nome, nascia a "Urbania" .
Depois de nova mudança na formação e no nome surge a "PRONOBIS" e com ela chega o cd que está disponível no link do palco mp3. Ano passado a banda e a parceria entre o Ribon, Marcos Leite e Estevão Moreira chegou ao fim e deixou os fãs tristes e mesmo temerosos com a possibilidade de não termos mais essa referência.
Mas o tempo foi necessário e esses quase seis anos que separa a última apresentação da Pronobis aqui em Tupã e esse fim de semana trouxe ótimas surpresas.

eu e o Ribon na última visita do Pronobis em 2004

Rogério veio preparando um cd solo nesse último ano e nos presenteou com um material de qualidade e de ótima apreciação. Letras com verdade e arranjos que dão idéia das influências desse bom bluseiro. Nas 9 músicas você tem a maturidade desse capixaba estradeiro e se emociona ao ouvir, por exemplo, a música de trabalho "O Tempo Voa" (http://www.youtube.com/view_play_list?p=D9A2CC93D4DCC409&search_query=rog%C3%A9rio+ribon) e em outras como "Velha História" e "Amor Incondional" e na instrumental "Cabelo Cor de Fogo".
Para essa nova fase o músico escolheu dois grandes companheiros na bateria o Bill e na guitarra e violão João La Fúria (www.lafuria.com.br)Os dois deixaram as pessoas que compareceram ao LUNNA MUSICA BAR na noite de domingo, 01 de novembro, com o queixo caido. Uma pegada como há tempos não se ouvia por essas bandas. Um compromisso com a música e com o público que tanto estima esse cantor que foi adotado por essa cidade maluca. La Fúria trata sua guitarra flamenca como um señor destemido. Mariachi de mão cheia ele arrancou comentários a noite toda. Bill na bateria parecia como um escultor que de formão em punho tratava a música como um registro para o eterno, um cuidado e um esmero com o instrumento. Simplesmente de encher os ouvidos com uma música muito bem executada e celebrada.

La Fúria, Ribon & Bill nos estúdios na 97,7 em Tupã

Sempre nesses casos tem uma figura ímpar no sucesso das visitas do Ribon. Eu falo aqui do radialista Rogério Balla da 97,7 Tupã II FM. Um cara com senso crítico e visão apurada, além de um imenso respeito pelo seu público. Uma pessoa carismática e atento ao que rola de melhor. E é o melhor que ele manda pelo dial.

Rogério Balla e GO BACK

O que chamou a atenção também foram os antigos fãs da Pronobis pedindo músicas da banda, que ficarão pra um próximo encontro. Destaco aqui a grata surpresa de ter encontrado a Karen que, mesmo doente, apareceu e curtiu. Essa menina é muito especial não só na minha vida e em minha carreira.

Não deixo de lado a ruiva Natália Nascimento (pra quem eu escrevi e gravei "Ruivas Ocupam Espaço").

Naly linda e ruiva e eu... foto premiada com sorrisão


Por esses e por outros motivos é que há mais de dez anos estamos juntos contruindo revoluções e sonhos.

Rogério Ribon & eu

27 de outubro de 2009

recitando PERSÉFONE




agora a pouco aqui na VI Semana de Letras e eu recitando "Perséfone III" foto tirada por Aleshya Lorrana.





Perséfone III


Caminho entre teu mundo
porque te encontro onde há surpresas.
Seguro tuas mãos com firmeza e carinho
porque quero te manter comigo.
Nós escolhemos e demos, cada um, um passo adiante
para que o além do simples encontro pudesse ocorrer.
Você toca meu peito e mergulha seus dedos entre meus pelos,
E minha língua desenha sua boca,
E minha mão segura seus cabelos, fortemente.
Esse é o momento onde o tempo para,
Somos nós dois fundindo mundos.
Criando universos e divindades.
Somos, nesse instante, mais que dois,
Somos um.
Amanhã continuaremos assim
Seremos os mesmo, teremos ainda um ao outro.
Fique comigo, fique ao meu lado
Segure também minha mão
Queira, como eu quero, ser feliz.
Não ligue para o inverno que provocamos
Aqui e agora flores surgem
Conosco é primavera.
Encante o Tártaro com sua presença e
E espírito imortal.
Eis aqui um post que me deixou muito feliz hehehe, afinal não é sempre que podermos tirar dúvidas. Bebam uma dose comigo.



JOHNNIE WALKER – Escócia. Uísque. 1820.




John Walker se viu sozinho no mundo aos 15 anos, logo após a morte de seu pai. A família tinha uma fazenda, mas Walker não podia cuidar da propriedade, pois lhe diziam que ele era muito jovem. No entanto sua pouca idade não o impediu de vender as terras e usar o dinheiro para abrir uma pequena mercearia. Lá ele vendia de tudo, bem no estilo secos e molhados. Para complementar a renda, John começou a produzir uísque em uma destilaria improvisada. Os clientes gostaram muito da bebida, que acabou ganhando naturalmente o nome de Johnnie Walker, apelido de John. Em 1852 uma enchente destruiu a loja de Walker. Seus filhos Alexander e George aproveitaram o gancho e o convenceram a abandonar a mercearia. Os dois viam no uísque a melhor oportunidade de fazer um negócio realmente lucrativo. Sua estratégia foi clássica: investir no aprimoramento do produto e depois fazer boa propaganda.
Depois de quase dez anos de pesquisa surgiu o Walker Old Highland Whisky, uma combinação de 40 tipos de maltes escoceses, mais leve que as bebidas da época. O líquido envelhecia por 12 anos em barris e era destinado a quem podia pagar por todo esse tempo de investimento.
O sucesso inicial do que seria o correspondente ao atual Black Label estimulou os irmãos Walker a procurar uma clientela mais ampla. Já era o início do século XX quando eles decidiram lançar um uísque mais simples, no entanto sem perder a qualidade. Surgia o Red Label, envelhecido oito anos. Nessa época o filho de Alexandre já liderava a empresa e pôde contribuir significativamente com seu desenvolvimento.
Os Walker tinham uma excelente bebida, mas foi a propaganda que os mostrou ao mundo. A primeira ação foi diferenciar o produto. Já no lançamento do Black Label eles introduziram uma garrafa quadrada, a qual não levava um rótulo reto como os outros uísques, porém um rótulo colado com 24 graus de inclinação.
Mais tarde, contemporâneo ao Red Label, surgiu o símbolo da marca, o desenho do Striding Man. A idéia era fazer um desenho que mostrasse um homem andando impetuosamente. A primeira versão mostra um cavalheiro muito bem vestido, uma forma de associar a marca às pessoas ricas e pragmáticas. Curiosamente só no ano 2000 a empresa inaugurou o famoso slogan Keep Walking, com propagandas que passavam o conceito de perseverança. Antes disso a frase fazia uma simples menção à idade do uísque (Born 1820 – still going strong).

