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28 de agosto de 2006

carta pra lígia

o Tupã 24 de agosto.

Lígia
Passa um pouco das 4 da manhã e ainda estou sorrindo porque você veio e me acordou as 7h30 da manhã e pudemos nos acertas. O dia foi tranquilo como era antes do turbilhã. Mágicka manhã. Espero que tenha gostado dos poemas que li e também por saber que já fiz as escolhas para o livro. Procurei lê-los com teus olhos por que sempre quis que você fizesse a escolha. Incrível, mas o som de meu quarto está funcionando muito bem, talvez ele falhasse propositalmente pois sabia que tínhamos de conversar. Como caminhei tranquilo e sem medo, encarando as pessoas nos olhos. Meu charuto aceso e os cabelos desgrenhados por que eu os acariciava relembrando o carinho qye você havia feito. Ninguém ntendeu nada. Que bom. Estou em paz e quero que você esteja também.
Quero dizer que sua foto já voltou ao mural. Não tenho mais tantas dúvidas ao encarar o castanho de teus olhos. Estou pronto para partir! Não me falta nada. novamente me sinto completo. lágrimas que rolaram hoje só pelo novo capítulo que escrevemos a partir de agora. descobri que existem tantas músicas que gosaria de te mostrar. Filmes que ainda não vimo, livros que não nos indicamos. Tudo tem seu tempo...
Sei que você não aceitou muito bem o fato de eu dizer da impossibilidade de te esquecer. Ma sou romãntico e pateticamente teu. Sabia que não poderia ter me enganado quando me dei a você. O que aconteceu é que os olhos não mentem e você não nasceu para a mentira! É inevitável a verdade e que bom não ter me enganado de novo.

As ligações ainda continuam acontecendo, e alguns torpedos também. Mas evito me magoar com isso.
Não sei se devo tentar conseguir o livro pra você. O que me diz? E como mandar as apostilas de MAGICK???Adorei a tua despedida com minha mãe, "tchau sogrinha", ela gosta muito de você e sempre pergunta por novidades e eu sempre fugia. Obrigado mesmo por ter aparecido, fiquei imensamente feliz.

Te adoro

93 93,93


ps: só não escrevi semana passada por que fiquei muito mal do estômago. espero que esteja tudo bem. Com Amor e com MedoJim Duran

15 de agosto de 2006

surpresa

escrevi este soneto "Soneto a menina que diz eu odeio" a amiga Mayara Donadon Fresneda e ontem estávamos conversando quando ela me disse assim, sem preparar, que havia usado este poema em um trabalho na faculdade. Fiquei muito lisonjeado e achei o máximo ver assim um poema traduzido em francês. May obrigado pelo presente que me fez sorrir e sentir valorizado. Beijos do amigo


ps... continue odiando

Sonnet pour une fille qui me dit je haïs !!!


Elle me dit haïs Mange qui donne Bon Jour !
Comme qui réalise un rêve
Dit ainsi entre des sourires quelquefois.

La fille qui me dit je haïs
A un regard qui semble demander affection
Et comment niera caresse à un sourire sucré qui crie :
Je haïs telle chose !

Est impossible d'être étrangère la présence forte
Conseille ni d'essayer de comprendre
Mais j'aime quand elle dit qui haït.

Il suive en rire et mal en disant
Soit tranquille parce que toujours aura
un poète à qui pourra Haïr !!!
Descrição feita pelo meu grande amigo Jim Duran

14 de agosto de 2006

Ela

Ela pode ser o rosto que não esquecerei
Um traço de prazer ou de tristeza
Talvez meu tesouro ou o preço que
tenho de pagar
Ela pode ser a música que o verão canta
Talvez o frescor que o outono traz
Talvez centenas de coisas diferentes
No espaço de um dia
Ela pode ser a bela ou a fera
Talvez a fartura ou a fome
Pode transformar cada dia num paraíso ou num inferno
Ela pode ser o espelho do meu sonho
Um sorriso refletido na água
Ela pode não ser o que parece ser
Dentro de sua concha
Ela que sempre parece tão feliz na multidão
Com o olhos tão pessoais ou tão orgulhosos
Mas que não podem ser vistos quando choram
Pode ser o amor que não se deve esperar que dure
Pode vir para mim como sombras do passado
Que me lembrarei até o dia de minha morteE
la deve ser a razão para que eu sobreviva
O motivo de eu estar vivo
De quem eu cuidarei na alegria e na tristeza
Eu acolherei seu riso e suas lágrimas
E os guardarei como meus souvenirs
Por onde ela for eu tenho que estar
O sentido da minha vida é
Ela

