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31 de março de 2006

amigos...

vez em quando alguém me surpreende... O Vanderlei é um amigo jornalista que adoro ler, me fez lembrar muita coisa de uns dez anos atrás, no mínimo. Foram três comentários postados no Orkut que copiei aqui.


Oi Jim. Tua porralouquice (?) é arte cara!!!!! Precisamos conversar urgentemente. Tenho novidades legais. Vou enviar seu CD e junto, algo legal, que acredito já te dê uma idéia do que quero falar.Sabe aqueles momentos loucos, de delírios interior (assim, no singular mesmo), aqueles intantes de paranóia total, em que mesmo sóbrios (embriagados apenas pela vida), conseguimos enxergar o mundo com nossa intuição e nossa percepção se aguça e nos inspira?? Então, é disso que quero falar. É dessa arte, da qual você é mestre, que quero falar. Quero trocar idéias sobre tudo isso que os outros insistem em dizer que "é baboseira", que "é coisa de quem não tem o que fazer". O que você faz é arte. E arte das melhores, tenha a certeza. É, meu velho, precisamos, de fato, conversar. O fracassado não era você, são os outros. (((lembra dessa história que marcou nossas vidas??)))Vou tentar enviar o CD e algo mais ainda esta semana, talvez na quarta-feira. Lá, te explico melhor essa coisa toda
Sabe Jim. Não há porque se assustar. Curioso, sim, é bom ficar. Curiosidade move a nossa vida. Mas a curiosidade sadia, aquela em que a gente usa para aprender algo novo a todo instante.Curiosa é a vida, Jim. Sabe aquele livro do Paulo Coelho em que o personagem sai em busca de um tesouro, percorre o mundo para descobrir que esse tesouro estava o tempo todo do lado dele? É isso. O que eu buscava já estava ai, entre a gente, naquilo que eu, você e o JP escrevía-mos. Daquela forma. Com aquela emoção. Se o Coelho é ou não um bom exemplo, dane-se. O importante é que faíamos algo maravilhoso. Nossos textos sempre fugiram ao comum, sempre encontraram meios de fugir do banal, de trazer à tona o ser humano, em seu modo de ser, tal como ele o é: simples, por essência. É, todo ser humano é simples, mesmo vestido de pele de juíz, mesmo alardeando uma formação medicinal. Todos, sem excessão, são, por natureza, simples. Tão simples como a vida: nascer, crescer, reproduzir, morrer
Mas, por tras dessa simplicidade há algo mais. Algo que nenhum título, cargo ou posição social será capaz de mostrar. É aí que entra o nosso jeito de fazer jornalismo. É aí, vivenciando o mundo, ampliando nossos sentidos, calibrando nossa percepção para aquilo que a grande maioria das pessoas não enxerga, é que conseguimos captar o algo mais, ir além, ver o mundo de outra forma, ver as pessoas sob outros ângulos. É jornalismo literário. É a técnica da literatura empregada de foprma séria, transparente e responsável na transmissão do real. tente encontrar revistas Realidade, da década de 60. Um bom referencial. Pode ser a revista Cruzeiro. Acho que no Museu tem algumas.

28 de março de 2006

sex 1

algumas coisas não dão certo simplesmente, não adianta nada isso de figar fazendo figa ou coisa semelhante. só percebi o que era realmente que estava acontecendo quando tudo havia terminado. foiuma repentina e deliciosa entrega de ambos.
crime, traição, medo... nada passou pela mente, só o irrefreável desejo de realizar juntos, claro que podemos usar a desculpa do álcool e da música rolando.
beijos
abraços
suor
ação
movimento
gozo...
até mais, durma bem meu anjo
doce criança da noite.

24 de março de 2006

FERDS


o que aconteceu é que ela chegou junto com Crau ( que por sinal eu também não conhecia) e me ajudou, por que sabe quando se reúne amigos de longa data e uma pessoa que as outras não conhecem? então, ficamos assim naquela tarde
eu ouvia o que elas diziam e ficava vendo nos olhos
o que sempre busquei nas minhas amizades... verdade
não descobri muita coisa
a não ser que pessoas maravilhosas se atraem...
FER BEIJOS PRA VC
ATÉ BREVE

20 de março de 2006

sem pose

noite que caminho sozinho
com um copo cheio de vinho
um sangue derramado
uma companhia que não surge
etérea como o tempo
passageira como a vida
ou duradoura como a solidão?
mas não sorria
sei que isso te traz a dor.
e são tantos macacos ao teu lado
que nem sei como me aproximar
talvez te levando pra longe
e mostrando pra todos que ninguém é o espelho ideal.
mas a gente não se vê mais,
quero ter as tuas mãos entre as minhas
e o teu silêncio nos meus ouvidos
minhas palavras no teu caminho
um labirinto cheio de espinhos.
só não suma mais.

