Direitos Autorais Reservados / Lei. 9.610 de 19/02/1998

Protected by Copyscape plagiarism checker - duplicate content and unique article detection software.

31 de março de 2006

amigos...

vez em quando alguém me surpreende... O Vanderlei é um amigo jornalista que adoro ler, me fez lembrar muita coisa de uns dez anos atrás, no mínimo. Foram três comentários postados no Orkut que copiei aqui.


Oi Jim. Tua porralouquice (?) é arte cara!!!!! Precisamos conversar urgentemente. Tenho novidades legais. Vou enviar seu CD e junto, algo legal, que acredito já te dê uma idéia do que quero falar.Sabe aqueles momentos loucos, de delírios interior (assim, no singular mesmo), aqueles intantes de paranóia total, em que mesmo sóbrios (embriagados apenas pela vida), conseguimos enxergar o mundo com nossa intuição e nossa percepção se aguça e nos inspira?? Então, é disso que quero falar. É dessa arte, da qual você é mestre, que quero falar. Quero trocar idéias sobre tudo isso que os outros insistem em dizer que "é baboseira", que "é coisa de quem não tem o que fazer". O que você faz é arte. E arte das melhores, tenha a certeza. É, meu velho, precisamos, de fato, conversar. O fracassado não era você, são os outros. (((lembra dessa história que marcou nossas vidas??)))Vou tentar enviar o CD e algo mais ainda esta semana, talvez na quarta-feira. Lá, te explico melhor essa coisa toda
Sabe Jim. Não há porque se assustar. Curioso, sim, é bom ficar. Curiosidade move a nossa vida. Mas a curiosidade sadia, aquela em que a gente usa para aprender algo novo a todo instante.Curiosa é a vida, Jim. Sabe aquele livro do Paulo Coelho em que o personagem sai em busca de um tesouro, percorre o mundo para descobrir que esse tesouro estava o tempo todo do lado dele? É isso. O que eu buscava já estava ai, entre a gente, naquilo que eu, você e o JP escrevía-mos. Daquela forma. Com aquela emoção. Se o Coelho é ou não um bom exemplo, dane-se. O importante é que faíamos algo maravilhoso. Nossos textos sempre fugiram ao comum, sempre encontraram meios de fugir do banal, de trazer à tona o ser humano, em seu modo de ser, tal como ele o é: simples, por essência. É, todo ser humano é simples, mesmo vestido de pele de juíz, mesmo alardeando uma formação medicinal. Todos, sem excessão, são, por natureza, simples. Tão simples como a vida: nascer, crescer, reproduzir, morrer
Mas, por tras dessa simplicidade há algo mais. Algo que nenhum título, cargo ou posição social será capaz de mostrar. É aí que entra o nosso jeito de fazer jornalismo. É aí, vivenciando o mundo, ampliando nossos sentidos, calibrando nossa percepção para aquilo que a grande maioria das pessoas não enxerga, é que conseguimos captar o algo mais, ir além, ver o mundo de outra forma, ver as pessoas sob outros ângulos. É jornalismo literário. É a técnica da literatura empregada de foprma séria, transparente e responsável na transmissão do real. tente encontrar revistas Realidade, da década de 60. Um bom referencial. Pode ser a revista Cruzeiro. Acho que no Museu tem algumas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

valeu por comentar