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31 de agosto de 2009

Dias atrás eu disse que precisava de um tempo. Pensar em umas coisas e viver um momento de silêncio.
Semana passada foi uma barra: primeiro a notícia da morte do vô Eduardo lá em Bauru (ele é pai de meu tio Edvaldo) toda lembrança que tenho dele é bacana, fiquei muito chateado.

Depois meu irmão Fernando nos deu um susto com uma pneumonia e uma breve internação. Mas ele teve alta em menos de 12 horas de hospital. Ontem a noite ele voltou a ser internado lá em Maringá/PR. Confesso que estou apreensivo porque pneumonia sempre é grave.

Fernando e o filho dele Erick Duran

tem também a Anna Jaqueline que sexta-feira me fez uma visita e confirmou que vai mesmo se mudar para a capital... Torço por essa pequena guerreira e quero que ela seja muito feliz e que tenha toda a sorte do mundo.

eu e Anna J. aqui no estúdio da rádio

25 de agosto de 2009

recado urgente...

estou confuso e com alguma coisa entalada...
preciso de um tempo pra mim.
me ausentarei

recado urgente...

estou confuso e com alguma coisa entalada...
preciso de um tempo pra mim.
me ausentarei
O poema não é um utensílio
não é um talher,
não nasceu para ficar em gavetas.
O fazer poemas não é mais crime
não precisa ser segredo mortal
e nem dito entredentes.
Ser poeta não é bênção,
sacrossanto sinal que carrego no peito,
serei sempre o sacrílego de caneta preta.
O poema não deixa escolha.
Ele te faz refém,
não te deixa dormir.
Existe urgência para o registro.
Parece ser uma idéia que teima em fugir.

tupã 22 de agosto de 2009
Você não sorri,
caminha de passo leve
e se aproxima como a primavera
que trará flores.
Você não sorri,
isso me intimida
me deixa cabreiro
e me deixa confuso
e me deixa desperto.
Você não sorri
e diz coisas que tem graça
e diz coisas que possuem uma certa loucura.
Será timidez? Será melancolia?
Você não sorri,
parece que o universo paira no silêncio dos teus lábios.
E você não sorri.

tupã 15 de agosto de 2009

24 de agosto de 2009

Desculpe pelo abuso,
mas quando eu a vejo
o poema surge.
Aparece tímido em minha mente
procurando palavras que o formem.
Segue resoluto querendo sair,
querendo se mostrar
querendo ser lido
querendo que você o conheça.
Desculpe pelo abuso
mas nã sei porque meu poem te busca,
porque meus olhos te buscam,
não sei porque meu sorriso busca o teu.
Tenha certeza de que chama a minha atenção.
atravesso a noite, caneta em punho
mente trabalhando
a boca levemente sorrindo, por você.

21 de agosto de 2009

minha homenagem a Raul Seixas


jim d cantando no show de Roberto Seixas em Tupã/SP (1993)
arquivo Equipe Sociedade Alternativa

Quando meus pais se separaram em 1991 eu tinha 13 anos. É claro que fiquei confuso e procurei algo que me fizesse me sentir melhor com tudo o que acontecia e era alheio a minha vontade. Comecei a curtir rock muito cedo, influência direta dos meus pais que tinham Elvis e Raul em casa.
Ainda me lembrava de Raul quando aparecia na Tv como no especial Plunct-Plact-ZUMM e em entrevistas que via. Comecei a ouviu suas músicas direto, como se alimentasse de seu ritmo e suas letras que obviamente eu ainda não compreendia. Depois comecei a pesquisar melhor o que havia influenciado a vida e obra de Raul. Descobri Jerry Lee Lewis e me apaixonei pelo rock´n´roll. Cai de cabeça nas mesmas leituras que ele. Li o Gita, o Tao te King e conheci Aleister Crowley. A porrada final, o que mudou realmente meu pensamento e moldou quem sou hoje.
Descobri que a Liberdade era a melhor amante, o melhor desejo e desde então não parei mais de ser como sou, pagando sempre o preço. Mas acima de tudo vivendo A MINHA VIDA. Por isso mudei-me para Salvador. Sonhava em escrever um livro sobre Raul, sobre o homem. Sabe vasculhar os medos e ver até onde ele foi. Fui morar em Amaralina... Lá conheci uma menina. rs
Comecei a fazer programas em rádio e tv falando justamente dele. Quem diria que o primeiro feito em 1993 daria uma sequência interminável? Claro que nem sempre foi fácil... mas em outras vezes foi um sarro. Como aquele especial que fiz em Bastos/SP a convite de Beto. Paula Tata me levou de moto e apresentei o programa bêbado, completamente bêbado e de voz pastosa, dá pra ouvir nos dois cds que rendeu o especial.
Outro detalhe que Raul melhorou em minha vida: meus melhores amigos conheci por causa dele ou o fato de gostarmos dele foi fator determinante dessa amizade. The Killer que conheci em 1993 foi assim e o Baby Face que conheci em 95 também tem Raul como aglutinador. Fora os outros todos. Como esquecer de Sylvio, Roberto, Giz, Bia,Beto, Jeff, Bô, Bolha. Todos vocês.
Por isso hoje tocar durante toda a programação as músicas de Raul Santos Seixas me emociona e me lava a alma. Valeu meu pai