Curiosidades de Sobremesa

1 – A Johnnie Walker foi responsável por popularizar o uísque que bebemos hoje. A bebida original escocesa era muito forte e não costumava agradar o gosto de pessoas de outros lugares.

2 – Os rótulos mais conhecidos da empresa são o Red Label (8 anos), Black Label (12 anos), Green Label (15 anos), Gold Label (entre 15 e 18 anos) Blue Label (não declarado, no entanto certamente mais de 21 anos).

3 – Eu acho as propagandas com o slogan Keep Walking muito motivacionais. A pessoa fica mais forte diante dos problemas, não é verdade? Perdeu o emprego, a mulher, bateu o carro? Keep walking!

4 – As diferença nas cores dos rótulos também faz parte da boa estratégia de marketing da empresa. Essa busca pela diferenciação fez da Johnnie Walker a companhia que mais vende uísque no mundo.


JACK DANIEL’S – Estados Unidos. Uísque. 1866.


Jasper Newton Daniel era filho de um pastor. Seu pai, apesar de religioso, gostava muito de beber uísque. Tinha até uma destilaria particular para fabricar a bebida. É claro, não ficava bem para um pastor um hábito desses. Apesar de todos saberem que Jesus bebia vinho e até tinha feito milagres nesse sentido, o pai de Jack (assim ele era conhecido) preferiu abrir mão do costume. Sendo assim, resolveu parar de beber e deu ao filho a destilaria de presente.
Três anos depois, ao dezesseis, Jack já era mestre em destilar. Usava água pura que brotava numa caverna próxima e grãos selecionados, produzindo uma bebida muito boa, amadurecida em barris de carvalho. Jack era absolutamente neurótico com a qualidade de seus produtos. Criou um processo inovador: passar a bebida por uma camada de carvão, uma forma de melhorar o gosto. É claro, era marketeiro também. Imitou a garrafa quadrada da Johnnie Walker e criou um abrangente sistema de distribuição de sua mercadoria.
Inventou um misterioso ”Old Nº 7″ e colocou no rótulo, uma denominação desconhecida, da qual nunca se explicou, mas que existem diversas teorias (veja nas curiosidades). Aliás, tudo da Jack Daniel’s está envolto em dúvidas, até mesmo se foi ela ou não a primeira destilaria registrada dos EUA.
Com a chegada da Lei Seca Jack tentou de tudo para escapar das restrições, porém teve que mudar de ramo. Nesse período ele passou a bola para um dos seus sobrinhos, o esforçado Lemuel Motlow. O garoto era sagaz e agüentou bem os anos de aperto. Quando voltou a produzir novamente, lembrou-se de continuar a investir na qualidade e no marketing, fazendo a marca chegar tranqüilamente até os dias de hoje.

Curiosidades de Sobremesa

1 – Uma biografia sobre Jack Daniel diz que a destilaria só foi fundada em 1875.

2 – A morte de Jack Daniel teria sido assim. Certo dia ao chegar no escritório bem cedo, ele tentou abrir seu cofre, no entanto não lembrava da combinação. Puto da vida, Jack teria dado um belo chute no cofre e arrebentado o dedão do pé. O machucado virou uma ferida maior e ele teria morrido de infecção generalizada. Segundo o site da Jack Daniel’s, a lição que se tira dessa história é “não vá trabalhar cedo”.

3 – Por que o número sete no rótulo? Explicação 1: foi somente na sétima tentativa que Jack conseguiu chegar ao sabor de uísque que ele queria. Explicação 2: ele tinha sete namoradas. Explicação 3: na verdade era um J de Jack, mas na caligrafia dele parecia um 7. Explicação 4: o número já estaria no barril usado para armazenar a primeira produção. A verdade é que ninguém sabe ao certo, Jack nunca falou. Para mim era jogada de marketing.

4 – O uísque da Jack Daniel’s tem uma classificação própria, chamada Uísque do Tennessee.

5 – A companhia saiu das mãos da família Daniel em 1956.

26 de outubro de 2009

para Luh

o toque de sms do meu celular são três pancadinhas leves, como alguém que bate na porta de seu quarto pela manhã para ver se você já acordou. Hoje eu fui acordado por essas batidinhas. Era um sms da Luh informando que a tia dela havia falecido. Me senti perdido. Sofrido isso porque meu primeiro instinto foi o de aninhá-la em meus braços, protegê-la desse momento, mesmo que isso não seja possível nunca. Me senti assim porque ela é importante para mim e porque eu mesmo estou na iminência de passar pela mesma situação. Ah minha queria a vida tem dessas coisas, sempre nos leva as pessoas que temos em alta consideração. Nos sentimos sós por uns dias, talvez por toda a vida, mesmo não sendo assim realmente.

