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31 de julho de 2010

Morre o cenógrafo Cyro Del Nero


O cenógrafo Cyro del Nero (Foto: Divulgação)

Morreu na madrugada deste sábado (31),aos 78 anos, o cenógrafo brasileiro Cyro del Nero. Paulistano do bairro do Brás, ele criou cenas para diversas peças de teatro e óperas, além de ter um importante papel na TV brasileira. Segundo sua assessoria de imprensa, a causa da morte foi insuficiência coronariana e ele deixa esposa e sete filhos.

O velório de del Nero está sendo realizado na tarde deste sábado (31) na capela do Cemitério Primaveras, em Guarulhos. Seu corpo será cremado às 17h, no crematório do mesmo local, projetado por ele em 2004, com jardins de inverno que considerava "atemporais".

Del Nero foi considerado o melhor cenógrafo nacional da 5ª Bienal de Artes Plásticas de São Paulo e também era professor da Universidade de São Paulo. Além de passar pela TV Record, Tupi e Excelsior, foi diretor de arte da TV Globo e responsável por diversas aberturas de novelas, além de criar as aberturas e o cenário dos números musicais do “Fantástico” na década de 1970. Eles são considerados os primeiros videoclipes produzidos no país.

Dentre os seus trabalhos, merecem destaque as aberturas da novela "Gabriela" (1975) e do infantil "Vila Sésamo". Também fez os logotipos do primeiro "Roberto Carlos Especial", de 1974, do folhetim "O espantalho" (exibido na Record, em 1977) e da TV Bandeirantes. O desenho atual é uma variação do modelo criado por ele no começo dos anos 1980.

Dentre os números musicais que produziu, "Gita", de Raul Seixas, é marcante. Criado em 1974, ele serviu de modelo para todos os outros feitos pelo "Fantástico". Pela inovação de "Gita", o cenógrafo disputa com Nilton Travesso o título de "primeiro videoclipe brasileiro".

Em 1975, Travesso dirigiu para o programa dominical o clipe de "América do Sul", de Ney Matogrosso. Ele defende que esse foi o primeiro videoclipe nacional por não ter sido realizado em estúdio e por utilizar o recurso da dublagem.

http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2010/07/cenografo-brasileiro-cyro-del-nero-morre-aos-78-anos.html

Fica o convite!!!

30 de julho de 2010

7 ANOS SEM SAM PHILLIPS

Hoje completa 7 anos da morte do fundador da Run Records. Reproduzo abaixo uma matéria publicada no dia.

(Elvis, Scoty Moore, JD Summers à frente Sam Phillips)



Morre Sam Phillips, pai do rock and roll

(http://whiplash.net/materias/news_945/015322-elvispresley.html)

Sam Phillips, pioneiro do rock and roll e descobridor de artistas como Elvis Presley e Johnny Cash morreu na noite dessa quarta-feira (30), aos 80 anos, em um hospital de Memphis, segundo informou uma porta-voz desse centro.

Nascido no Alabama, Phillips morreu no hospital St. Francis de Memphis, por causa de problemas respiratórios, segundo fontes ligadas ao músico.

Desde seu pequeno estúdio discográfico Sun Records em Memphis, Phillips contribuiu para lançar à fama o jovem Elvis Presley, que se tornaria o "rei do rock",

Nos anos 50, Phillips lançou as carreiras artísticas de outras grandes figuras do rock, como Johnny Cash, Jerry Lee Lewis, Roy Orbison e Carl Perkins.

Foi em 1953 que Phillips descobriu o talento de Elvis Presley, que apareceu no estúdio para gravar duas canções para dar para sua mãe em seu aniversário.

Um ano depois, Phillips produzia o primeiro de nove discos de Presley: That's All Right, Mama.

Em 1956, Phillips passou por US$ 35 mil o contrato com Presley para a empresa discográfica RCA.

Phillips foi introduzido no Salão da Fama do Rock and Roll em 1986, nove anos depois da morte, em 1977, de Elvis Presley, que tinha então 42 anos.
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Agora reproduzo uma conversa entre Sal e Ike Tuner

Sam Phillips, Ike Turner e as origens do rock

(http://atemporalizando.blogspot.com/2009/10/sam-phillips-ike-turner-e-as-origens-do.html)

(Ike Tuner e Sam Phipplips)

Dizer que a música não está atrelada à fatos sociais históricos é um tremendo equívoco. Antes do rock ser rock, ele era blues há muito tempo. Um dos que mais contribuíram para essa transição foi o produtor musical Sam Phillips. Ele teve uma importante integração com a música negra antes de fundar a lendária Sun Records, em 1952, gravadora que revelou o talento de Elvis Presley - podado por Phillips, é claro.

Antes de se tornar uma das maiores enciclopédias musicais, Phillips trabalhou em velórios e captou o sentimento das pessoas, percebeu a importância de saber como se aproximar delas. Por volta do ano 1950, conheceu B.B. King e gravou algumas demos. Mas foi em 1951 que ele percebeu como sua carreira de produtor musical tinha um futuro esplêndido: conheceu o músico Ike Turner e Jackie Brenston, e gravou um dos maiores hits soul do ano, "Rocket 88".

Para captar toda essa musicalidade e atingir o status de gênio, Phillips conviveu com os negros numa época endêmica de discriminação racial. Escutava sua música, palpitava, percebia a energia 'black'... Foi exatamente isso que ele trouxe para o rock'n roll de Elvis Presley: a transferência da fisiologia musical dos negros, aquele swing, para os brancos.

A seguir, reproduzo um diálogo entre Sam Phillips e o músico Ike Turner, retirados de "The Blues", uma série de documentários que narra um pouco da história do movimento musical e traz depoimentos, shows, conversas na estrada com personagens que realmente marcaram o gênero. O diálogo foi extraído do terceiro filme dessa série, "The Road To Memphis".

Este diálogo mostra como o blues deu origem ao rock através da música negra. Quem melhor captou essa essência foi Sam Phillips. Mas, para conseguir fazer com que um branco cantasse como negro, ele produziu e conviveu com muitos grupos negros, músicos de primeira como o próprio B.B., Howlin' Wolf e Jackie Brenston. Ele expandiu essa essência negra produzindo som para músicos da estirpe de Johnny Cash, Jerry Lee Lewis, Roy Orbinson...

Segue o diálogo:

Ike Turner: Se lembra de como nos conhecemos? Quando nos encontramos?

Sam Phillips: Refresque minha memória, não estou muito seguro de lembrar.

I.T.: Vi o B.B.(King), que só conhecia por seu nome, Riley. Não sabia quem era B.B. nem quem tinha o contratado. Ele tocava no Chambers, Mississipi, tinha escutado minha banda e disse: "por que você não grava?" Eu disse que não sabia como e ele falou que tinha um cara em Memphis chamado Sam Phillips. "Farei com que chamem ele e vocês irão conversar". Na segunda pela manhã ele me chamou...

I.T.: Naquela época, chamávamos nossos discos de 'race records'.

S.P.: Certo.

I.T.: Nas rádios brancas não ficavam. Então você teve a ideia de pegar uns moços brancos para que cantassem música negra e isso foi o passo inicial para o rock'n roll.

S.P.: Acredito que o que mais criticavam é que os negros não eram iguais aos brancos. Eu conheci a todos e não vi nenhum racista - nenhum! - e essa gente não entendia o que eu fazia com uma banda de negros.

I.T.: hahahahahahaha (ri Ike, excitado de alegria).