20 de agosto de 2009

Essa é a letra da música inédita que o Mazzola anunciou do Raul. Amanhã eu tocarei durante a programação especial em homenagem aos 20 anos da morte do maluco beleza.


Gospel
Raul Seixas
Composição: Raul Seixas

Por que que o sol nasceu de novo e não amanheceu?
Por que que tanta honestidade no espaço se perdeu?
Por que que o Cristo não desceu lá do céu e o veneno só tem gosto de mel?
Por que que a água não matou a sede de quem bebeu?

Por que que eu passo a vida inteira com medo de morrer?
Por que que os sonhos foram feitos pra gente não viver?
Por que que a sala fica sempre arrumada se ela passa o dia inteiro fechada?
Por que que eu tenho a caneta e não consigo escrever? (Escrever)

Por que que existem as canções que ninguém quer cantar?
Por que que sempre a solidão vem junto com o luar?
Por que que aquele que você quer também já tem sempre ao teu lado outro alguém?
Por que que eu gasto tempo sempre sempre a perguntar? (A perguntar)

Por que que eu passo a vida inteira com medo de morrer?
Por que que os sonhos foram feitos pra gente não viver?
Por que que a sala fica sempre arrumada se ela passa o dia inteiro fechada?
Por que que eu tenho a caneta e não consigo escrever? (Escrever)

Por que que existem as canções que ninguém quer cantar?
Por que que sempre a solidão vem junto com o luar?
Por que que aquele que você quer também já tem sempre ao teu lado outro alguém?
Por que que eu gasto tempo sempre sempre a perguntar? (A perguntar)
VI Prêmio Barueri de Literatura 2009
Artigo 1º) O Prêmio Barueri de Literatura será organizado pela Secretaria de Cultura e Turismo.
Parágrafo único O tema é livre e o propósito é revelar novos talentos e promover o entusiasmo pela literatura. A periodicidade do evento é anual e a ocorrência desdobrar-se-á nos meses de agosto à novembro.

Artigo 2º) O Prêmio Barueri de Literatura consistirá em concurso de contos e poesias, subdividindo-se em três categorias:

§ 1º) Autores locais com idade acima de 14 anos;
§ 2º) Autores locais com idade de até 13 anos, 11 meses e 29 dias completada até a data da inscrição;
§ 3º) Autores não residentes em Barueri.

Artigo 3º) Os autores com idade inferior a 18 anos deverão ser representados por seus pais ou representantes legais no ato da inscrição, mediante a exibição de comprovante de idade e de comprovante de residência para autores locais.

Artigo 4º) No ato da inscrição, os trabalhos deverão ser entregues e com esta atitude, os autores concordarão implicitamente com as normas do concurso, inclusive concedendo à Prefeitura Municipal de Barueri, o direito de publicação dos trabalhos e assumindo total responsabilidade por plágio, cópia indevida e demais crimes previstos na lei;

Artigo 5º) Os autores poderão inscrever-se simultaneamente, nas duas modalidades: contos e poesias, com no máximo 02 (dois) trabalhos em cada uma delas;

Artigo 6º) Os textos deverão ser redigidos em língua portuguesa, o que não impede a utilização de termos estrangeiros;

Artigo 7º) Na modalidade poesias, serão admitidas no máximo 3 (três) páginas para cada obra inscrita, com 3 (três) cópias, em papel branco, formato A-4 (210mm x 297mm), digitadas em corpo 14, fonte Arial ou Times New Roman, usando apenas um lado da folha.