A última entrevista de Jack Kerouac

29/08/2009 | Por Amanda Górski em tradução
"Nossa bagagem maltratada fora empilhada na calçada novamente; nós tínhamos mais caminhos para percorrer. Mas não importa, a estrada é a vida"




Jean-Louis Lebris de Kerouac nasceu em Lowell, Massachusetts, em 12 de março de 1922; era o mais novo de três filhos de uma família de origem franco-canadense. Devido às dificuldades econômicas por que passava a família, Jack resolveu fazer parte do time de futebol americano do colégio para tentar uma bolsa de estudo na faculdade. Conseguiu entrar na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, para onde mudou-se com a família. Em Nova Iorque conheceu Neal Cassady, Allen Ginsberg e William S. Burroughs.
Em abril de 1951, entorpecido por benzedrina e café, inspirado pelo jazz, escreveu em três semanas a primeira versão do que viria a ser “On the Road”. Kerouac escrevia em prosa espontânea, como ele chamava: uma técnica parecida com a do fluxo de consciência. O manuscrito foi rejeitado por diversos editores. Em 1957, “On the Road” foi finalmente publicado, após inúmeras alterações exigidas. O livro, de inspiração autobiográfica, descreve as viagens de Sal Paradise e Dean Moriarty, cujos protagonistas, aludem a Neal Cassady e ao próprio Kerouac. Os dois viajaram por sete anos percorrendo a rota 66, que cruza os EUA na direção leste-oeste, com descidas frequentes ao México. Saíram de Nova York e cruzaram o país em direção a São Francisco. “On the Road” exemplificou para o mundo aquilo que ficou conhecido como a "geração beat" e fez com que Kerouac se transformasse em um dos mais controversos e famosos escritores de seu tempo – embora em vida tenha tido mais sucesso de público do que de crítica e embora rejeitasse o título de “pai dos beats”.
Seguiu-se a publicação de “The Dharma Bums” (Os Vagabundos Iluminados) – um romance com franca inspiração budista –, “The Subterraneans” (Os Subterrâneos) em 1958, “Maggie Cassidy”, em 1959, e “Tristessa”, em 1960. A partir daí, Kerouac tendeu à direita, politicamente: criticava os hippies e apoiou a guerra do Vietnã. Publicou ainda “Big Sur” e “Doctor Sax”, em 1962, “Visions of Gerard”, em 1963, e “Vanity of Duluoz”, em 1968. “Visions of Cody”, considerado por muitos o melhor e mais radical livro do autor, só foi publicado integralmente em 1972.
Em 21 de outubro de 1969, Jack Kerouac morreu de hemorragia, consequência de uma cirrose, com 47 anos, num hospital em St. Petesburg, na Flórida. O amigo e agente literário Allen Ginsberg reverencia seu talento: “Eu não conheço outro escritor que teve influência tão produtiva quanto Kerouac, que abriu o coração como escritor para contar o máximo dos segredos da sua própria mente”.

A entrevista da "Paris Review"

Os Kerouacs não têm telefone. Ted Berrigan contatou Kerouac alguns meses antes e o convenceu a dar a entrevista. Quando sentiu que a hora do encontro havia chegado, simplesmente apareceu na casa dos Kerouacs. Dois amigos, os poetas Aram Saroyan e Duncan McNaughton, o acompanharam. Kerouac respondeu a seu chamado; Berrigan rapidamente disse a ele seu nome e o propósito de sua visita. Kerouac saldou os poetas, mas antes que pudesse convidá-los a entrar, sua esposa, abraçou-o pelas costas e disse para o grupo sair imediatamente. Jack e eu começamos a falar ao mesmo tempo, dizendo “Paris Review!” “Entrevista!”, enquanto Duncan e Aram começaram a retirar-se na direção do carro. Todos pareciam perdidos, mas eu continuei falando de modo civilizado, aceitável, calmo e num tom de voz amigável, e logo a Sra. Kerouac concordou em nos deixar entrar por dez minutos, na condição de não haver bebidas. Uma vez dentro, quando ficou mais evidente que estávamos em busca de algo sério, a Sra. Kerouac ficou mais amigável, e pudemos começar a entrevista. Parece que as pessoas ainda costumam aparecer na casa dos Kerouacs procurando pelo autor de “On the Road”, e ficam lá por dias, bebendo todo o licor e desviando Jack de suas ocupações sérias. Enquanto a tarde passava, a atmosfera mudava consideravelmente, e a Sra. Kerouac, Stella, se mostrava uma graciosa e encantadora anfitriã. A coisa mais incrível de Jack Kerouac é sua voz mágica, que soa exatamente como suas obras.
Sua voz é capaz das mais assombrosas e desconcertantes mudanças já vistas. Ela dita tudo, inclusive esta entrevista. Após a conversa, Kerouac, que se sentou numa cadeira estilo “Presidente Kennedy” durante a entrevista, se mudou para uma grande poltrona e disse, “Então, garotos, vocês são poetas, não é? Bem, vamos ouvir algumas de suas poesias”. Ficamos por mais de uma hora. Aram e eu lemos algumas de nossas coisas. Finalmente, ele deu a cada um de nós um poema recente com uma dedicatória, e então partimos.

— Ted Berrigan, 1968



TED BERRIGAN — Será que podemos tirar essa mesinha pra colocar isso aqui?

STELLA — Sim.

JACK KEROUAC — Deus, como você é inconveniente, Berrigan.


TED BERRIGAN — Bem, eu não sou um gravador, Jack. Sou apenas um grande falador como você.

KEROUAC — Ok? [Ruídos.] Ok?


TED BERRIGAN — Na verdade eu gostaria de começar... O primeiro livro seu que eu li não foi “On the Road” (Pé na Estrada)... foi “The Town and the City” (Cidade Pequena, Cidade Grande)...

KEROUAC — Nossa!


TED BERRIGAN — Eu achei numa biblioteca. . .

KEROUAC — Puxa! Você leu “Doctor Sax”? “Tristessa”?


TED BERRIGAN — Você tem que acreditar. Tenho uma cópia de “Visions of Cody” que Ron Padgett trouxe para Tulsa, Oklahoma.

KEROUAC — Que se dane o Ron Padgett! Sabe por quê? Ele começou uma pequena revista chamada “White Dove Review” em Kansas City, não era? Tulsa? Oklahoma... Ele escreveu, “comece nossa revista nos mandando um grande poema”. Então eu enviei a ele o poema “The Thrashing Doves”. E então mandei outro e ele rejeitou por que sua revista já tinha começado. Isso é para mostrar como os punks tentam se dar bem batendo nas costas dos outros. Ah, ele não é um poeta! Você sabe quem é um grande poeta? Eu sei quem são os grandes poetas.


TED BERRIGAN — Quem são?

KEROUAC — Vamos ver... William Bissett de Vancouver. Um garoto indiano. Bill Bissett, ou Bissonnette.


SAROYAN — Vamos falar sobre Jack Kerouac.