S.P.: É o que aconteceu. Eu trabalhei com os maiores mas o resto me dizia: "Bem, ontem não deve ter tido nenhuma sessão de gravação. Se não foi assim, então põe desodorante". Era algo cruel, realmente cruel, mas vou te dizer uma coisa: se tivesse respondido, eu teria me posto na altura deles. Apenas segui fazendo minhas coisas. Estava acostumado a desafiar a mim mesmo e teria que fazer algo realmente bom e que, ao mesmo tempo, possivelmente tenha um efeito duradouro sobre aquilo que as pessoas pensam uma das outras. Isto é fato.

I.T.: Já disse numa entrevista a seu respeito que nunca tinha sentido em você, quando o vi pela primeira vez, jamais me senti pré-julgado. Você não me fez sentir negro ou angustiado; ou me fez sentir obrigado a sentar lá ou entrar pela porta dos fundos. Quando fui no Peabody, fiquei no carro por três horas. Nunca me senti assim nessa casa (Memphis, onde ficava o antigo estúdio de Sam Phillips, a Chess Records), nem uma vez. Quem disse o contrário está mentindo. Aqui eu nunca me senti assim. Posso afirmar com convicção: aqui não existe isso.

S.P.: Nada teria sido possível se tomasse essa atitude. Suponho que tenho um dom para trabalhar noite e dia e para permanecer tanto tempo neste negócio (da música) para demonstrar que era absolutamente necessário que alguns brancos começassem a fazer coisas não para soar como caricaturas, ou alguma cópia, mas lhe trazendo algum 'feeeling'; e eu sabia que alguns brancos do sul como Elvis Presley - não havia negros mais pobres do que ele.

I.T.: Tudo isso é o estilo negro.

S.P.: Claro. A maioria do country do sul...

I.T.: Não, não. Você acabou de dizer que não copiavam o estilo negro. Não vejo outra coisa, inclusive agora.

S.P.: Quando digo copiar, me refiro a tentar imitar. Eles usaram o 'feeling' porque sofreram as mesmas coisas, não no mesmo nível que os negros, mas não copiaram nada. O que eles fizeram foi tomá-lo emprestado.

I.T.: hahahaha! Você é quem diz!

S.P.: Espera um momento. Não é exatamente isso. Não é uma comemoração aceitar por completo o que vocês faziam.

I.T.: Sim, mas os negros não podiam pôr seus discos nas rádios brancas. Você podia. Você colocou.

Agora, me diga: por que o rock atualmente se transformou num movimento praticamente branco, se ele veio de uma essência negra?

28 de julho de 2010

o vinho, a estudante e os 20 anos...


Se me olha
como quem espera um movimento
te puxo pra mais perto
e te encosto em meu peito
te deixo bem perto
num abraço
entre o acanhado
e o desejado.
Se me olha desse jeito
como quem espera um sorriso
um beijo
um verso
um arrepio
um segredo.
eu me entrego
mesmo distante
espero
que teus lábios sejam
pouso pro meu riso
.......................................

madrugada de 28 de julho de 2010

25 de julho de 2010

Sherlock Holmes - A vida, as peculiaridades e façanhas do grande detetive

Muitas pessoas me perguntam sobre o tipo de livros que eu leio. O que procuro para poder relaxar nas minhas madrugadas. Um tipo de leitura que sempre me atraiu foi o do detetive criado por Sir Arthur Conan Doyle, claro que eu faço de SHERLOCK HOLMES. Leio as histórias, conto ou romances, desde criança e ainda tenho aqui. Me desfiz de muitas edições sherlockianas e aos poucos irei comprando aos poucos. Um outro dado de influência do personagem sobre mim é o hábito de fumar cachimbos. Sim assumo que o interesse surgiu por conta desses livros. Reproduzo aqui um artigo que encontrei nesse link (http://mundotentacular.blogspot.com/2010/01/sherlock-holmes-vida-as-peculiaridades.html)



Extraído do site Sherlock Holmes Brasil (ver créditos)


O Fenômeno Sherlock Holmes





Sherlock Holmes, criado pelo escocês Sir Arthur Conan Doyle, apareceu pela primeira vez na história "Um Estudo em Vermelho", editada pela revista Beeton's Christmas Annual no Natal de 1887 e, desde então, tem fascinado muita gente, sendo o personagem da literatura mundial que recebeu o maior número de adaptações, estudos e especulações. Doyle acabou por criar um personagem que apaixonou em pouco tempo o mundo inteiro. Leitores juvenis, adultos e velhos de todos os idiomas adquiriram o vício de Holmes, transformando esta figura de ficção numa espécie de psicotrópico, que vem funcionando para as multidões há mais de cem anos.
São milhares as pessoas que, durante anos e anos, acreditaram embevecidamente que Sherlock Holmes existia em carne e osso e morava numa rua de Londres (Baker Street), assim como também de carne e osso seria o Doutor Watson, associado de Holmes, cronista de grande parte dos casos nos quais o Detetive Mestre atuou. O caso é único na história: a criatura Holmes engoliu o criador Doyle. O imaginário Sherlock Holmes é a ficção mais famosa em todos os continentes, superando, certamente, os outros dois de maior renome universal: Robinson Crusoé e Dom Quixote.
O total fascínio de Sherlock Holmes sobre os leitores ainda não obteve de nenhum psicólogo uma interpretação satisfatória. Acredita o poeta contemporâneo Wystan Auden, que o encanto fabuloso de Holmes sobre as imaginações se deva ao fato de que o detetive viveu (ou vive) em estado de graça: é, antes de tudo, um gênio e, em segundo lugar, um gênio dotado de curiosidade científica.
Sherlock Holmes é o que se costuma chamar hoje de uma inteligência eletrônica. Seu cérebro funciona como um mecanismo de alta sofisticação que houvesse sido programado para decifrar crimes. Fora do campo criminal, a capacidade mental de Sherlock é comum e, em muitos aspectos, deficiente, sem penetração. Fora de sua especialidade, o nosso herói é, como na figuração convencional dos gênios, um homem desamparado.
Por outro lado, quando não se ocupa de um caso, Sherlock Holmes cai em estados depressivos que ele só consegue aliviar com a injeção de estupefacientes. Essa incurável tendência à depressão psíquica deve ser também mais um atrativo moderno, e ao mesmo tempo romântico, da personalidade do detetive de Regent's Park. A alma de Beethoven ou de Byron, a par do que produziram estes dois, em música e poesia, deflagrou a imaginação de todo um século. Fenômeno muito parecido ocorreu e ocorre com a alma de Sherlock Holmes no século vinte.
Os fatos são contundentes. O povo tomou conta de Holmes. Chegou a crer na sua existência. Nenhum personagem de ficção tem no mundo mais vasta bibliografia, com toda uma gama de estudos, dos mais ingênuos aos mais eruditos. Ninguém, fictício ou real, foi alvo de tantas representações teatrais, cinematográficas, em histórias em quadrinhos, em palavras cruzadas, em seriados de televisão etc. Ninguém multiplicou um gênero (conto e romance policial) em proporções de tiragens tão astronômicas.
Basta lembrar-se que, sem Sherlock Holmes, é incerto imaginar a penetração fora do comum de Agatha Christie; sem esquecer que nos Estados Unidos, onde a literatura policial se transformou em imensa indústria de consumo, o ponto de partida está nas aventuras de Sherlock Holmes, e não em algumas narrativas de Edgar Alan Poe. Este não inflamou o povão americano; o outro, sim. Os sherlockianos existiram desde a primeira hora; e continuam surgindo no fluir das gerações. Holmes não tem propriamente leitores, tem devotos espalhados por todos os países, sem limites precisos de classe social e de cultura.
Por todos esses motivos, e por outros que poderiam entrar nessa lista, Sherlock Holmes é, repetimos, a ficção mais famosa de todo o mundo. Elementar, meu caro Watson!