§ 1º. As obras deverão conter somente título e texto.

§ 2º. Em folha à parte deverão constar dados completos do autor, e quando menor de 18 anos, também os dados do seu representante legal: nome, endereço, telefone, número da cédula de identidade, número do CPF, e-mail, idade e título das obras.

Artigo 8º) Na modalidade conto, cada autor da categoria maior de 13 anos e categoria não residente, poderá inscrever até 2 (duas) obras que contenham no máximo 5 (cinco) páginas, e no mínimo 3 (três) páginas, com 3 (três) cópias de cada página, em papel branco, formato A-4 (210mm x 297mm), digitadas em corpo 14, fonte Arial ou Times New Roman, usando apenas um lado da folha.

§ 1º. Autores menores de 13 anos , poderão inscrever até 2 (duas) obras que contenham no máximo 3 (três) páginas, e no mínimo 1 (uma) página, com 3 (três) cópias de cada página, em papel branco, formato A-4 (210mm x 297mm), digitadas em corpo 14, fonte Arial ou Times New Roman, usando apenas um lado da folha.

§ 2º. As obras deverão conter somente título e texto.

§ 3º. Em folha à parte deverão constar dados completos do autor, e quando menor de 18 anos, também os dados do seu representante legal: nome, endereço, telefone, número da cédula de identidade, número do CPF, e-mail, idade e título das obras.

Artigo 9º) As inscrições terão início em 03 de agosto de 2009 e encerramento em 30 de setembro de 2009, devendo ser feitas pessoalmente nas Bibliotecas Municipais , no Ganha Tempo – Av. Henriqueta Mendes Guerra, n° 550, Centro e no Quiosque Bulevar- Posto de informações- Centro – Barueri.

Parágrafo Único. Apenas para os autores não residentes em Barueri, as inscrições poderão ser feitas pelo Correio, desde que postadas até 30/09/2009:

Centro Cultural
A/C do Depto de Bibliotecas
Rua Mônaco, 260 - Parque Santa Luzia
CEP: 06402-120 - Barueri / SP

Artigo 10º) Em data prevista para novembro de 2010, a organização publicará livro-coletânea reunindo os três primeiros trabalhos de cada modalidade e categoria.

Artigo 11º) O presente regulamento valerá para o corrente ano;

Artigo 12º) A classificação final será comunicada pela imprensa local, contato telefônico, sendo ainda disponibilizada no site: www.barueri.sp.gov.br

Artigo 13º) Não poderão participar do concurso, em quaisquer das categorias, funcionários da Secretaria de Cultura e Turismo;

Artigo 14º) As obras inscritas não serão devolvidas pela organização;

Artigo 15º) Os casos omissos serão resolvidos conforme entendimento da Comissão Organizadora;

Artigo 16º) A decisão da Comissão Julgadora é irrecorrível;

Artigo 17º) À Comissão Organizadora fica reservado o direito de não conceder, no todo ou em parte as premiações aludidas neste concurso, seja em função do número de inscrições e ou pelo nível qualitativo dos textos apresentados;

Artigo 18º) Os pagamentos efetuados à pessoa física sofrerão retenção de imposto de renda na fonte, de acordo com a legislação vigente.

II - Das Datas Importantes.:

Dia 03/08/09 – Início das inscrições;
Dia 30/09/09 – Encerramento das inscrições;
Dia 26/11/09 – Premiação no Centro de Eventos – Av. Pastor Sebastião Davino dos Reis, 672 – V. Porto – Barueri, a partir das 19 horas;

III – Da Premiação.:

Categoria autor local com idade superior a 14 anos

Conto:
-1º lugar – Troféu, publicação da obra, 50 exemplares da publicação e mais R$3000,00(Três mil reais).
-2º e 3º lugar-Troféu, publicação da obra e 50 exemplares da publicação.
Poesia:
- 1º lugar – Troféu, publicação da obra, 50 exemplares da publicação e mais R$3000,00 (Três mil reais).
- 2º e 3º lugar – Troféu, publicação da obra e 50 exemplares da publicação.

Categoria autor local com idade de até 13 anos, 11 meses e 29 dias completados até a data da inscrição.