KEROUAC — Ele não é melhor que Bill Bissett, mas é muito original.


TED BERRIGAN — Por que não começamos com os editores. Como você...

KEROUAC — OK. Todos os meus editores, desde o Malcolm Cowley, tinham a instrução de deixar minha prosa assim como eu havia escrito. Na época de Malcolm Cowley, com “On the Road” e “The Dharma Bums” (Os Vagabundos Iluminados), eu não tinha poder de estabelecer meu estilo para melhor ou para pior. Quando Malcolm Cowley fez revisões intermináveis e inseriu milhares de vírgulas desnecessárias, como, “Cheyenne, Wyoming” (por que não só dizer “Cheyenne Wyoming” e deixar como está), eu gastei quinhentos dólares fazendo a restituição completa do manuscrito de “The Dharma Bums”... E então você me pergunta como eu trabalho com um editor... Bom, hoje em dia, eu sou apenas grato a ele por sua assistência na revisão do manuscrito e por ter descoberto erros lógicos, como datas, nomes de lugares. Ao não revisar o que já escreveu, você dá ao leitor os trabalhos verdadeiros de sua mente durante o ato de escrever: você confessa seus pensamentos sobre os acontecimentos de sua própria maneira imutável... Eu passei toda a minha juventude escrevendo vagarosamente com revisões e especulações intermináveis, deletando, e então percebi que estava escrevendo uma frase por dia, e essa frase não tinha sentimento. Maldição! Sentimento é o que eu gosto na arte, e não artifícios na camuflagem de sentimentos.


TED BERRIGAN — O que o motivou a usar um estilo "espontâneo" em “On the Road” (Pé na Estrada)?

KEROUAC — Tive a ideia de usar o estilo espontâneo em “On the Road” ao ver como meu velho amigo Neal Cassady escrevia suas cartas: sempre na primeira pessoa, rápidas, loucas, confessionais, completamente sérias, minuciosas, com os nomes reais no caso dele (sendo cartas). Também me lembrei do aviso de Goethe — em uma profecia Goethe disse que a literatura ocidental seria confessional por natureza. Dostoiévski também percebeu isso, e poderia ter seguido isso, se tivesse vivido o bastante para realizar a obra-prima que planejou: “O Grande Pecador”. Cassady também começou seus escritos juvenis com tentativas de fazer algo lento, sofrido, cheio da porcaria da técnica, mas ficou cheio, como eu, vendo que não botava as coisas para fora do modo visceral como elas brotavam. Mas seu estilo me deu um toque...é uma mentira cruel daqueles vagabundos da costa oeste dizer que eu tirei dele a ideia para fazer “On the Road”. Todas as cartas que ele me escreveu falavam do tempo em que era mais jovem, antes que eu o conhecesse, uma criança com o pai etc., e das experiências seguin¬tes da adolescência. A carta tem a fama injusta de possuir treze mil palavras. Não, o texto de treze mil palavras foi “The First Third”, que ele conservou em seu poder. A carta, quer dizer, a maior carta, tinha quarenta mil palavras, veja bem, um pequeno romance completo. Foi a maior obra escrita que já vi, melhor que qualquer um faria nos Estados Unidos — ou pelo menos dava para Melville, Twain, Dreiser, Wolfe e sei lá quem mais tremerem na sepultura. Allen Ginsberg pediu esta carta enorme emprestada. Depois que leu, passou para um sujeito chamado Gerd Stern, que morava em um barco-casa em Sausalito, Califórnia, em 1955, e esse cara perdeu a carta, deve ter deixado cair dentro d'água. Neal e eu a chamávamos de Joan Anderson Letter, por conveniência. Contava tudo sobre um fim de semana de Natal em salões de bilhar, quartos de hotel e prisões de Denver. Estava cheia de casos engraçados e trágicos também, tinha até o desenho de uma janela, com as medidas, para ajudar o leitor a entender, e muito mais. Veja só: esta carta teria sido publicada com o nome de Neal, se fosse possível encontrá-la. Mas, como você sabe, era uma carta para mim, propriedade minha, e Allen não poderia ter sido tão descuidado com ela, nem o cara do barco. Se nós pudéssemos descobrir esta carta de quarenta mil palavras, faríamos justiça a Neal. Além disso, gravamos várias conversas rápidas por volta de 1952, e as ouvimos várias vezes, nós dois pegamos o segredo do código para contar uma história, e percebemos que era o único jeito de registrar a velocidade, a tensão e as bobagens deslumbradas da época. É o bastante?


TED BERRIGAN — O que mudou no estilo, desde “On the Road”?

KEROUAC — Que estilo? Oh, o estilo de “On the Road”. Bem, como eu disse, Cowley mexeu no texto original, sem que eu pudesse reclamar. Depois disso, todos os meus livros foram publicados do modo como eu os escrevi, como já falei, e o estilo tem variado desde a escrita rápida altamente experimental de “Railroad Earth” até o estilo místico voltado para dentro de “Tristessa”, da loucura confessional à la “Memórias do Subterrâneo” de Dostoiévski em “The Subterraneans” (Os Subterrâneos) e a perfeição dos três reunidos em “Big Sur”, que conta uma história simples no estilo fluente da prosa literária, até “Satori em Paris”, que é, na verdade, o primeiro livro que escrevi com bebida ao lado (conhaque e bourbon) ...Sem comentar sobre “Book of Dreams” (O Livro dos Sonhos), no estilo de uma pessoa que mal acor¬dou, escrevendo à lápis na beira da cama, sim, à lápis, que trabalho! Olhos cansados, a mente louca confundida e mistificada pelo sono, de¬talhes que explodem e você não entende o significado, até que acorda, toma café, olha para os escritos, e vê a lógica dos sonhos na própria linguagem dos sonhos, entende? E finalmente decidi em minha cansada meia idade, desacelerar, e fiz “Vanity of Duluoz” com um estilo mais moderado, para que, tendo sido tão esotérico todos esses anos, alguns leitores mais velhos voltassem e vissem o que dez anos fizeram à minha vida e pensamento... o que é, no final das contas, a única coisa que tenho a oferecer: a verdadeira história do que eu vi, e como eu vi.