Charles Azavanour

10 de agosto de 2006

SILÊNCIO

Me peça tudo
arranca minhas mãos para que eu
não cometa mais o pecado da poesia
Só não peça o silêncio
Arranque meus olhos que já
não possuem utilidade
por que foram proibidos de ver teus olhos
Arranque meus braços
para que eu não os erga aos céus enquanto chor
me tire do peito este coração sem serventia.
Me tire as pernas, o sentido
a direção
Mas não me peça silêncio.
Não me peça silêncio
Por que mesmo calado
os que me vêem percebem
a sonoridade da dor
que trago em meu rosto
Peça minha vida,
mas não peça que eu aceite
em silêncio


espero que entenda 93, 93 93

6 de agosto de 2006

pra vc

às vezes penso com um boçal, um troglodita. Fico amuado e não consigo respirar, relaxar, deixar pra lá. algumas coisas ainda me atingem em cheio. tento melhorar e não ligar, porém quando percebo ja fiz o pior.
por isso tenho essa mania besta de estar sempre saindo das coisas, abandonando tudo e partindo. como não estou querendo largar nada, nem abandonar, nem desistir... tudo fica mais intrincado, mais verbal. Falo muita baboseira. me perdoe mil vezes.
te amo muito

3 de agosto de 2006

os amigos dizem...

estes dois textos foram escritos por dois amigos/irmãos que fiz quando morava em salvador Diogo e Guto. eles são importantes por que foram testemunhas vvas de meu caos (rs) como poeta. amo vocês dos meus bro



Jim, meu caro... eu precisei escrever este texto numa janela de testimonial do orkut para desencravar um teco do muito que eu teria para falar de você... Como é que eu posso falar de suas poesias e principalmente do dono delas que é poesia e é Rex, eu e guto invadindo a casa do argentino. Camille, vodka, vinho São Jorge todas as bebidas, etc e tal...? Poha kra! Tomara que eu esteja ainda com o coração vivo quando nos encontremos, isso mereceria muita serenata, vinho e abraços de bêbado. Espero que goste do texto... eu não sei se sou escrevinhador...
Eduardo Duran... este é um homem pouco visto, na realidade, pouco revelado que tem na mente a matriz daqueles que realmente conheci. Fred, chegou de viagem e dele ouvi falar bastante, mas vê-lo, nunca. Jim Duran, poeta, artista empedernido num romance conflituoso com a vida, esse eu conheci. Na verdade, seja quem for, dentre os muitos nomes deste ser eu sempre sinto uma arte rara de se viver uma vida, que me fez às vezes dar vazão às minhas personagens e desenxergar tudo à volta pra me ver somente em um palco. No fim, para saber que era apenas eu mesmo e ele apenas(?) Eduardo, o que achei que não conheci. Isso tudo é meio estranho, meio maluco, meio sem pé nem cabeça, mas Jim Eduardo Fred Duran é uma constelação de sentidos a ser enxergada de longe, jamais só os seus pedaços. Como todas as personagens de uma peça que vêm,vão, morrem e reaperecem cada qual um sentimento, compondo o magnífico espetáculo envolvente do teatro. A beleza é seu mosaico completo, revelado calmamente em cada brilho particular de um nome, ou uma poesia. Sei lá...Abraços manoDiogo


"Jim, é como um personagem de 'Herman Hesse', do tipo que você leu muito tempo atrás e mesmo distante está sempre presente. Ele é como uma música do 'The Doors' ecoando nas paredes antigas de uma casa de show. "Whyskie N' Blues". Trajes pesados e fumo. Escritos e gargalhadas. Mais do que um personagem Eduardo Duran é um grande amigo de passagem marcante em minha vida. Seja filosofando, seja como um confidente, um companheiro de boas cachaças ou na caça as mulheres. Sei que adiante na tortuosa estrada da vida poderei com ele contar e ele comigo.

De seu grande amigo 'Gutheba', desejo-lhe sorte nessa longa vida insana.

Gustavo Oliveira Morais"

1 de agosto de 2006

o nome dela

essa música de repente ficou muito importante pra mim. Me trouxe coisas boas. É de um poesia simples mas bonita, tem uma boa vibração.

CLAREANA
Joyce / Maurício Maestro


Um coraçãode mel, de melão
de sim e de não
é feito um bichinho
no sol de manhã
novelo de lã
no ventre da mãe
bate o coração
de Clara, Ana
e quem mais chegar
água, terra, fogo e ar

Feminina (1980)Ao Vivo (1989)Revendo Amigos (1994)compilações / compilations:Meus Momentos (1995)The Essential Joyce (1997)Série Bis (2001)The Essential (2003)For Café Après-Midi (2004)