Conto:
- 1º lugar – Troféu, publicação da obra, 50 exemplares da publicação e mais R$1500,00 (Hum mil e quinhentos reais).
- 2º e 3º lugar – Troféu, publicação da obra, 50 exemplares da publicação.
Poesia
- 1º lugar – Troféu, publicação da obra, 50 exemplares da publicação e mais R$1500,00 (Hum mil e quinhentos reais).
-2º lugar – Troféu, publicação da obra, 50 exemplares da publicação.

Categoria autor não residente em Barueri

Conto:
-1º lugar – Troféu, publicação da obra e 50 exemplares da publicação e mais R$1.000,00 ( Hum mil reais).
- 2º e 3º lugar – Troféu, publicação da obra e 50 exemplares da publicação.
Poesia:
- 1º lugar – Troféu, publicação da obra e 50 exemplares da publicação e mais R$ 1.000,00 ( Hum mil reais).
- 2º e 3º lugar – Troféu, publicação da obra e 50 exemplares da publicação.



MAIS INFORMAÇÕES.:

Tel: (11) 4199-1612
Site: http://www.barueri.sp.gov.br

17 de agosto de 2009

Fantástico divulga música de Raul Seixas que foi censurada

A canção, chamada "Gospel", cairia no esquecimento, se não fosse o produtor Marco Mazzola


Vinte anos depois da morte de Raul Seixas, o Fantástico descobre uma relíquia inédita. Uma música que ficou escondida por causa da censura da ditadura militar. E, graças à alta tecnologia, é o próprio Raul que apresenta esse novo som.

No princípio, era uma voz. Meio desafinada, misturada a um violão numa gravação tosca. O ano: 1974. A canção de Raul Seixas e Paulo Coelho foi feita para a trilha sonora da novela "O Rebu". Mas a censura da ditadura militar viu a letra e proibiu.

Mesmo assim, a música entrou na novela. Com os versos totalmente diferentes. A canção, chamada "Gospel", cairia no esquecimento, se não fosse uma figura lendária da MPB: o produtor Marco Mazzola, que fez as gravações originais com Raul.

"Tem a minha própria voz, eu faço o vocal com ele. A gente era muito doido no estúdio", lembra o produtor musical.

Mazzola tem uma teoria própria sobre as doideiras de Raul:

"Porque é muito engraçado, né? Porque o Raul era um careta, né? Raul era um cara extremamente careta, formado em psicologia, um cara que falava inglês fluentemente. E conheceu o Paulo Coelho, que na época era um cara que via disco voador, um cara doido... E então o que aconteceu? É que o Raul ficou cada vez mais maluco e o Paulo Coelho, hoje em dia, é um cara careta".

A cada aniversário da morte, a cada data redonda ligada a Raul, Mazzola se lembrava de "Gospel". Mas, com a tecnologia disponível, não havia muito a fazer. Até que...

"Os processos técnicos começaram a evoluir e eu comecei a trabalhar em cima disso, porque era um sonho do Raul que a música fosse daquele jeito um dia pra rua", diz Mazzola.

Os 20 anos da morte de Raul se aproximavam, Mazzola começou a preparar um kit comemorativo, e o projeto "Gospel" foi tomando forma.

“Transformei a voz e o violão dele em 20 canais pra poder pegar pedaços, tirar pedaços", diz Mazzola.

Mas o tratamento técnico da gravação é só o início de um longo trabalho, porque a voz do Raul Seixas vem dos anos 70. Mas como dar nova vida a esta canção? Uma canção chamada Gospel é claro que tem que ter um coro. Olha só como é que fica. Faltava um arranjo bacana. E Mazzola chamou Roberto Frejat, do Barão Vermelho.

"E eu sou fanzaço do Raul. Sempre gostei muito, desde garoto", diz Frejat.

Frejat convocou um monte de amigos, e o resultado...

"Ficou com uma sonoridade moderna no sentido de que ela está registrada com uma qualidade de gravação de hoje, mas com uma sonoridade que faz jus à estética do Raul", comenta Frejat.

Uma estética irreverente...

“Naquele momento ninguém falava as coisas, só Raul que falava”, afirma o cineasta Walter Carvalho.

Walter Carvalho mergulhou na vida de Raul para filmar o documentário "O início, o fim e o meio", ainda em produção.