TED BERRIGAN — Você ditou algumas seções de “Visions of Cody”. Você já havia usado este método?

KEROUAC — Eu não ditei partes de “Visions of Cody”. Eu transcrevi um trecho de uma conversa gravada com Neal Cassady, ou Cody, sobre suas aventuras juvenis em Los Angeles. Eu não havia usado este método até então; não fica muito bom, na verdade, com Neal e comigo mesmo, quando escrevemos todos os ‘ah’, ‘oh’, e ‘uhum’, e com o fato de que a fita continua rodando e não podemos ficar gastando eletricidade... Então novamente, eu não sei, acho que devo recorrer a isso só às vezes; estou ficando cansado e cego. Essa questão me desnorteia. De qualquer modo, todos fazem isso, mas eu ainda estou rabiscando. McLuhan diz que estamos nos tornando mais orais, então acho que todos aprenderemos a falar com as máquinas de modo cada vez melhor.


TED BERRIGAN — Qual é o estado de “Yeatsian semi-trance” que provê uma atmosfera ideal para a escrita espontânea?

KEROUAC — Bom, é quando você consegue entrar em transe com sua boca tagarelando... Escrever é no mínimo uma meditação silenciosa mesmo que você esteja a mil por hora! Lembra daquela cena em “La Dolce Vita” na qual um velho padre está irado por causa de um bando de maníacos que haviam ido até a árvore onde as três crianças tinham visto a Virgem Maria? Ele diz: “Visões não estão disponíveis nessa tolice frenética, nesse empurra-empurra; visões são apenas obtidas no silêncio e na meditação”.


TED BERRIGAN — Você disse que haiku (haikai) não é escrito espontaneamente, mas trabalhado várias vezes e revisado. Isso se aplica a toda a sua poesia? Por que o método para escrever poesia se diferencia do método para escrever prosa?

KEROUAC — Não, primeiramente, escrever em haiku fica melhor quando se revisa e trabalha várias vezes. Eu sei, eu tentei. Deve ser completamente econômico, sem floreios e linguagem rítmica, deve ser como uma simples foto com três linhas. Pelo menos foi assim que os mestres mais velhos fizeram, gastando meses em três linhas, e dizendo:

No barco abandonado,
O granizo
Bate violentamente.

Isso é Shiki. Mas para o meu verso regular em inglês, eu fiz como uma prosa corrida, e para obter isso, usei um caderno do tamanho do manuscrito original de “Vanity of Duluoz”. O rolo é feito de um papel fino de centenas de metros, para a forma e comprimento do poema, assim como um músico de jazz tem que colocar sua letra numa determinada quantidade de barras, dentro de um refrão, que se repete ao longo do texto, mas neste caso o refrão não para quando a folha termina. E finalmente, na poesia você pode ser completamente livre para dizer o que quiser, você não precisa contar uma história, pode usar trocadilhos secretos.


TED BERRIGAN — Como você escreve haikai?

KEROUAC — Haikai? Você quer ouvir haikai? Veja, você tem que comprimir em três linhas uma história enorme. Primeiro você começa com uma situação haikai — então você vê uma folha, como eu tinha dito a ela (Stella) outra noite, caindo nas costas de um pardal durante uma forte tempestade de inverno em Outubro. Uma grande folha cai nas costas de um pequeno pardal. Como você pode comprimir isso em três linhas? Agora, em japonês você tem que comprimir em 17 sílabas. Não precisamos fazer isso em inglês, pois não temos o mesmo sistema silábico que o Japonês. Então você diz: “Pequeno pardal” — você não tem que dizer “pequeno” todo mundo sabe que um pardal é pequeno, então você diz:

Pardal
Com grande folha em suas costas —
tempestade

Não está bom, não funciona, esqueça.

Um pequeno pardal
Quando repentinamente uma folha toca suas costas
Do vento.

Hah, assim que se faz. Não, está um pouco longo. Viu? Já está um pouco longo, Berrigan, entende o que quero dizer?


TED BERRIGAN — Parece haver uma palavra extra. Que tal tirar o “quando”? Ficaria:

Um pardal
Uma folha de outono repentinamente toca suas costas —
Do vento!

Hey, isso está bom. Acho que “quando” era a palavra extra. Você pegou a ideia aqui, “Um pardal, uma folha de outono de repente”— não temos que dizer “de repente” não é?

Um pardal
Uma folha de outono toca suas costas —
Do vento!

[Kerouac escreve a versão final em um caderno de espiral]
oi bom dia
você me deixa em silêncio... quer que eu cale?
ou que diga mais devagar que lá fora o sol me castiga
e aqui dentro a escuridão me aceita
e abarca a solidão com braços de amante.
desculpe
eu
ir chegando assim e poetando nessa manhã

23 de outubro de 2009

Perséfone III



Caminho entre teu mundo
porque te encontro onde há surpresas.
Seguro tuas mãos com firmeza e carinho
porque quero te manter comigo.
Nós escolhemos e demos, cada um, um passo adiante
para que o além do simples encontro pudesse ocorrer.
Você toca meu peito e mergulha seus dedos entre meus pelos,
E minha língua desenha sua boca,
E minha mão segura seus cabelos, fortemente.
Esse é o momento onde o tempo para,
Somos nós dois fundindo mundos.
Criando universos e divindades.
Somos, nesse instante, mais que dois,
Somos um.
Amanhã continuaremos assim
Seremos os mesmo, teremos ainda um ao outro.
Fique comigo, fique ao meu lado
Segure também minha mão
Queira, como eu quero, ser feliz.
Não ligue para o inverno que provocamos
Aqui e agora flores surgem
Conosco é primavera.
Encante o Tártaro com sua presença e
E espírito imortal.

uma dica de som

Chet Baker é como um beijo dado sob a luz da lua
é um doce bailar entre estrelas e carícias
é como ser colhido em abraços infindáveis
e sentir bater em si o coração do outro
essa cadência ritmada ao sabor do vento e da súvida
e ouvir uma música assim, quando se é oferecida a você,
deve ser sentida em cada partícula do corpo como um arrepio

22 de outubro de 2009

Há 40 anos morria Jack Kerouac, ícone da geração beat e da contracultura

da Livraria da Folha

Stanley Twardowicz/AP

O escritor em 1967: grande precursor da revolução cultural que marcou o século 20

Existem artistas que parecem ser a representação viva das angústias, ideias e sonhos de sua era. E em poucos casos isso é tão verdadeiro quanto com Jack Kerouac, o escritor que definiu a geração beat --o fenômeno cultural que foi o embrião do movimento hippie--, e trouxe as primeiras amostras do que seria a contracultura. O autor faleceu aos 47 anos, em 21 de outubro de 1969, na Flórida, devido a uma hemorragia interna causada por cirrose, resultado do abuso de bebidas alcoólicas durante boa parte de sua vida.