15 de março de 2006

moonligt drive

Vamos nadar para a lua
Vamos escalar a maré
Penetrar na noite que
A cidade dorme para esconder
Vamos nadar essa noite, amor
É nossa vez de tentar
Estacionados ao lado do oceano
Em nosso passeio ao luar
Vamos nadar para a lua
Vamos escalar a maré
Nos render aos mundos que nos esperam
E lambem nosso corpo
Nada restou aberto
E não há tempo de optar
Paramos dentro de um rio
Em nosso passeio ao luar
Vamos nadar para a lua
Vamos escalar a maré
Você estendeu a mão para me segurar
Mas não posso ser seu guia
É fácil te amar
Quando te vejo deslizar
Caindo em florestas úmidas
Em nosso passeio ao luar
Vamos, baby, vamos dar uma volta
Descendo, descendo para perto do oceano
Chegar bem pertoChegar bem próximo
Baby, essa noite vamos nos afogar
Descendo, descendo, descendo

14 de março de 2006

cantadas

De onde você vem?
Quem vai te levar?
Quem te faz sorrir?
Quem te faz chorar?
Qual será seu nome?
Quais são seus amores?
Você me faz imaginar
Te vejo de longe
Quero chegar
Algo não deixa eu me aproximar
Você ilumina todo lugar
E eu quero mais
Quais são suas cores?
Quais são seus desejos?
Quais são seus amigos?
Quais serão seus medos?
O que faz de dia?
O que faz de noite?
Você me faz imaginar
Te vejo distante
Vou te falar
Todas as coisas que você me fez pensar
Você ilumina todo lugar
E eu quero paz
Te vejo de longe
Quero chegar
Algo não deixa eu me aproximar
Você ilumina todo lugar
Te vejo distante
Vou te falar
Todas as coisas que você me fez pensar
Você ilumina todo lugar
E eu quero mais
E eu quero paz

13 de março de 2006

paixão??? d1

"Acho que estou me apaixonando" - porra essa é a maneira de começar este texto? mas é verdade e phoda-se quem se importar.
Hoje quando eu a vi, morena com seus cabelos vermelhos e disse que não sei até que ponto poderia ajudar com os sonhos... e vc me disse que sabia de tudo e que me queria por perto por que somos amigos...
não consigo parar de pensar em teus olhos,
ontem, domingo, quando sai de meu turno de 16 horas na rodioviária, cheguei em casa e me deitei com o corpo doendo e a mente rodando como se um furacão vasculhasse cada pensamento e só encontrava trechos que, se unidos, formariam você.
a música que você cantou me embalou os sonhos.
acho que falta um pouco de alcóol em minhas veias,
mas acho lindo a forma que você tem de olhar, algo meio tímido, algo meio que faz o outro procurar o que não existe.
estamos fadados a ser sempre as crianças da noite brincando de anjos selvagens
presos em redes
loucos pra voar
mas não dá
e você me intriga quando diz coisas
que mais ninguém diz.
e me canta músicas que me fazem querer quebrar os relógios,
e eu só me pergunto por que
e eu quero me jogar do alto da ponte
sem ter certeza de que o rio é fundo o suficiente,
quero me arriscar
por teu sorriso e por mais.

10 de março de 2006

jim m

Os carros assobiam sob minha janela
Como as ondas na praia
Eu estou com essa garota ao meu lado
Mas ela está fora de alcance
Luzes de faróis pela minha janela
Refletem na parede
Não consigo escutar minha garota
Por mais que eu tenha chamado e chamado
As janelas começaram a trepidar
Com um estouro sônico
Uma garota gelada vai te matar
Em um quarto na escuridão


Quando o mar tranqüilo conspira armaduras
E suas soturnas e abortadas
Correntes produzem pequenos monstros
A verdadeira navegação é a morte
Horrífico instante
E o primeiro animal é lançado
As patas devoram furiosamente
Seu próprio simples e obstinado galope
E as cabeças se erguem
Equilíbrio
Relaxamento
Pausa
Aceitação
Na agonia muda as narinas
Com cuidado são purificadas
E seladas