A busca por histórias levou o cineasta aos Estados Unidos, país que Raul adorava e onde hoje vivem três de suas ex-mulheres. Filha e neto não falam português. Há quem ache o netinho de Raul, hoje com 13 anos, parecido com o avô.

“Uma das dificuldades de fazer este documentário do Raul é encontrar material do Raul. Quem tiver material em casa, puder procurar a produção. Pode ser foto ou filme.

Você tem alguma pista pro documentário? Entre em contato com a produção do documentário de Walter Carvalho, “O início, o fim e o meio”.

15 de agosto de 2009

Por favor eu gostaria de pedir a você que visita o blog e deixa os comentários anônimos que não o fizesse dessa forma. Gostaria muito de saber seu nome e peço que assine os comentários as postagens realmente. Sempre são palavras amigas e não compreendo o por que desse véu que cobre a noite.

14 de agosto de 2009

Para você

preciso de um amor não correspondido
é verdade
alguém que me inspire
me deixe sem sono por um bom motivo
sim
alguém que me dissesse coisas,
que me fizesse escrever feito um louco.,
e você surgiu numa tarde calma,
veio ser um tufão que me varreu o silêncio.
sorrindo diante de mim como se fosse um sol.
será que teremos uma chance de sentar com calma algum dia
e eu poder dizer calmamente que eu gosto de você?
Que gostei no primeiro instante, que me impressionou sua força
e a sua verdade.
Somos do mesmo bando alucinado,
sempre em busca de liberdade.
Estamos distantes? Será?
Quem dirá o contrário?
Quem dirá que não mereço?
Eu só quero um abraço e um sorriso.
me deixe conquistar seu beijo,
me deixe tentar
.Você não é igual às outras...
você é igual a mim.
Nick e Bobbi Ercoline são protagonistas de uma das histórias mais românticas do movimento hippie. O casal que virou ícone da geração Woodstock ao figurar na capa do álbum e no pôster do documentário sobre o festival, lançado em 1970, está junto até hoje e ainda mora próximo a Bethel, cidadezinha no estado de Nova York, onde há 40 anos (entre 15 e 17 de agosto) centenas de milhares de pessoas se reuniram para celebrar "3 dias de paz e música".


O casal Bobbi e Nick Ercoline, na imagem que se tornou símbolo do festival de Woodstock, em 1969. (Foto: AP)


“Acho que a nossa foto resume bem a ocasião. Ela simboliza todo o evento por traduzir a paz que reinava por lá. É uma foto de um casal de jovens, que estavam cansados e molhados, mas também calmos, em paz e profundamente apaixonados", lembra Nick, em entrevista ao G1 por telefone. "E estamos juntos até hoje. Você pode nos ver na rua andando de mãos dadas e nos beijando. Não mudou nada, ainda somos daquele jeito.”
Eles estavam namorando havia três meses quando foram ao festival. Nick conheceu Bobbi através de um colega de trabalho, namorado dela. Um dia ele foi para o litoral com os amigos sem avisar Bobbi e o namoro acabou. Quem se deu bem foi Nick, que tinha virado amigo dela e acabou se apaixonando pela garota.

Apesar do congestionamento para chegar a Woodstock no segundo dia de festival (16 de agosto de 1969, um sábado), eles conseguiram chegar à fazenda em Bethel por conhecerem os atalhos das estradas próximas. Àquela altura, sem controle sobre quem ia e vinha, Woodstock já era um festival gratuito, e Nick e Bobbi não tiveram que pagar suas entradas.

'Podia se fazer o que quisesse - e nós fizemos'

“Minha impressão mais forte de Woodstock foram todas aquelas pessoas agindo pacificamente”, lembra Nick. “As pessoas que vieram de todas as partes dos EUA e de cada canto do mundo. As pessoas se juntaram e cooperaram entre si, dividiram o que tinham uns com os outros e curtiram toda a experiência daquele fim de semana".