As obras de Kerouac foram fortemente influenciadas pelo jazz e mais adiante pelo budismo. Elas inovaram pela franqueza com a qual lidavam com personagens marginais, desmistificando o sonho norte-americano. O escritor escancarou para um meio literário, ainda careta, um universo de mendigos, artistas, vagabundos, prostitutas, drogados, hippies, alcoólatras e andarilhos. Em sua imensa maioria, seus livros são fortemente autobiográficos e abriram caminho para outros autores polêmicos, como Hunter S. Thompson e Charles Bukowski, além de músicos como Bob Dylan e Jim Morrison.

Kerouac também se tornou conhecido por seu método de redigir, que permitia um fluxo contínuo de ideias em suas jornadas escrevendo às vezes mais de oito horas ininterruptas por dia. O autor chegava ao extremo de usar uma grande série papel colado com fita para não ter de trocar de folha da máquina de escrever, mantendo o fluxo de pensamento.

Surpreendentemente, o autor era tímido, contemplativo e conservador, fortemente influenciado pelo catolicismo dos pais no final da vida. Mais uma prova do caráter contraditório de Kerouac, que fugia de qualquer definição simplista e se dividia entre o conservadorismo e a psicodelia da década de 1960.

A Livraria da Folha selecionou alguns dos principais livros deste que foi um dos escritores que mais profundamente investigou suas angústias pessoais. Um dos grandes marcos da revolução cultural do século 20.

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"On the Road: O Manuscrito Original"

Divulgação

A obra que lançou o autor à fama na versão original e sem cortes

Grande clássico de Kerouac que o lançou à fama, "On the Road: O Manuscrito Original" é o relato autobiográfico das peregrinações do escritor pelo interior dos Estados Unidos na década de 1950. Kerouac matinha diversas anotações em suas viagens, mas escreveu o livro em apenas três semanas de trabalho frenético em 1951, datilografando a obra inteira em um único parágrafo, com entrelinha simples, em folhas de papel vegetal mais tarde coladas umas às outras, formando um rolo de quase 37 metros de comprimento. Após seis anos e diversas revisões, o livro foi lançado e se tornou um dos mais celebrados e provocativos documentos da história literária contemporânea.

Nesta edição, é apresentada aos leitores brasileiros a versão original, sem revisões, mais crua e sexualmente explícita e com os nomes reais de Kerouac e seus colegas de viagem. "On the Road: O Manuscrito Original" também traz ensaios críticos de estudiosos da obra do autor abordando o universo do livro, a biografia do escritor e a trajetória até a publicação.

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"Geração Beat"

Divulgação

Diálogos entre amigos que revelam o tom de desilusão de uma era

Esta peça escrita por Kerouac em 1957, ano do lançamento de "On the Road", traz um grupo de amigos e amigas --entre operários e desocupados--, que partilham uma garrafa de vinho e tecem diálogos que deixam transparecer o cotidiano das pessoas que vivem e morrem em uma busca vã pelo sonho norte-americano, à margem da cultura e da sociedade do seu tempo.

As falas de "Geração Beat" possuem um ritmo característico que mostra a influência do jazz. Entre uma discussão existencialista e uma corrida de cavalos, uma iluminação mística e uma bebedeira, surge na peça um microcosmo da contracultura.

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"Vagabundos Iluminados"

Divulgação

A aproximação do autor com o budismo e com um otimismo atípico

Após o sucesso explosivo e inesperado de "On the Road", Kerouac se aproximou do budismo e o resultado disso foi "Vagabundos Iluminados" ("Dharma Bums"). O livro conta a história do aspirante a escritor Ray Smith, alter ego de Kerouac, em um jornada em busca de verdade e iluminação ao lado de um jovem zen-budista adepto do montanhismo que vive com um mínimo de dinheiro, alheio à sociedade de consumo norte-americana.

Em meio a festas, bebedeiras, garotas, jam sessions, saraus poéticos, orgias zen-budistas e viagens, "Vagabundos Iluminados" traz o estilo turbinado, superadjetivado e livre de Kerouac e exala doses nunca vistas de humor, sabedoria e contagiante gosto pela vida. O livro mostra a ambiguidade dos ideais de Kerouac, examinando como atividades como escalar, andar de bicicleta e por trilhas teve espaço na sua vida urbana repleta de clubes de jazz, saraus de poesia e festas movidas a drogas e álcool. O autor apresenta aqui uma geração beat mais otimista, tranquila, iluminada.

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"Big Sur"

Divulgação

A decadência e a incapacidade do autor de lidar com o status de mito

Muito longe do otimismo de "Vagabundos Iluminados", "Big Sur" mostra a deterioração física e psicológica do autor, incapaz de lidar com seu sucesso e completamente entregue à bebida. Lançada em 1962, a obra foi criada pelo escritor quando ele se retirou três vezes para uma cabana isolada na região de Big Sur, na costa da Califórnia, para se dedicar à escrita. E esta última visita culmina na loucura e paranoia tanto do autor quanto da personagem.

Como outros trabalhos de Kerouac, o livro também é profundamente autobiográfico, mas diferente de diversas obras anteriores, que retratavam viagens e buscas por experiências e conhecimento. "Big Sur" apresenta a estagnação e decadência de Jack Duluoz, alter ego de Kerouac, que se mostra incapaz de se integrar em relacionamentos, com o sucesso literário, com o mito beat criado em torno de si e com a vida suburbana. A publicação revela o que talvez seja a principal característica do escritor: a sua brutal honestidade em escancarar seus medos e suas deficiências e de mostrar como o homem nunca vive à altura do mito.