Características do Detetive


~Ao longo de toda a história das adaptações e representações de Sherlock Holmes, as características físicas originais descritas no Cânone sofreram diversas modificações.
De todo modo, conforme descrito por Watson em Um Estudo em Vermelho, "a sua própria pessoa e aparência eram tais que chamavam atenção do observador mais casual. Tinha muito mais de um metro e oitenta de altura, e era tão excessivamente magro que parecia muito mais alto. Seus olhos eram agudos e penetrantes (...), e o nariz fino de águia dava a todo seu semblante um ar de vivacidade e decisão. O queixo tinha o formato proeminente e quadrado, que marca o homem de determinação. Suas mãos estavam invariavelmente manchadas de tinta e materiais químicos, no entanto, era dotado de extraordinária leveza no toque."
Apesar de não se exercitar por vontade própria, estava sempre em forma, era um ótimo corredor e dotado de uma força pela qual, segundo Watson, poucos poderiam dar-lhe crédito. Era "excepcionalmente forte nos dedos" ("A Coroa de Berilos") e tinha um "aperto de aço" ("Seu Último Adeus"). Além disso, era muito hábil no boxe, esgrima e baritsu, um sistema japonês de defesa pessoal.
Mestre do disfarce, podia passar-se despercebido até pelos seus mais próximos. "Ele está seguindo alguém. Ontem, era um operário procurando emprego; hoje, uma velha senhora" ("A Pedra Mazarino"). E "não era uma mera mudança de roupa - sua expressão, suas maneiras, até sua própria alma parecia variar com cada nova porção que ele assumia. O teatro perdeu um grande ator, assim como a ciência perdeu um perspicaz estudioso quando ele se tornou um especialista em crimes" ("Um Escândalo na Boêmia").
Em decorrência de seus esforços empregados num caso, Holmes mantinha hábitos inconstantes e deveras incomuns. Podia trabalhar vivamente num problema por vários dias, sem qualquer descanso e pouca alimentação. Entretanto, na ausência de casos, que eram uma ocupação para sua mente inquieta, queixava-se da monotonia exaustiva, recusando-se a levantar da cama por dias seguidos. Na tentativa de amenizar suas ocasionais crises depressivas, recorria ao uso de estupefacientes, hábito posteriormente abandonado devido à forte insistência de seu amigo e associado, Dr. Watson.
No caso "O Pé do Diabo", Watson lamenta que o estado de saúde não é alvo de grande preocupação de seu amigo. Sua constituição de ferro sofreu um colapso devido a uma prostração nervosa, em 1887, e dezesseis anos mais tarde, Holmes foi obrigado a retirar-se em benefício de um merecido descanso.

A paixão pela química


Dentre os mais variados campos e assuntos estudados por Holmes, nenhum fascinou-o mais do que a química. Usava seus conhecimentos na área tanto para auxiliar na elucidação de casos, como por puro hobby, misturando compostos e fazendo experiências. Como escrito por Watson, em "O Signo dos Quatro": "[Ele] mal respondia às minhas perguntas, ocupando-se toda a noite com uma abstrusa análise química que exigia o aquecimento de retortas e a destilação de vapores, cujo cheiro quase me enxotou para a rua. Altas horas da noite, eu ainda ouvia o tinir dos seus tubos de ensaio, indicando-me que ele continuava empenhado no seu experimento mal cheiroso".

A irregularidade nas refeições


Quando trabalhando num caso, Holmes freqüentemente dispensava qualquer alimento, acreditando: "as faculdades tornam-se refinadas quando você as priva de alimento. Ora, certamente, meu caro Watson, como um médico, você deve admitir que o que a digestão ganha em fornecimento de sangue é perda tamanha para o cérebro. E eu sou um cérebro, Watson, o resto de mim é um mero apêndice. Assim, é o cérebro que devo considerar" ("A Pedra Mazarino"). Entretanto, Sherlock Holmes possuía um refinado paladar culinário, e quando o tempo lhe permitia, apreciava um bom café da manhã.

O ouvido para a música


O detetive apreciava músicas de todos os tipos, incluindo ópera, concertos e até mesmo motetes. A apreciação de Holmes pela música é clara em vários episódios. O mais notório era seu gosto pelo violino e o cuidado com que mantinha o instrumento, diferentemente dos demais objetos que jaziam espalhados por seus aposentos, no 221B Baker Street.

Sua habilidade com o violino era tal que, no caso "A Pedra Mazarino", ouvintes não discerniam sua música da tocada num gravador. A pedido de Watson, ele tocaria algum dos lieder de Mendelssohn, bem como criaria peças extemporâneas.

A descrença nas mulheres


Ao longo de todo o Cânone, o leitor pode comprovar o descrédito e o desgosto de Holmes pelas mulheres e pelo casamento. Abaixo, seguem alguns exemplos:
"Nunca se pode confiar demasiado nas mulheres... nem nas melhores delas."
(O Signo dos Quatro)
"Eu não sou um fanático admirador da espécie feminina."
(O Vale do Terror)
"O Coração e a mente de uma mulher são enigmas insolúveis para o homem."
(O Cliente Ilustre)
Essa atitude tem sido alvo de muitas especulações e análises por parte de diversos estudiosos em todo o mundo. Uma das possíveis explicações foi apresentada por Nicholas Meyer, no seu "The Seven Per-Cent Solution", que mostra um suposto trauma psicológico adquirido por Holmes em sua juventude.
Ainda assim, o detetive foi forçado a admitir um sustentável respeito e estima por Irene Adler, a mulher. "Para Sherlock Holmes, ela é sempre a mulher. Raras vezes o ouvi mencioná-la de outra maneira. Para seus olhos, ela eclipsava e se sobrepunha às demais mulheres. Não que ele estivesse apaixonado por Irene Adler. Todas as emoções, e particularmente essa, aborreciam sua mente fria, precisa, mas admiravelmente equilibrada" ("Um Escândalo na Boêmia").