8 de março de 2006

despedida dos 27 anos






final de expediente e eu tinha de sair logo dali. não que eu não gostasse deficar conversando com o Márcio que é o cara que pega o turno da madrugada, mas é que eu sabia que em algum canto de alguma rua ela me esperava. claro também que não poderia deixar que a vontade me encontrar com ela fosse assim tão explícita.
fiquei pensando em com as coisas aconteciam. amanhã é meu aniversário e é também aniversário da morte do Bukowski (1994), muita coisa me fazia pensar nele nos últimos dias. algo me aproxima bastante de henry chinansky... os dois escrevemos e temos empregos temporários, o dele era nos correios dos estados unidos da américae o meu é ficar na roleta do terminal rodoviário, como eu gosto de dizer sou substituto de fiscal de bosta, pelo menos o cargo serve para rir nos momentos de descontentamento.
a literatura sempre me ajudou, seja nos momentos de desabafo solitário ou para a pura e simples distração de uma mente conturbada como a minha.
gosto de falar sobre o que estou lendo ou pretendia ler... e isso ela e eu temos em comum.
nos encontramos e caminhamos para um lugar um ouco mais sossegado. falamos umas amenidades que, se minha vida fosse um filme garanto que o editor cortaria a conversa e iria pra ação. me lembro que ela comentou algo sobre eu ter uma cara de mal. e eu disse sorrindo " assim é melhor por que as pessoas não me torram tanto o saco, mas elas nem desconfiam que não sou nada"
e ela " mas assim, vestido todo de preto, com essa barba..."
e em meu pensamento " a típica cara de cafajeste"
foi dai que tudo começou... beijos, nossa como é boa aquela boca e aquele corpo esfregando no meu. malditos carros que passam, maldito tempo que é curto.
gostaria de deitá-la ali mesmo no passeio e abrir suas pernas. beijar suas coxas,sentir o perfume de seu sexo... sentir o gosto de sua excitação. ter em minhas mãos seus seios beijá-los, sugá-los... mas tinha a porra do tempo correndo e os carros com seus imbecis tomando refrigerantes...
fiquei imaginando aquele fogo me queimando os dedos, os lábios, meu sexo.
a noite, mesmo assim valeu a pena.
carinho sempre é bom
creio ter sido uma boa despedida dos meus 27 anos.
sei que sempre teremos as noites.

5 de março de 2006

marcela 2

gosto quando as pessoas respondem


igual a marcela




Data:
Sun, 5 Mar 2006 00:55:28 -0300
De:
"Marcela Araujo" Para:
e_jim_duran@yahoo.com.br
Assunto:
comment

Oh Meu Deus...que lindo Jim, muito fofo você, viu? Poxa... sinto tanto a sua falta, queria você aqui do meu lado... Quando pensei nesse meu projeto do teatro, você foi a primeira pessoa que veio a minha mente... ainda vou ter o prazer de ser dirigida por você, tenho certeza disso! te amoooooo=*****

MARCELA


Não são todas as pessoas que merecem, Marcela merece.
Olhe a boca linda que ela tem... olhe os olhos que buscam as imagens perfeitas.
Veja as mãos que tocam, a voz que inebria vcs não conhecerão por aqui....
amo essa menina
por que ela É... e isso me basta





gota de sangue

Não tire da minha mão esse copo
Não pense em mim quando eu calo de dor
Olha meus olhos repletos de ânsia e de amor
Não se perturbe nem fique à vontade
Tira do corpo essa roupa e maldade
Venha de manso ouvir o que eu tenho a contar
Não é muito nem pouco eu diria
Não é pra rir mas nem sério seria
É só uma gota de sangue em forma verbal
Deixa eu sentir muito além do ciúme
Deixa eu beber teu perfume
Embriagar a razão, porque não volto atrás?
Quero você mais e mais que um dia
Não tire da minha boca esse beijo
Nunca confunda carinho e desejo
Beba comigo a gota de sangue final

4 de março de 2006




Melancolia
a história da melancolia
inclui todos nós.
eu,
eu escrevo em lençóis sujos
enquanto olho para paredes azuis
e nada.
eu já me acostumei tanto com a melancolia
que eu a recebo como uma velha amiga.
eu terei agora15 minutos de aflição
pela ruiva perdida, eu digo aos deuses.
eu faço isso e me sinto bastante mal
bastante triste
então eu levanto LIMPO
apesar de que nada está resolvido.
isso é o que eu ganho por chutar a religião na bunda.
eu deveria ter chutado a ruiva na bunda
onde o cérebro e o pão e a manteiga dela estão...
mas, não, eu me senti triste
por tudo:
a ruiva perdida foi apenas outro
rompimento em uma vida de perdas...

eu ouço a bateria no rádio agora e sorrio.
há alguma coisa errada comigo além da melancolia.

2 de março de 2006

02 de março



sem amores
sem desejos
só com vícios
sinto um amargo na boca
ressaca da vida
querendo ver o sol através das
janelas sujas de um ônibus que
me leve pra longe.
alguém que queira dividir o próximo trago,
o próximo cigarro,
ouvir comigo o próximo blues
o próximo amanhecer.
creio ser difícil encontrar...