"On the Road: O Manuscrito Original"
Autor: Jack Kerouac
Editora: L&PM Editores
Páginas: 360
Quanto: R$ 59,00
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

"Geração Beat"
Autor: Jack Kerouac
Editora: L&PM Editores
Páginas: 128
Quanto: R$ 8,00
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

"Vagabundos Iluminados"
Autor: Jack Kerouac
Editora: L&PM Editores
Páginas: 256
Quanto: R$ 17,00
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

"Big Sur"
Autor: Jack Kerouac
Editora: L&PM Editores
Páginas: 192
Quanto: R$ 15,00
Onde comprar: Pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

20 de outubro de 2009

para Amabile

Vc ainda não sabe que não sei ficar de canto
olhando tudo, vendo o tempo passar
fico triste quando me sinto assim
e meu dia por mais ensolarado que estava
pela surpresa do encontro
torna-se cinza e
tudo me desanima.
Tomo sorvete de chocolate por que
fico triste.
fico mais calado e não sorrio
caminho como se meus pés tocassem brasas
como se meu mau humor me tornasse perigoso
como se fosse contagioso.
Mesmo com vc me tranco em porões infestados de escuridão
e silêncio.
fico frio como os pólos
mas queria tua mão pra esquentar
queria teus cabelos pra me perfumar a eternidade
queria tua gargalhada pra violentar meu silêncio
ter tua atenção pra encaminhar meus poemas.
Ter teu abraço pra descansar meu corpo.
ter teu riso como meu espelho...
mas hj tudo foi cinza, mesmo depois do sol brilhar

novidades em HOUSE



Sasha Alexander, atriz que viveu por dois anos a agente Caitlin ‘Kate’ Todd em NCIS, estará de volta à telinha na sexta temporada de House. Ela interpretará a nova e bem apessoada vizinha dos melhores amigos House (Hugh Laurie) e Wilson (Robert Sean Leonard), que estão morando juntos. Os dois se sentirão atraídos pela moça, porém, não será motivo para que a amizade entre os doutores seja estremecida.

De acordo com o blog de Michael Ausiello, da Entertainment Weekly, até o momento, Sasha assinou contrato para participar de apenas um episódio.

No Brasil, a nova temporada da série médica estreia na próxima quinta-feira (22), às 22h, pelo Universal Channel

19 de outubro de 2009

Primeira foto do ensaio de Fernanda Young para a 'Playboy' cai na rede



Após muita polêmica, a edição de novembro da revista "Playboy", que tem Fernanda Young na capa, deve chegar às bancas em breve.
Neste fim de semana, a primeira foto do ensaio da apresentadora e escritora, que foi clicada pelo aclamado fotógrafo Bob Wolfenson, caiu na rede. Na imagem, ela aparece vestindo apenas um corpete e exibindo suas muitas tatuagens.
Neste sábado, 17, Edson Aran, editor da publicação, comentou a foto de Fernanda em seu Twitter."Quanto eu disse que a Fernanda Young estava a maior gostosa, houve quem (mulher, claro) duvidasse", escreveu.
O anúncio de Young como nova estrela da "Playboy" realmente deu o que falar. Após a escritora criticar os últimos ensaios da revista, postando no Twitter as dez razões que a fizeram aceitar o convite para posar nua - entre eles, "Salvar o erotismo das mãos da breguice" -, e falar mal das fotos de Priscila, capa de agosto, o ex-BBB Ralf não deixou por menos e respondeu a ela.
“Antes tivessem mais BBBs. Afinal, sensualidade ‘papo cabeça’ não rola. Cada um na sua”, disse o paulista em defesa das colegas.



(eu adoro F.Y - acho-a uma mulher extremamente interesssante, justamente porque é inteligente. Linda tb né

16 de outubro de 2009

Perséfone II

Na primeira vez que nos beijamos você me disse que era para que eu não tivesse esperanças, me deu uma sensação triste aquele dia porque pensei que realmente eu nunca teria um colo que me aquecesse em noites frias como essa em que busquei seu beijo em outra boca e o seu calor em outro corpo. Minhas mãos tocaram outras pernas que não as suas, provoquei arrepios em outra nuca.meu coração não batia, era mecânico, não era carinho. Com você tudo tem verdade, cor e desejo puro. Não te encontrei nela, eu te encontrei em mim.
15/10/2009

15 de outubro de 2009

Guardar segredo é bem mais do que não dizer nada a ninguém. É como conviver com os fantasmas que deveriam atormentar uma outra pessoa. O segredo é como uma piscina vazia que onde você dá o seu melhor mergulho, é tentar sair de um labirinto caminhando com os olhos fechados.
Por pior que seja todos nós temos segredos, esses pequenos demônios da insônia e desconforto. Fique sabendo que nem todo assunto pode ser dividido.

14 de outubro de 2009

HOMENAGEM AOS NOTÍVAGOS BURLESCOS

com honra presto esse homenagem a Quadrilha de Teatro Notívagos Burlescos e também para minha amiga Luh Vizotto



Perséfone



Hoje nós derretemos o sol.
Fomos além do universo,
fomos nós mesmos,
livres de máscaras.
Confiando nas mãos dadas
ao atravessar os portais.
você me trouxe de volta ao reino de delírio e prazer.
Como Hades que retorna ao Tártaro
acompanhando por Perséfone.
Fomo além da fome de nós,
mas podemos ir além.
Ontem durante a aula de inglês foi dada a música Bridge Over Troubled Water do Paul Simon. Eu conhecia na versão gravada pelo Elvis Presley. Tenho alguns amigos que precisam de um carinho... então aqui vai a letra e a tradução.