Resumo Histórico




Infelizmente, pouco sabemos com certeza sobre detalhes da vida do Detetive Mestre antes da profissão de detetive consultor. Algumas das poucas informações que temos a esse respeito são, em sua maioria, suposições baseadas em fragmentos e pistas espalhados por todo o Cânone, concluídos por estudiosos da Obra de Conan Doyle. Estudiosos esses que vasculham incansavelmente cada canto do Cânone, procurando dados, fatos e revelações sobre a secreta e nebulosa vida de Sherlock Holmes.
Sherlock Holmes, de acordo com o próprio detetive, era descendente de fidalgos rurais "que aparentemente levaram a mesma vida peculiar à sua classe". Além disso, sua avó era irmã do artista francês Vernet. Segundo Matthew Bunson, em seu "Encyclopedia Sherlockiana", duas interpretações podem ser feitas dessas declarações: a frase "aparentemente levaram" aponta a possibilidade do jovem Holmes ter crescido num lugar distante de seus pais, talvez numa escola pública ou até mesmo na América; a outra hipótese, Holmes ter passado de fato sua juventude com os pais, no campo, possivelmente recebendo apropriada educação de um tutor particular (Moriarty?). Nesse ponto, Holmes provavelmente vinha cultivando um crescente desgosto pelo campo, onde os crimes que detectava passavam impunes. Daí, anos mais tarde, uma mudança para a metrópole.
Holmes nasceu por volta do ano de 1854, possivelmente no dia 6 de Janeiro, na província londrina de Surrey. Essa data é estimada e defendida, entre outros, pelo falecido sherlockiano William S. Baring-Gould.
Já na Universidade, Holmes recebeu os conselhos do pai de Victor Trevor, seu único amigo durante os dois anos passados na faculdade - "todos os detetives similares pareceriam crianças em suas mãos. Esse é seu objetivo, senhor, e você pode levar em conta a palavra de um homem que já viu muito desse mundo". Foi, então, convencido de suas habilidades e oportunidades, que Holmes percebeu que podia transformar o que antes sempre fora um hobby em uma profissão. Partiu, assim, para Londres a fim de se estabelecer como o primeiro Detetive Consultor do mundo, entre os anos de 1877 e 1878.
Fora aqueles casos presumivelmente solucionados quando ele ainda estava na Universidade, e portanto durante sua juventude, o primeiro caso no qual seus serviços estiveram empenhados fora o incidente do Glória Scott. Esse, resolvido antes de sua partida para Londres. Uma vez em Londres, Holmes estabeleceu-se à Montague Street e iniciou sua longa carreira de detecção.
Embora obtivesse sucesso na maioria dos casos, Holmes não era perfeito e admitiu, no caso "As Cinco Sementes de Laranja", "Fui derrotado quatro vezes - três por homens, e uma vez por uma mulher".
Caso a caso, ele crescia em importância, tanto entre os criminosos quanto entre os policiais da Scotland Yard. Em 1881, já estava auxiliando pessoalmente a Scotland Yard quando solicitado. Um fato que demonstra seu crescente sucesso ficou claro pelo seu desejo posterior de encontrar novas acomodações; embora não estivesse financeiramente independente, visto que buscava um companheiro para a divisão dos quartos.
Em Janeiro de 1881, Sherlock Holmes e o Dr. John Watson se conhecem, e passam a dividir o apartamento 221B de Baker Street. Pouco depois, Watson pessoalmente descobre as habilidades analíticas do seu companheiro, passando a registrar as inesquecíveis façanhas do detetive: "Seus méritos deviam ser publicamente reconhecidos. Você deveria publicar um relato do caso. Se não o fizer, eu o farei por você."
Os treze anos seguintes levaram Holmes da total obscuridade para uma posição de renome como o detetive do mundo europeu. Ainda mais importante, ele conduziu diversas investigações a favor de monarcas europeus, incluindo o rei da Boêmia, o rei da Escandinávia e a família real da Holanda.
Em 1891, no caso "O Problema Final", Holmes diz a Watson, "Suas memórias, Watson, se arrastarão para um fim no dia em que coroar minha carreira com a captura ou extinção do criminoso mais perigoso e capaz da Europa." No caso, ocorre o inevitável confronto entre Sherlock Holmes e seu maior antagonista, o Professor James Moriarty, resultando numa trágica queda de ambos das Cataratas Reichenbach, na Suíça. Durante três anos, Holmes e Moriarty são dados como mortos; até que, em 1894, Sherlock Holmes reaparece para o mundo, esclarecendo que a queda fora fatal apenas para Moriarty.
O período em que Holmes ficara ausente (1891-1894) é conhecido como O Grande Hiato, e é objeto de muita especulação entre sherlockianos estudiosos de todo o mundo, abrindo espaço para um grande número de teorias e conjeturas. Segundo o próprio Holmes, durante esse período ele esteve no Tibet, Meca, Khartoum e Montpelier, onde passou alguns meses estudando derivados de coltar.
De volta a Baker Street, Sherlock Holmes trabalhou por mais nove anos na investigação de casos. Certamente, um dos que merecem maior destaque é "Os Planos do Bruce-Partington", cujo sucesso lhe concedeu uma audiência particular com a Rainha Vitória. Outro caso válido de menção é "A Escola do Priorado", que tornou-se memorável pelo fato de Holmes ter aceito um cheque de enorme quantia do duque de Holdernesse (o que, de certa forma, contrariava o velho e conhecido comportamento austero de Holmes). Sua atitude surpreendera Watson de tal modo que o doutor ainda comentava o fato no começo do caso seguinte, "Pedro Negro".
Com o tempo passando, o detetive aproximando-se dos cinqüenta e os abusos com a saúde, nos anos anteriores, pesando cada vez mais sobre seus ombros, o descanso era uma proposta cada vez mais tentadora. No caso "A Segunda Mancha", Watson surpreende os leitores com a notícia de que Holmes aposentara-se definitivamente de Londres, e estava dedicando-se aos estudos e à criação de abelhas nas colinas de Sussex. Era o início da merecida aposentadoria do Grande Detetive, e término de uma carreira brilhante na arte da dedução. No prefácio de "Seu Último Adeus", Watson despede o detetive de seu público: "Os amigos do Sr. Sherlock Holmes ficarão felizes em saber que ele está vivo e bem, embora um pouco atormentado por ocasionais ataques de reumatismo. Por muitos anos, vem vivendo numa pequena fazenda sobre as colinas, a cinco milhas de Eastbourne, onde seu tempo é dividido entre a filosofia e a agricultura. Durante esse período de descanso, ele tem recusado as mais tentadoras ofertas para aceitar diversos casos, tendo decidido que sua aposentadoria é permanente."

Tamanha era a crise na Inglaterra, nos anos que precederam a Primeira Guerra Mundial, que Holmes acabou cedendo aos pedidos do primeiro-ministro, e voltou-se para atender a mais um caso. Com a tarefa de penetrar no esquema de espionagem do mestre da inteligência alemã, Von Bork, Holmes personificou Altamont, um irlandês inimigo do Império Britânico. Lentamente, arruinou toda a rede de espionagem alemã. A operação foi um sucesso e o detetive pôde, finalmente, retornar ao descanso no campo.
Em nenhum lugar do Cânone, a morte de Sherlock Holmes é mencionada. Mas isso é certamente apropriado quando analisamos as criações imortais.

Créditos: Esse artigo foi extraído do site Sherlock Holmes Brasil (http://www.sherlockbrasil.com/)

18 de julho de 2010

PARABÉNS VALDECIR RAVAZI


16/07/2010 - 08:51:20
Mapa Cultural tem finalista tupãense na abertura da exposição


Está em São Paulo hoje, representando a Estância Turística de Tupã na fase estadual do Mapa Cultural, o tupãense Valdecir Ravazi, pela terceira vez finalista na modalidade.

A fase final do Mapa Cultural acontece hoje, com abertura da exposição no espaço Funarte em São Paulo.

Concorrendo na categoria "Fotografia", Valdecir fez uma coletânea de fotos cujo objetivo é mostrar o que as pessoas jogam ou até mesmo perdem pelas ruas das cidades, e que acabam ficando encravadas no asfalto.

Da primeira vez que participou, o tupãense conquistou o terceiro lugar na modalidade "Fotografia", na segunda vez ficou entre os finalistas na modalidade "Conto" e agora pela terceira vez representará o município novamente na modalidade "Fotografia".

"É uma honra termos participando de uma final estadual do Mapa Cultural um tupãense. Que isso seja exemplo para os demais artistas, para que nas próximas oportunidades também participem mostrando sua arte", disse a secretária de Cultura e Turismo, Aracelis Góes Morales.