Foto: Divulgação A capa do álbum de 'Woodstock' com a foto do casal. (Foto: Divulgação)

As apresentações favoritas da dupla foram os shows de Janis Joplin, Sly & The Family Stone e do Grateful Dead. “Elas ficaram na minha memória até hoje”, explica Nick.
A foto clássica foi tirada por Burk Uzzle, mas o casal não estava posando. “Nós nem vimos ele nos fotografando. Foi uma surpresa nos vermos na capa do disco”.
Quem também não sabia da foto era a mãe de Bobbi – e muito menos que a filha havia ido a Woodstock. “Bobbi tinha 21 anos , trabalhava e morava sozinha quando nos conhecemos. Quando sua mãe descobriu sobre a foto não ficou brava, e sim com um sorriso no rosto”, conta Nick.
Nick diz que outra impressão importante foi o clima de liberdade que havia tomado Woodstock, com suas camisetas e vestidos tingidos em tie-dye e rodas de violão em torno das fogueiras. “Você via coisas acontecendo que normalmente não veria. A polícia estava lá com uma atitude de não mexer com as pessoas. Ou seja, as coisas que fazíamos, legais ou ilegais, eram toleradas por eles – e por nós também. Existia a liberdade de fazer basicamente o que se quisesse, e nós fizemos”.
O único inimigo parecia ser a chuva que castigou a fazenda constantemente durante o fim de semana e a consequente lama. Mas nem isso afastou o jovem casal. “Nós ficamos desconfortáveis com a lama, e outras pessoas também – algumas ficaram incomodadas ao ponto de tirar a própria roupa. Nós tínhamos vinte anos de idade, quem se importava com uma chuvinha?”.



O sonho não acabou



Nick, que hoje é funcionário público no Condado de Orange, em Nova York, acha que o legado de Woodstock permanece vivo. “A minha geração mostrou para as pessoas que era possível questionar as autoridades. Você não tem que aceitar que o que você acredita é errado. Nós fizemos isso nos anos 60 contra a Guerra do Vietnã. Aquilo mudou a maneira que vemos a política hoje.”



Foto: AP Bobbi e Nick em 2009: ainda juntos. (Foto: AP)


A música é um dos elementos mais importantes na opinião de Nick – é ela que faz os jovens de hoje conhecerem o que aconteceu nos anos 60, os movimentos políticos (direitos civis, feminismo, pacifismo) e artísticos da época que pavimentaram o caminho para a eleição de um presidente como Obama. “Não acho que os ideais da minha geração desapareceram. Nós somos orgulhosos das conquistas que tivemos – olha para o nosso presidente atual”.
Ao mesmo tempo ele não acha que seja fácil aparecer um Woodstock para as novas gerações. “Woodstock aconteceu, não foi planejado daquele jeito. E recriar aquele evento é virtualmente impossível. Pode voltar a acontecer, mas não será planejado, vai ser de uma hora para outra”.



Fama inesperada


Virar a imagem “oficial” do festival garantiu ao casal uma fama inesperada, até mesmo em outros países. “Nós estávamos na Alemanha e as pessoas nos reconheciam na rua. No hotel nós nem precisamos dizer nossos nomes para o atendente, ele sabia exatamente quem éramos.”

Mas Nick diz que sabe lidar bem com o status de “celebridade hippie”. “Na maior parte das vezes é divertido, mas às vezes ficamos com vergonha”. Além disso, eles recebem centenas de pedidos de autógrafos pelo correio, que costumam responder quando têm tempo.

“As pessoas mandam as capas do disco, artigos de jornal (para autografar), mandam pequenos pedaços de papel e pedem para que desenhemos algo. Também sempre temos universitários e colegiais nos ligando e pedindo para fazer entrevistas por telefone, para seus cursos de ‘Estudos dos anos 60’. Ficamos felizes com isso”.

Se tivesse de resumir Woodstock para um desses estudantes de hoje, Nick diria: “a principal mensagem de Woodstock foi: ‘olhe, nós somos jovens, é isso que fazemos. Nos juntamos e ficamos mais fortes para protestar contra o que estava acontecendo naquele momento, e também nos divertirmos e nos curtirmos. Ajudamos uns aos outros, e fomos embora em paz’”.

13 de agosto de 2009

Morre Les Paul, o pioneiro da guitarra elétrica

da Folha Online

O músico Les Paul, um dos criadores da guitarra elétrica, morreu nesta quarta-feira (12) aos 94 anos em Nova York, informou a edição americana da revista "Rolling Stone".



