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30 de dezembro de 2008



FELIZ 2009 DOS ROXETES PRA VCS

último post de 2008

Demorei muito pra começar a pensar no que escrever no último post de 2009. Fiz levantamentos de como foi esse ano na minha vida e tenho uma palavra para resumir todo o palavrório, TRABALHO. Tem tempo que não me dedico com tanto afinco a um projeto como venho fazendo. Dediquei quase que todo meu tempo à Fap e cada minuto que fiquei aqui me foi gratificado de diversas formas. Uma das mais gostosas vocês ainda conhecerão.
Teve o prêmio do Mapa Cultural Paulista que me surpreendeu de diversas formas e me trouxe amizades. Aliás, as amizades novas foram muitas e algumas do passado que ressurgiram e me fez muito, mas muito feliz.
O texto é curto e serve pra deixar aqui um abraço a todos vocês e dizer que ano que vem continuaremos no espírito beat...
Aproveito e deixo um feliz aniversário pra meu pai.
FELIZ ANO QUE VEM,
UHAUAHUAUAUA

23 de dezembro de 2008

esperamos pra 2009

Biografia de Raul Seixas prioriza as histórias prosaicas do cantor

por Ricardo Schott, Jornal do Brasil

RIO - Publicações sobre Raul Seixas existem inúmeras, indo desde almanaques, teses e dissertações a volumes de fãs ou sobre esoterismo.
O jornalista paulistano Edmundo Leite está há cinco anos empenhado no objetivo de dar ao roqueiro baiano sua primeira biografia digna deste nome. O livro, para o qual ainda não decidiu um título, está previsto para lançamento em agosto de 2009, quando acontece o 20º aniversário de morte de Raul.
Mesmo num momento em que os inúmeros mitos em torno do cantor vêm à tona, Leite diz que planejou seu trabalho para caminhar na direção contrária do Raul mitológico.
– Durante a pesquisa, trabalhei o tempo todo com o objetivo de humanizar o Raul – destaca o jornalista.
– Ele era um cara carismático, era natural que esse carisma todo dele se sobressaísse. Só que essa devoção, que os fãs sempre tiveram, acabou tirando o aspecto humano dele, suas fraquezas. E percebi o quanto fazia falta uma biografia de verdade, com apuração realmente boa.
Entre os aspectos explorados no livro, está o trabalho de Raul no estúdio. Antes de estrear solo com o álbum Krig-Ha Bandolo (1973), o cantor atuou como produtor e músico de estúdio na CBS (hoje Sony BMG), trabalhando com hitmakers como Mauro Motta e cantores populares como Jerry Adriani, Odair José, Trio Esperança e Oswaldo Nunes, para quem concebeu álbuns.
Dureza no estúdio
– Os fãs têm a tendência de achar que o Raul abria o armário e tirava um disco pronto lá de dentro, como se fosse uma coisa mágica. Mas trabalhava-se duro na produção de seus álbuns. – comenta Leite, que descobriu que até músicos nunca relacionados ao cantor, como Wagner Tiso, trabalharam com ele.
– A lista dos músicos participantes de Gita, por exemplo, era enorme. Os discos dele tinham orçamento caro. Raul já chegou na Philips (hoje Universal) como top de linha, era uma das prioridades da gravadora. Procurei esmiuçar as histórias das gravações das músicas, como se deu tudo, quem estava ao lado dele nas ocasiões.
Para quem lida com um personagem como Raul – um sujeito que, em entrevistas, tinha o hábito de contar diferentes versões dos mesmos casos – não é tarefa fácil confirmar certas histórias.
Objetivando dissipar dúvidas, o biógrafo relata ter confrontado várias versões. Mas não escapou de se deparar com situações inusitadas.
– Tem situações que foram presenciadas por três, quatro pessoas, e cada uma diz uma coisa sobre o assunto. Confrontei tudo e depois fui percebendo que algumas coisas não poderiam ter acontecido. Outras aconteceram, mas eram contadas de várias formas – explica, citando um exemplo: – A ida do Raul aos Estados Unidos em 1974, quando dizia ter se encontrado com John Lennon, é coberta de histórias e desmentidos. Corri atrás dos fatos e, quem ler a biografia, vai ver o que aconteceu.
Durante a realização de sua pesquisa, Leite não economizou esforços para encontrar personagens importantes da história de Raul. Até mesmo alguns cujas presenças são, geralmente, abafadas.
É o caso do guitarrista americano Gay Vaquer (pai do cantor Jay Vaquer), que tocou com Raul de 1970 a 1978 e chegou, com o amigo, a se envolver num projeto malsucedido de road movie, em 1976, O triângulo do diabo.
O autor foi aos Estados Unidos encontrar-se com ele e com a família americana de Raul (a ex-esposa Gloria, irmã de Gay, e Scarlet, filha que teve com ela).
– Todo mundo que procurei falou bastante sobre todos os assuntos, ninguém se negou a explorar nada, até mesmo as ex-esposas. Todas elas, inclusive a Kika Seixas (que detém os direitos de Raul), me receberam – afirma o autor, que recebeu o mesmo tratamento de Paulo Coelho.
– Quando falei com ele, ainda nem existia o projeto do Fernando Morais (a biografia O mago). Passei três dias com Coelho em Genebra e ele me abriu todos os seus arquivos, falou sobre tudo.
Do lado profissional de Raul, o escritor acabou chegando aos aspectos que construíram outras facetas suas.
– Ele tinha excelentes músicos, mas não gostava muito de ensaiar, nem exigia muito deles. Os músicos é que queriam elaborar mais, mas Raul não ligava para isso. Queria um rock básico – diz Leite, que abordou também como as drogas e o álcool foram tomando conta da vida do artista.
– Depois de meados dos anos 70, ele passou a faltar shows, a fazer poucas apresentações. Aí ficou realmente complicado para quem tocava com ele, porque os músicos começaram a perder dinheiro.
Entrevistado (e personagem) do livro, o presidente do fã-clube Raul Rock Club, Sylvio Passos avisa que fãs de todas as faces do cantor – da mitológica à mais realista – terão vez em 2009.
– O livro de Leite se junta a uma série de projetos – conta Passos.
– Tem o documentário do Walter Carvalho, O início, o fim e o meio, além de vários shows e de projetos de relançamentos que estou apresentando às gravadoras. A Globo também acaba de finalizar um Por toda minha vida sobre Raul