O "Mapa Cultural Paulista" é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura, através de parceria com a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, com o objetivo de identificar, valorizar e promover o intercâmbio da produção cultural no Estado de São Paulo, ao mesmo tempo em que estimula a participação de seus municípios em atividades culturais.

Tendo início no ano passado, o mapeamento foi feito em quatro fases. As categorias abrangidas foram: artes visuais (artes plásticas, fotografia e vídeo), música (canto coral e música instrumental), literatura (conto, poesia e crônica), dança (clássico, contemporâneo e outros) e teatro (adulto, para criança e rua).

E ATÉ AGORA NADA

30/10/2009 - 07:33:55

Conselho de Cultura

Luis Carlos Sanches reforça necessidade de empossar membros do Conselho de Cultura
Lei 3.826, de 10 de novembro de 1999, criou o Conselho e o Fundo Municipal de Cultura, mas até hoje conselheiros não foram definidos



Vereador atuante na área da cultura, Luis Carlos Sanches (PTB) está fazendo trabalho junto ao prefeito Waldemir, secretária de Cultura, Aracelis Góes Morales e o secretário de Governo, Adriano Rigoldi, sobre a necessidade de efetivar o funcionamento do Conselho Municipal da Cultura, criado pela Lei 3.826, de 10 de novembro de 1999. Passados dez anos, os membros do conselho ainda não foram empossados.

A criação do Conselho foi uma conquista do vereador Luis Carlos durante seu primeiro mandato na Câmara Municipal, através da indicação 105/99, porém, ele não foi implantado, tampouco empossado os conselheiros.

Em reunião com os secretários Adriano Rigoldi e Aracelis Góes, vereador Luis Carlos mostrou a necessidade de efetivar o funcionamento do Conselho Municipal de Cultura até para auxiliar os trabalhos da Secretaria de Cultura.

Durante o encontro, o vereador esclareceu ainda que para o município acompanhar o desenvolvimento cultural verificado em outras cidades, são necessários planos de incentivo à cultura, de elaboração de metas e de funcionamento permanente de um órgão que atue junto ao Executivo para análise e estudos desse assunto específico, função que é exercida pelo Conselho.

“Não podemos permitir que a cidade de Tupã fique aquém de seu potencial cultural em razão de inexistência ou falta de aplicação de leis que rejam o assunto”, disse. Luis Carlos lembrou ainda que a lei 3.826 criou também o Fundo Municipal de Cultura, cuja função é dar operatividade às decisões do Conselho.

O vereador disse que a reunião foi bastante proveitosa e acredita que muito em breve a secretária Aracelis Góes empossará os conselheiros. Em contato com o secretário de Governo, Luis Carlos solicitou que os nomes fossem anunciados durante a realização da Conferência de Cultura, que ocorre nesta sexta (30).






Andréia Simões
Assessoria da Câmara Municipal

FONTE: http://www.unisite.com.br/Politica/24598/Conselho-de-Cultura.xhtml

17 de julho de 2010

Canto para Lizi














em cada passo teu, ficou um abraço
um pouco do carinho dos olhos
e das mãos que receberam
as mãos desse amigo
em cada riso teu um anjo
em cada instante um campo
uma mulher que se apresenta frágil e enorme
de lábios perfeitos e caminhos incertos
uma inicial E como tem meu nome real
de batismo
e com amor seguindo em fria noite
distante da tua alegria
do som de sua voz
e do amanhã que nasce em teus seios.
Fica um pouco mais
deixa teu perfume nesse adeus,
amigos que partem
são amores que choram distantes.
Mas jamais serão amores mortos,
Esquecidos em cartas que o tempo amarelou.
Não companheira das batalhas,
O tempo é aliado de tua infância prolongada
Nesse desejo de colo que merece reparo.
Nesses passos que te deixam mulher fatal
Diante de tolos poetas
Que, hoje, caminham solitários
Pelos corredores da faculdade

16 de julho de 2010

Morre Gilberto Fernandes, o Papai Papudo do SBT


Papai Papudo & Bozo

Morreu na manhã de hoje Gilberto Fernandes, o Gibe, que ficou famoso na década de 1980, quando interpretava o Papai Papudo, no programa do Bozo, exibido no SBT. Gibe tinha 75 anos e estava internado desde o dia 1º de julho no Instituto do Coração (Incor) do Hospital das Clínicas (HC), em São Paulo, onde passou por uma cirurgia cardíaca. Segundo a assessoria do Incor, ele estava com um estreitamento em uma válvula do coração. A operação foi realizada no último dia 7, mas Gibe não resistiu e morreu de falência múltipla dos órgãos.
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Gibe trabalhou no SBT nas décadas de 80 e 90, como Papai Papudo no programa "Bozo". O famoso bordão do palhaço, "5 e 60", foi criado por Gibe. Ele também foi redator e ator do quadro "Câmera Escondida" do programa "Topa Tudo por Dinheiro" até 2002. Recentemente, trabalhava como redator do programa "Turma do Didi", na TV Globo.

Em nota, o SBT anunciou que os funcionários e diretores da rede lamentam a morte do ator. O velório ocorre nesta sexta-feira, em São Paulo, no Cemitério do Araçá. O corpo de Gibe será sepultado em Registro, interior do estado.

15 de julho de 2010

NASI LANÇA NOVO DVD



Nasi & Banda no Comitê Club nesta sexta, dia 16/07 às 0h00
Show de Lançamento do DVD "Nasi Vivo Na Cena" com participações especiais
R. Augusta, 609 São Paulo, SP
Informações: (11) 3237-3068
www.comiteclub.com.br
Nasi lança o seu primeiro trabalho depois da saída do IRA!.
"Nasi Vivo Na Cena" tem músicas inéditas, sucessos do IRA, Blues, Versões de Raul Seixas, Cazuza, João Bosco e várias novidades.
O DVD conta com participações de Marcelo Nova, Vanessa Krongold, Manito, Apollo 9, Dinho Nascimento, entre outros.
A gravação fica por conta de Roy Cicala, engenheiro de som americano que gravou 7 discos de John Lennon.
A banda que acompanha o cantor é Nivaldo Campopiano (guitarra), André Youssef (teclados), Johnny Boy (baixo) e Evaristo Pádua (bateria).

14 de julho de 2010

canto pra lua.

nua a lua me deixa
desperto
excitado
uivando do chão que piso
e posso pouco
louco lobo que quer
o que não pode
e a lua
olha, com olhos de amante
e boca de mulher
dizendo segredos em madrgadas distantes
a lua está em mim
em meu corpo.
meus pelos
minha barba que roça sua superfície nua
a lua me encanta
e eu o que causo na lua?
fria lua!

13 de julho de 2010

porque eu penso em você com carinho e vontade.


LUA BONITA

Composição: Zé do Norte / Zé Martins

Lua bonita,
Se tu não fosses casada
Eu preparava uma escada
Pra ir no céu te buscar
Se tu colasse teu frio com meu calor
Eu pedia ao nosso senhor
Pra contigo me casar
Lua bonita
Me faz aborrecimento
Ver São Jorge no jumento
Pisando no teu clarão
Pra que cassaste com um homem tão sisudo
Que come dorme faz tudo, dentro do seu coração?
Lua Bonita, Meu São Jorge é teu senhor,
E é por isso que ele "véve" pisando teu esplendor
Lua Bonita se tu ouvisses meus conselhos
Vai ouvir pois sou alheio,
Quem te fala é meu amor
Deixa São Jorge no seu jubaio amuntado
E vem cá para o meu lado
Pra gente viver sem dor.