Criador da guitarra elétrica, Les Paul morreu aos 94 nos Estados Unidos


De acordo com o empresário do músico, Les Paul morreu devido a complicações de uma pneumonia.
Um dos pioneiros da técnica de gravação em múltiplos canais, o que revolucionaria os métodos de produção musical, Les Paul assinou uma das mais célebre linhas de guitarra.
Como músico, emplacou canções de sucesso como "How High The Moon" e "The World Is Waiting For The Sunrise" ao lado da mulher, a cantora Mary Ford, durante as décadas de 50 e 60.

"Ele foi um dos seres humanos mais brilhantes que eu já conheci", escreveu Slash, ex-guitarrista do Guns N' Roses, no Twitter.

Dezenas de artistas como Paul McCartney, The Edge, Neil Young, Billie Joe Armstrong, Jeff Beck e Jimmy Page costumam utilizar diversos modelos de Les Paul.

O nome de Les Paul está incluído no Hall da Fama do Rock & Roll e no Hall da Fama do Grammy.

a uma certa estudante de Psicologia...

fiquei durante muito tempo sem saber se deveria ou não publicar esse poema. vez em quando tenho dessas tolices. como depois de tanto tempo eu vejo que ele manteve a mesma verdade de quando foi escrito eu faço a publicação hoje aqui. pra você



você me olha fazendo caretas
despertando do sono o riso
o bem querer
e está um dia perfeito lá fora,
com a chuva fina que irá molhar meu cabelo e minha barba
e meus escritos
mas você é calmaria
com seu nariz rubro e
sua língua motivando a ação
que desperta no outro aceitação
(isso quando o outro é livre)
por que não está aqui para
podermos caminhar juntos
e cantar uma música que combine
ou escrever poemas nas nuvens
prefere ficar de longe me deixando
mais calmo
e eu nem tenho como te enviar flores e poemas
pra agradecer
um dia a gente ri disso junto
ou se não for disso será de tudo...
os loucos dominaram o manicômio

.

Fiquei durante muito tempo sem saber se deveria ou não publicar esse poema. Hoje ele está mais maduro e ainda contêm a mesma verdade de quando eu o escrevi. Por isso publico hoje pra você.



você me olha fazendo caretas
despertando do sono o riso
o bem querer
e está um dia perfeito lá fora,
com a chuva fina que irá molhar meu cabelo e minha barba
e meus escritos
mas você é calmaria
com seu nariz rubro e
sua língua motivando a ação
que desperta no outro aceitação
(isso quando o outro é livre)
por que não está aqui para
podermos caminhar juntos
e cantar uma música que combine
ou escrever poemas nas nuvens
prefere ficar de longe me deixando
mais calmo
e eu nem tenho como te enviar flores e poemas
pra agradecer
um dia a gente ri disso junto
ou se não for disso será de tudo...
os loucos dominaram o manicômio
O que dizer a um amigo que acabou de perder o pai? Não consigo dizer coisas como "a vida é assim mesmo"... por mais que sejam verdades imutáveis do universo. Nascemos predestinados à morte. É o encontro que não tem como se levar bolo.
Tenho que a morte, como fato inegável da vida, merece um tratamento diferenciado. É claro que fico triste e que sinto o baque e também sinto a incompreensão. Mas não me desespero. Compreendo que tudo tem mesmo esse lance de ciclo e que não somos mesmo biologicamente imortais. O que nos torna eternos é o carinho que deixamos e os amigos que vamos fazendo. Fica sim o sorriso, o perfume e uma ou outra briga que travamos.
É claro também que ninguém gosta de ser o portador de tão chata noticia, mas as coisas acontecem.
O melhor mesmo é nos acostumarmos com os fatos inegáveis... somos passageiros.