Bridge Over Troubled Water
Simon & Garfunkel
Composição: Paul Simon

When you're weary
Feeling small
When tears are in your eyes
I will dry them all

I'm on your side
When times get rough
And friends just can't be found
Like a bridge over troubled water
I will lay me down
Like a bridge over troubled water
I will lay me down

When you're down and out
When you're on the street
When evening falls so hard
I will comfort you

I'll take your part
When darkness comes
And pain is all around
Like a bridge over troubled water
I will lay me down
Like a bridge over troubled water
I will lay me down

Sail on Silver Girl,
Sail on by
Your time has come to shine
All your dreams are on their way

See how they shine
If you need a friend
I'm sailing right behind
Like a bridge over troubled water
I will ease your mind
Like a bridge over troubled water
I will ease your mind

Ponte Sobre Águas Turbulentas

Quando você tiver cansada
Se sentindo pequena
Quando houver lágrimas nos teus olhos
Eu irei exugar todas elas

Eu estou do teu lado
Quando o tempo se tornar rude
E os amigos não puderem ser encontrados
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu irei me colocar
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu irei me colocar

Quando você estiver pra baixo
Quando você estiver na rua
Quando o anoitecer vier tão forte
Eu irei confortar você

Eu ficarei ao teu lado
Quando a escuridão chegar
E o sofrimento estiver ao redor
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu irei me colocar
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu irei me colocar

Navegue, Garota prateada
Navegue
Sua vez chegou, para brilhar
Todos teus sonhos estão a caminho

Veja como eles brilham
Se você precisar de um amigo
Eu estarei navegando ao teu lado
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu irei confortar tua mente
Como uma ponte sobre águas turbulentas
Eu irei confortar tua mente

13 de outubro de 2009

não gosto de 12 de outubro

conselhos aos jovens atores

" Tentei todas as vias e todos os meios. Paguei meu tributo a todas as formas de encenação: realista, histórica, simbolista, ideologia. Estudei as correntes e os princípios mais diversos: realismo, naturalismo, futurismo (...)E cheguei à convicção de que nenhum desses meios cria, para o ator, a base exigida por sua arte. o único soberano é o ator de talento "

Constantin Stanislavski (1863- 1938)


" A arte de nossa arte está em não se deixar descobrir pelo público."
Sarah Bernardt (1844-1923)


" É com crueldade que se coagulam as coisas que se formam os planos. o bem está sempre na face externa, mas a face interna é um mal. Mal que será reduzido com o tempo, mas no instante supremo em que tudo que esxistiu estiver prestes a retornar ao caos."
Antonin Artaud

de volta ao HADES

Estive relendo os arquivos do blog. Nossa como tem coisa aqui, rs. É claro que tem muita coisa aqui que não interessa a ninguém e tem outras que são bomba. Me deu saudade do tempo em que ele se chamava "Domínios de Hades" porque era um momento bom demais, bem criativo e produtivo. O primeiro endereço era ainda no weblogger, mas não sei porque cargas d´água eles começaram a sacanear os blogueiros. Mudei-me pro blogspot e estou feliz aqui.
Relembrando esse lance de mitologia eu tracei uma linha comparativa e afirmo que vivo uma história parecida com a que eu vivia naquela época. É, Hades tem uma nova Perséfone? Será? O louco disso tudo é que a mitologia tinha mesmo esse encargo na vida das pessoas, explicar a elas através de "fábulas" algumas coisas para as quais ainda não tinham o conhecimento necessário. Como o surgimento da primavera que, não por acaso, tem tudo a ver com a lenda de Perséfone & Hades.
Eu reabri os portões do Tártaro e me entrego ao prazer de ser eu mesmo novamente.
no fim nem a Santa era tão santa e nem o Demônio era tão mau...

9 de outubro de 2009

11 linhas para você

Me oferece amizade como se fosse pouco,
não há nada mais forte.
Outra conexão além não é possível.
Amizade é a melhor proteção que existe,
não é só o mapa do tesouro,
mas ela própria é o valoroso.
Não há nada antes ou depois que surja.
Não há nada que possa existir sem ela.
Como confiar em alguém?
como caminhar em grupo sem a proteção de um abraço amigo?
Não há vida sem amor que a tudo abarca.

8 de outubro de 2009

Nasa minimiza ameaça de asteroide que está a caminho da Terra

da Associated Press, em Los Angeles

A Terra pode suspirar aliviada agora: a agência espacial norte-americana Nasa minimizou as possibilidades de um asteroide de 269,74 metros colidir com o planeta em 2036.
Os cientistas inicialmente acreditavam que havia uma em 45 mil chances de que o corpo celeste Apophis (cujo significado, em grego, é "destruidor") atingisse o planeta em 13 de abril de 2036. A ameaça, entretanto, foi reduzida para uma em 250 mil chances depois que os pesquisadores refizeram os cálculos da trajetória do asteroide.



"Não havia por que se preocupar antes. Agora, ainda menos", disse Steve Chesley, astrônomo do laboratório da Nasa.
Chesley e seus colegas refinaram a órbita do asteroide depois que um astrônomo no Havaí analisou imagens inéditas, que deram aos cientistas uma ideia melhor da posição do Apophis.
A Terra levou um susto em 2004, quando medições iniciais apontaram que o então descoberto Apophis trazia chances de colisão com o planeta em 2029. Outras observações, contudo, descartaram qualquer possibilidade de impacto.
Os cientistas estão monitorando o Apophis, que está previsto para sobrevoar a superfície terrestre a 29 mil quilômetros em 2029.

6 de outubro de 2009

OUÇAM MOXINE




Após ganhar reconhecimento como instrumentista, a santista - hoje - paulistana, Mônica Agena, lidera agora seu projeto Moxine onde, além de continuar tocando guitarra, aparece compondo, assume os vocais e solta a sua voz!

Em dezembro de 2008, quem acompanhava os lançamentos de clips na MTV, pôde conhecer o Moxine que, graças a uma estratégia não convencional para um artista independente, estrevava com o clip do single "I wanna talk about you" no programa MTV Lab Now, com exibições diárias.

Acompanhada por Caju na bateria e Hagape Cakau no baixo, Mônica divulga seu primeiro EP, "Electric Kiss", uma compilação de rock dançante e divertido + canções com belas melodias, disponibilizado para download gratuito no site www.moxine.com.br e também distribuido nos shows em formato SMD.

Electric Kiss já anuncia um próximo álbum com características peculiares, ao terminar de ouvir o EP, fica a curiosidade sobre o show, uma garota tocando energéticas guitarras distorcidas em contraponto com sua voz doce, vale a pena conferir!

Por Adriana Ezabella


http://www.myspace.com/moxine

CONTATO

moxinerock@gmail.com