12 de julho de 2010

amanhã hein

Programa Talk:

No dia mundial do Rock.....TOCA RAAAAAUUUUULLLLLLLLL
Você sabe por que o dia 13/07 é o Dia Mundial do Rock????? Se não sabe, vai descobrir no próximo Talk Show!!!!
Amanhã (13/07), a partir das 21 Hs no site www.justtv.com.br , o Talk Show apresenta o Especial Rock Brasuca, com as presenças de Sylvio Passos (Raul Rock Club) e Paulo Mano, um dos maiores covers de Raul Seixas.
Muito papo sobre Raul Seixas, rock'n roll no Brasil e no mundo!!! E som ao vivo com Paulo Mano no violão e voz, e Sylvio Passos na gaita!!!!!
Para assistir e enviar suas dúvidas e comentários AO VIVO basta acessar www.justtv.com.br na próxima terça-feira, às 21 Hs.

Apresentação: Fernando Sanini / Celia Coev
Produção e Direção: Celia Coev
Co-Produção: Adriano Tardoque e Rose de Paulo

Saiba mais sobre o Talk Show em:
Wordpress - onde você encontrará comentários sobre os bastidores do programa e as promoções que estão rolando - http://programatalkshow.wordpress.com/
Site Oficial - EM BREVE, NOVO SITE NO AR!!!! AGUARDEM!!!
Página no YouTube - http://www.youtube.com/talkshownatv
Twitter - http://twitter.com/talkshownatv
Até amanhã!!!!

10 de julho de 2010

Oswaldo Mendes também fez por merecer....


(Fábio Dias, Oswaldo Mendes e eu)
Ontem fui ao lançamento do "Bendito Maldito" como já vinha alardeando há tempos. Oswaldo Mendes é um mestre e comprovou isso na simplicidade do trato e essa atitude é de quem sabe qual é seu papel na vida. Logo quando cheguei fomos apresentados por Enedina e ele me fez um convite sábio e salvador, "vamos fumar"? Pudemos assim ter uma convesa boa e animada que a todo instante era interrompida pelos "chegantes". Ficou a sensação que se tem quando estamos diante de um ótimo contador de histórias, fica a sensação de que o conhece desde sempre. O que dizer? O bom é que todos puderam ouvir boas histórias e comprar um bom livro. Indico porque li. Reunir velhos amigos, no mínimo inimigos íntimos, para uma noite daquelas, taqueopariu, tem de ter mais e eu sei que teremos. A própria ciração do Projeto Bela Ágora vem de encontro a isso. O que eu sei é que a BelasArtes ficou lotada de novo e isso é um sinal positivo da sede que a cidade tem de CULTURA e não só dos eventos capitaneados pela nau desbussolada de Aracelis e seus peraltas que, aliás, não tiveram nem a sensibilidade de comparecer, de enviar um bilhete, (se bem que não fez falta, mas fez feio). É o que eu digo, o que dá colocar borboleta pra caçar corcodilo. Tem que ter garra e respeito pelo o que faz e, sobretudo, com quem faz. Esse ar de que manda na cultura é errado. Vocês estão na secretaria de cultura por uma conveniência política e uma questão de escolha errada. Mas nós não, estamos aqui no palco há 20 anos e estaremos a vida toda. Não estou aqui pra esse abacaxi, vim porque a cachaça é boa.
Fica a dica do livro: "Bendito Maldito" - Biografia de Plínio Marcos escrita magistralmente e com sensibilidade por Oswaldo Mendes.

7 de julho de 2010

Morre no Rio o produtor e jornalista Ezequiel Neves, o 'descobridor' de Cazuza


RIO - Morreu no Rio, esta quarta-feira, o produtor musical e jornalista Ezequiel Neves, aos 74 anos. Ele estava internado desde janeiro na Clínica São Vicente, na Gávea. Incansável festeiro, sempre a mil por hora, Zeca, como era chamado pelos mais próximos, conviveu nos últimos cinco anos com um tumor benigno no cérebro, enfisema e cirrose.
"Descobridor" de Cazuza e produtor do Barão Vermelho, Zeca morreu exatamente na data de aniversário de 20 anos da morte de seu pupilo. Juntos eles escreveram clássicos como "Codinome beija-flor" e "Exagerado". Cazuza faleceu em decorrência da Aids, 7 de julho de 1990.
Com seu humor ferino, Ezequiel Neves - chamado no anos 70 de Zeca Jagger - fez "novo jornalismo" muito antes de o gênero ser reconhecido. E em quase duas décadas de atuação no setor, passando pela grande imprensa (revistas "Playboy" e "Pop" na Editora Abril, "Jornal da Tarde", de São Paulo) e pela alternativa (a edição pirata da "Rolling Stone", as revistas "Som Três" e "Música do Planeta Terra", o "Jornal da Música"), fez escola, inspirando dezenas de jovens a ingressarem no jornalismo cultural. Carreira que o próprio tratou de abandonar, trocando-a pela de produtor musical (e eventual letrista) a partir do início dos anos 1980, quando apostou no talento bruto do Barão Vermelho.
Foi devido à insistência de Ezequiel que João Araújo, então presidente da gravadora Som Livre, concordou em lançar o grupo que tinha como cantor e letrista seu filho, Cazuza, ao lado de Roberto Frejat (guitarra e composições), Guto Goffi (bateria), Dé Palmeira (baixo) e Maurício Barros (teclados).
Além de ter coproduzido os discos do Barão e os da carreira solo de Cazuza, foi o coautor de clássicos do rock brasileiro como "Por que a gente é assim?", "Codinome beija-flor" e "Exagerado". No período em que atuou como produtor da Som Livre, Ezequiel também trabalhou com ícones da MPB como Elizeth Cardoso e Cauby Peixoto. Ele ainda colaborou em programas musicais da Rede Globo e foi corroteirista do filme "Rio Babilônia", dirigido por Neville de Almeida, de quem era amigo desde a juventude, em Belo Horizonte.
Nascido em Belo Horizonte, em 30 de novembro de 1935, filho de um cientista, cedo ele se envolveu na vida cultural da capital mineira.