12 de agosto de 2009

mais um recado de Sylvio Passos

Pois é , galera. :(
No final do ano passado, quando entrei em reunião com eles para realização do Palco Toca Raul, na Virada Cultural, solicitei um palco menor para a passeata deste ano e prontamente me garantiram que teriamos o palco, inclusive com a possibilidae de um show com Zé Ramalho. Pois muito bem. Após a realização do evento na Virada Cutural, voltei a falar com eles e a proposta havia mudado por conta da verba curta da Prefeitura e da Secretaria Municipal de Cultura e também porque, segundo eles, o Zé Ramalho estaria com a agenda já fechada para a data. Pensamos então em convidar a banda Velhas Virgens e mais umas 3 ou 4 bandas para animar a galera. Concordei. Afinal, o importante era ter um palco montado na Praça da Sé.
Há coisa de 15/20 dias voltei a procura-los e, dessa vez, me ignoraram. Todo mundo sumiu de repente. Inconformado e decepcionado, pensei em abandonar totalmente a coisa até que o Fábio contactou o pessoal da FNAC que se prontificaram a ajudar de alguma maneira no evento dia 21. Voltei então a falar com o pessoal da Secretaria de Cultura e da Prefeitura e, dessa vez, me falaram da possibilidade se se colocar uma tenda no local, digo, Praça da Sé. Acredito que uma tenda, para um público esperado de 5 a 10 mil pessoas é muito pouco - e arriscado , mesmo porque a tenda é no nível da calçada.
Enfim, galera. Estou desde o ano passado fazendo o que me é posSylvio para que a passeata este ano tenha um brilho diferente, mas, diante dos fatos, já não sei o que fazer. Estou envolvido em milhares de projetos, viagens , entrevistas, eventos... e faço tudo sozinho, não me sobrando tempo nem pra eu cuidar de mim mesmo. Portanto, se alguém aqui tiver idéias e disponobilidade de tempo pra correr e ver se consegue algo, vai ser de grande ajuda, inclusive se for montado um grupo onde cada um atue em ações que possam, realmente, tornar a passeata deste ano inigualável e inesquecivel.
É isso.
Long Live Rock and Raul!
Viva a Sociedade Alternativa!
Viva! Viva!
Steps
raulseixas.org

11 de agosto de 2009

Estou bem melhor. Ainda me canso quando falo por um tempo longo, mas sei que aos poucos tudo melhora.
rascunhando poemas em silêncio
Estou bem melhor. Ainda me canso quando falo por um tempo longo, mas sei que aos poucos tudo melhora.
rascunhando poemas em silêncio

5 de agosto de 2009

um toque do Sylvio Passos




Foi há 20 anos. Poucos ídolos da indústria cultural e de massas conseguem sobreviver por tanto tempo. A sociedade de consumo torna a maior parte descartável rapidamente. Por isso mesmo o caso do compositor e cantor Raul Seixas, morto em 1989, pode ser considerado um fenômeno de popularidade. O seu legado – músicas, histórias, tiradas, símbolos e modismos – ganhou força nos últimos 20 anos, manteve fiel o fã clube dos anos 80 e se reproduziu nas novas gerações. Recentemente, na Virada Cultural de São Paulo, um espaço de apresentações dedicado ao Maluco Beleza bateu recorde de público embalado no grito de guerra “TOCA RAUL!”.

Qual o segredo? Evidentemente as músicas do roqueiro brasileiro estão recheadas de idéias e sacadas sintonizadas com o gosto popular; avançam pelos costumes com debochada irreverência; tratam dos lugares comuns com a devida atemporalidade – e, com freqüência, insinuam a contestação e a rebeldia juvenil, embora não se possa inscrever o autor e seus parceiros no rol dos músicos engajados que se opuseram à ditadura militar e ou se opõem ao sistema político econômico dominante. A sua arte, no entanto, permanece encantando.

A revista Caros Amigos, que já fez uma edição especial por ocasião dos 10 anos da morte de Raulzito, rende agora nova homenagem ao numeroso público de fãs e admiradores do cantor. Com reportagens sobre o mito, os seus amigos, a mercantilização de sua imagem e as influências da sua produção musical, procuramos refletir um pouco mais sobre esse fenômeno da resistência nos tempos do sucesso online.

Boa leitura.

4 de agosto de 2009

An angel runs
Thru the sudden light
Thru the room
A ghost precedes us
A shadow follows us
And each time we stop
We fall.

um toque apenas

"Desde tempos imemoriais e adentrando o futuro sem fim, os homens amaram mulheres sem dizer a elas. (...) Suave é o chuviscar que perturbou minha calma"

Esse é um pequeno trecho da primeira parte do livro "Tristessa" de Jack Kerouac. Um romance com certa dose de autobiografia (como a maioria dos escritos beat). Deixo aqui essa dica

3 de agosto de 2009

com a voz arranhando.
depois de um fim de semana extremamente hospitalar.
e agora pela manhã apenas o silêncio.
você não mostrou a música nova que fez pra mim;
rs