Entre 1956 e 58, Ezequiel publicou alguns desses contos na revista literária "Complemento", que coeditou junto ao escritor Silviano Santiago e o escritor Ivan Ângelo. Ele também frequentava assiduamente o Clube de Cinema; o Teatro Experimental, dirigido por Carlos Kroeber; e o grupo de dança de Klaus e Angel Vianna. Entre os jovens artistas e intelectuais de Belo Horizonte circulavam ainda o escritor Affonso Romano de Sant'Anna, os atores Jonas Bloch e Rodrigo Santiago e o hoje deputado federal Fernando Gabeira.
Graças ao teatro, em 1965, Ezequiel Neves trocou Belo Horizonte por São Paulo, após atuar com seu grupo mineiro numa montagem de "Sonhos de uma noite de verão", de Shakespeare. Em seguida, integrado ao elenco do Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), traballhou com Cacilda Becker e participou de uma montagem de "Zoo story", de Edward Albee. Ainda em São Paulo, foi para o grupo de Antunes Filho, em "A megera domada", e, depois, atuou em "Julio Cesar" ao lado de Jardel Filho.
Apesar do talento para o teatro, a paixão pela música bateu mais alto. Em fins de 1960, o disco de estreia do grupo The Doors converteu-o ao rock - até então, ele só ouvia jazz, de Billie Holiday e Frank Sinatra a Miles Davis, e artistas brasileiros como Elizeth Cardoso e João Gilberto, paixões que a acompanharam até o fim - e, aos poucos, Ezequiel trocou o palco pelas redações, virando crítico de música do recém-criado "Jornal da Tarde" (então o veículo vespertino do "Estado de São Paulo"). Em entrevista ao GLOBO, ao completar 60 anos, Ezequiel Neves relembrou essa passagem:
- Tomei um ácido lisérgico e descobri que, se eu não conseguia ser eu mesmo, não tinha porquê tentar ser outros personagens. A experiência aconteceu em 1969, ainda tentei ficar no palco até 1970, quando fui para Londres fazer teatro. Foram três meses de desbunde. Na volta, ainda fiz "A última peça", de José Vicente. Um espetáculo totalmente anárquico, todo mundo fumava maconha e tomava ácido.
Em 1971, nova mudança. Ezequiel aceitou o convite de Luiz Carlos Maciel e veio para o Rio para coeditar a versão brasileira, e pirata (sem licença dos donos nos EUA) da revista "Rolling Stone", que durou um ano. Em seguida, ao lado de Ana Maria Bahiana e Tárik de Souza, criou a revista "Rock: A história e a glória" (que, em 1976, daria lugar ao "Jornal de Música"). É desse período os pseudônimos Zeca Jagger (homenagem ao seu maior ídolo, Mick Jagger, dos Rolling Stones), Zeca Zimmerman (este, o sobrenome de batismo de Bob Dylan) e Angela Dust.
Em 2008, Ezequiel Neves lançou, ao lado de Guto Goffi e o jornalista Rodrigo Pinto, o livro "Barão Vermelho - Por que a gente é assim?".



" Tomei um ácido lisérgico e descobri que, se eu não conseguia ser eu mesmo, não tinha porquê tentar ser outros personagens "



http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2010/07/07/morre-no-rio-produtor-jornalista-ezequiel-neves-descobridor-de-cazuza-917086125.asp

20 ANOS SEM CAZUZA


Hoje é um dia chato, desses dias que não podemos esquecer e nem deixar passar em branco. Hoje completa 20 anos da morte de CAZUZA. O Brasil ficou mais besta depois que ele se foi. Me lembro de uma frase do Ezequiel Nevez, amigo e produtor fonográfico, que afirma: "Tenho vontade de dar um murro na cara de Deus por ele ter levado o CAZUZA!". LONG LIVE CAJÚ. Prestando uma homenagem merecida conheçam mais do homem, da obra e do legado. http://www.cazuza.com.br/





para a Raquel (pelos bons tempos)

Seria bom se o todo
tivesse a perfeição dos teus seios.
A harmonia, a forma
do que não é demais.
É o tanto necessário para
o encanto, para me excitar.
Porque a perfeição caminha
de mãos dadas com o mistério?
O sol não nasceria de novo
se os visse,
pois seus seios são mais belos.

6 de julho de 2010

OSWALDO MENDES LANÇARÁ O LIVRO "BENDITO MALDITO" EM TUPÃ NO DIA 09 DE JULHO

Pouco antes de começar as férias eu havia comprado o livro "Bendito Maldito" que é uma biografia do ator e dramaturgo Plínio Marcos. O livro é de autoria do também ator e diretor Oswaldo Mendes, ele é irmão da Enedina Ramos que foi chefe da divisão de cultura de Tupã. Estive falando sobre o livro com Enedina na noite do primeiro sarau, Oswaldo me apresentou um Plínio Marcos completamente diferente do que eu supunha. Mostrou um homem com coragem e garra que, em momento algum, aceitou os termos do jogo de forma passiva. mostrou um pai e um companheiro leal. Li "Bendito maldito" em dois dias e me emocionei muito com as passagens da vida desse brasileiro que nunca foi vítima. O fim de sua vida, descrita por Oswaldo, me fez chorar. Fazia tempo que queria comprar o livro, mas tinha que ter um tempo bom para ler.
Bem agora vem o convite. Dia 09 de julho, sexta-feira próxima, Oswaldo estará em Tupã lançando e autografando o livro. O evento será na Livraria e Café BelasArtes (Rua Caingangs com Caetés - telefone para dúvidas (14) 3441-5919). É claro que lá estarei com meu volume. Parabéns ao Nelson e a equipe da BelasArtes, em pouco tempo eles veem cumprindo o mote adotado: "Aqui Cultura rima com lazer". Por isso sou fã desse lugar e indico na cara dura!!!

Aos amantes da Arte e da Democracia,

acontece lá e pode acontecer por aqui...






Os fatos da política cultural de Presidente Prudente estão no seguinte estágio:

A Câmara de Vereadores deste município aprovou a lei complementar que altera a composição do Conselho Municipal de Cultura (COMUC) sem torná-lo deliberativo.


Os vereadores não conseguiram estabelecer um diálogo entre o atual Conselho com o Secretário de Cultura que se recusou a ir Câmara, a mesma pessoa que convocou esses conselheiros para assumir suas funções em abril de 2009.


As tentativas do COMUC de dialogar com o poder executivo foram frustradas porque o Prefeito Tupã não tinha agenda para receber os conselheiros. Todas audiências foram canceladas até que os fatos se deflagraram.


A lei encaminhada possuía uma carta assinada pelo Prefeito Tupã que afirma que o COMUC esta desativado, mas as matérias de jornais, atas do conselho com as assinaturas dos membros da prefeitura participantes deste Conselho registram seu funcionamento.


Houve a construção de fatos inverídicos e que prejudicam os membros do COMUC que não teve sua legalização efetivada por procrastinação documental do próprio Secretário da Cultura que é o responsável pela constituição do mesmo Conselho que ele convocou. A falha que pertence ao poder executivo está sendo colocado na imprensa como sendo responsabilidade do COMUC.

O encaminhamento desse procedimento só pode ser feito pelo poder executivo e isso foi descoberto porque o atual COMUC fez dois encaminhamentos dessa alteração em dezembro de 2009 e janeiro de 2010 para a Câmara Municipal que nos informou não ser responsabilidade do COMUC.


As razões que fazem o poder executivo dar continuidade a esse processo brutal são desconhecidas, mas as ilações todas serão reveladas pelas atas, outros documentos e testemunhas que atestam por vários relatos a presença dessas pessoas.


Todo esse modo de encaminhar a discussão da política cultural da cidade faz colocar em suspeição todos os atos da atual gestão por dar aval a procedimentos truculentos e antidemocráticos com sérios danos políticos para o município.


O agravo dessa situação está se procedendo porque o Secretário de Cultura anunciou em jornais da cidade que ocorrerá um convite para ser formado um novo conselho.


Necessitamos que as pessoas divulguem essa comunicação e faça ser entendido que tais práticas ferem os membros do atual Conselho que foram induzidos a atuar formalmente e agora são declarados ilegais. Os nomes dessas pessoas foram usados e agora negligenciados e isso será verificado quando as autoridades legais tomarem conhecimento desses documentos e registros que comprovam que essas pessoas foram enganadas, caracterizando um desrespeito e colocando dúvidas sobre a sinceridade do poder executivo quando convoca a sociedade civil para participar da política do município.


Estamos solicitando a todos que se interessam pela cultura no município nos comunicar sua revolta para que conclamemos uma assembléia de pessoas e façamos um abaixo assinado repudiando esses encaminhamentos equivocados do poder executivo.



Indicamos a observação para os seguintes erros da parte do poder executivo:



· Todos os novos conselheiros adicionados são bem vindos e o atual conselho não vê nenhum problema se são demandas legítimas;

· Não tornar o conselho deliberativo irá exigir a aprovação de uma nova lei em decorrência da aprovação da PEC 150 que exige que todos conselhos municipais de cultura sejam deliberativos, no caso a cidade solicite verbas da união;

· Não reconhecer o próprio conselho que eles convocaram;

· Não ter legalizado o próprio conselho que criaram;

· Omitir essas informações para a Câmara de Vereadores e imprensa;


Antônio Sobreira e Fernando Ávila (Rosa dos Ventos)

Nascerá o Dia!!!




o sol
deseja sentir os lábios da lua
sobre os dele
e sentir a língua dela com a sua
e criar um idioma novo
o que será que a lua deseja? vendo o sol com tanta sede e fome?
ha tempos guardei palavras e anseios
me conte do seu desejo,
não guarde as palavras,
deixe que o espaço receba nosso louco bailar
e nos amemos nessa colcha de estrelas
que espalhamos pelo chão do tempo.
ECLIPSE TOTAL
Até o final,
Corpos sedentos da vontade
Bocas sedentas do bailar das línguas,
Tua e minha.

achados

Procurando umas fotos do início de minha carreira teatral para poder usar na homenagem ao Bertazzoni encontrei uma porção de pequenos poemas anotados em folhas soltas... irá dar um trabalhão, mas creio que dá um material interessante. Quem sabe publico alguma coisa aqui?

3 de julho de 2010

39 anos sem Jim Morrison



Jim Morrison (nascido James Douglas Morrison; Melbourne, 8 de Dezembro de 1943 — Paris, 3 de Julho de 1971) foi um cantor, compositor e poeta norte-americano, vocalista da banda de rock The Doors. Foi o autor da maior parte das letras da banda.Jim Morrison era filho do almirante George Stephen Morrison e sua mulher Clara Clark Morrison, ambos funcionários da marinha americana. Seus pais eram conservadores e rigorosos, todavia Jim acabou por tomar para si pontos de vista completamente antagônicos aos que lhe foram ensinados. Ainda jovem, foi escoteiro.

De acordo com Morrison, um dos eventos mais importantes da sua vida aconteceu em 1947, então com quatro anos, durante uma viagem de família ao Novo México, que ele assim descreveu:


A
primeira vez que descobri a morte… eu, os meus pais e os meus avós, íamos de automóvel no meio do deserto ao amanhecer. Um caminhão carregado de índios, tinha chocado com outra viatura e havia índios espalhados por toda a auto-estrada, sangrando. Eu era apenas um miúdo e fui obrigado a ficar dentro do automóvel enquanto os meus pais foram ver o que se passava. Não consegui ver nada – para mim era apenas tinta vermelha esquisita e pessoas deitadas no chão, mas sentia que alguma coisa se tinha passado, porque conseguia perceber a vibração das pessoas à minha volta, então de repente apercebi-me que elas não sabiam mais do que eu sobre o que tinha acontecido. Esta foi a primeira vez que senti medo… e eu penso que nessa altura as almas daqueles índios mortos – talvez de um ou dois deles – andavam a correr e aos pulos e vieram parar à minha alma, e eu, apenas como uma esponja, ali sentado a absorvê-las.
[1]


Os pais de Morrison afirmaram que tal incidente nunca ocorreu. Morrison dizia que ele ficara tão perturbado pelo caso que os seus pais lhe diziam que tinha sido um pesadelo, para o acalmar. Em qualquer caso, tenha sido real ou imaginário, o incidente marcou-o profundamente, e ele fez repetidas referências nas suas canções, poemas e entrevistas, como por exemplo nas músicas "Peace Frog" e "Ghost Song".

Com seu pai servindo à marinha, sua família se mudava constantemente. Passou a maior parte da infância em San Diego, California, e, em 1958, entrou para a Alameda High School, em Alameda, embora tenha se formado na George Washington High School, em Alexandria, Virginia, em junho de 1961. Foi morar com os avós em Clearwater, Florida, onde tomou aulas no St. Petersburg Junior College. Em 1962, se transferiu para a Florida State University.

The Doors

Morrison tornou-se um descobridor, interessado em explorar novos caminhos e sensações diferentes, e seguiu uma vida boémia na Califórnia, frequentou a Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), formando-se no curso de cinema, deambulando por lá, dormindo em sofás telhados, andou por Venice, Los Angeles, devorando livros. Após a graduação pela UCLA, Morrison, após um encontro casual com o seu antigo colega Ray Manzarek, leu-lhe alguns poemas ( entre os quais o famoso "Moonlight Drive"), e ambos decidiram na hora fazer uma banda rock. Para completar a banda vieram mais dois membros juntar-se a eles, Robby Krieger e John Densmore, que Ray conhecia das suas aulas de meditação. O nome da banda – The Doors - foi inspirado no livro The Doors of Perception de Aldous Huxley, que o tinha ido buscar a um verso de um poema de William Blake, que dizia: If the doors of perception were cleansed, every thing would appear to man as it is, infinite. (Se as portas da percepção estiverem limpas/ Todas as coisas se apresentarão ao homem como são, infinitas)- The Marriage of Heaven and Hell. Morrison desenvolveu um estilo de cantar único e um estilo de poesia a tocar fortemente no misticismo.

Morrison adoptou a alcunha de "Mr. Mojo Risin'", um anagrama de "Jim Morrison" e que ele usou como refrão na música "LA Woman" no álbum com o mesmo nome e o último que gravou. Era também chamado de Lizard King retirado de um verso do seu famoso épico "The celebration of the Lizard", parte do qual foi gravado no álbum Waiting for the Sun, adaptado a musical nos anos 1990.

Ainda antes da formação dos Doors, Morrison começou a consumir várias drogas, a beber álcool em grandes quantidades e a entregar-se a diversos prazeres, aparecendo embriagado para as sessões de gravação (podendo ouvir-se soluços em "Five to one").

Apesar de nunca se ter sentido próximo da sua família, Morrison protegia os seus companheiros de banda. Aparentemente, uma vez disse a Ray Manzarek que nunca se sentia confortável num encontro social a não ser que ele ou outro membro do grupo estivesse com ele. Morrison recusou algumas oportunidades de carreira a solo.

Em Março de 1971, após todos os membros da banda terem decidido parar por algum tempo, Morrison mudou-se para Paris na companhia da sua namorada de sempre, Pamela Courson, com o propósito de se concentrar na escrita.

Morte

Túmulo de Jim Morrison no Cemitério do Père-Lachaise

Em Paris, morreu em 3 de Julho de 1971, na banheira, aos 27 anos de idade. Muitos fãs e biógrafos especularam sobre a causa da morte, se teria sido por overdose,pois embora Jim não fosse conhecido por consumir heroína, Pam fazia-o (morreu de overdose em 1973) e é sabido que nesse Verão correu Paris à procura de heroína de uma pureza invulgar. Outra hipótese seria um assassinato planejado pelas próprias autoridades do governo americano. Morrison foi referido como sendo o nº 4 a morrer misteriosamente, tendo sido os três primeiros Jimi Hendrix, Janis Joplin e Brian Jones (todos mortos com 27 anos) O relatório oficial diz que foi "ataque de coração" a causa da sua morte. Está sepultado no famoso cemitério do Père-Lachaise em Paris. Devido a actos de vandalismo de alguns fãs, por diversas vezes a associação de amigos do cemitério sugeriu que o corpo fosse transferido para outra necrópole.
(assim diz a lenda...)