16 de dezembro de 2008

O Nascimento de Jim D.

Eu já contei essa história antes, mas como ainda são muitas as pessoas que me perguntam como foi que ganhei o apelido de Jim resolvi republicar aqui. O diferencial dessa vez é que posto também a foto de Nelson Hope.




Estava em Salvador e meu amigo Alex Armel estava dando uma festa de despedida, ele iria retornar à Bretanha. Fui junto com Dica, Juruna, Elisa e mais uma turma. Era a primeira vez que subia aquela ladeira que dentro em breve se tornaria íntima pois iria habitar aquele covil para onde me dirigia. Em cima do morro, um sobrado... três andares. No primeiro morava Marylia Cabane, uma francesa que perece um gnomo. Nos outros dois moravam Nelson Carlos Hope e Juan Pablo "Cipo" Cruciani (ambos argentinos) além do próprio Alex. As casas abarrotadas de malucos de todas as nacionalidades e eu caminhando e registrando em minhas retinas o que acontecia em meu redor. Não conhecia niguém ali e por isso estava trancado em uma redoma... Copo na mão cheio de caipirinha caminhei até a cozinha da casa de Marylia e lá encontrei um cara louro de quase dois metros, com os cabelos e a barba extremamente compridos. Ele olhava triste para um jarro onde, pelo cheiro, tinha caipirinha. Nelson (era ele) me perguntou num portunhol "Usted sabe hacer una caipirrinha?" "Sim, sei sim." " ès gringo?" "Não, sou brasileiro." "No te assemelha a los otros" não entendi... era elogio? Se fosse não haveria gostado "Pronto, está aqui a tua caipirinha" diante do jarro cheio até a tampa de álcool Nelson passou seu braço pelo meu pescoço e me perguntou... "Como te llamas?" "Eduardo" ele tentou por dez minutos entabular conversar mas achou mais produtivo distribuir o que havia restado da caipirinha e me arrastou pelo pescoço. A cada copo que enchia ele dizia "esta caipirrinha quem fez foi meu amigo... como te llamas?" eu me sentia ridículo... e repetia tímido EDUARDO Nelson olhou para mim medindo de cima a baixo e soltou... “Che sun nombre és dificil... Estás con una camisa de Jim Morrison... Te batizo Jim" dito isso virou em minha cabeça um copo de Caipirinha... Saimos pelas casas e ele me apresentando como Jim... Nos dias seguintes ia encontrando por Salvador pessoas que estavam na festa e só me chamavam de Jim... nem tentei explicar. Aceitei o batismo e honrei o nome

9 de dezembro de 2008

texto do meu irmão Guilherme

Depois de ir embora da cidade que abrigou a infância, voltar para passear é sempre uma tarefa que vai exigir dedicação e respeito. Saiba desde já que o princípio de viagem à casa dos pais para descansar é só um título que dá a esse passeio. Nessas horas, balanceie tudo o que você pretende fazer na cidade a visitar, o tempo que você tem para ficar lá e a sua programação. Aí, veja o que você tem para fazer na sua casa. Nos primeiros momentos de viajar, a sensação é de que o cansaço compensa porque a saudade precisa ser saciada da presença dos amigos, da família. Mas é tanta gente, não é? Essa força que o leva a sair de sua casa e passar por tudo isso em tão pouco tempo, lamento dizer, vai diminuir. E drasticamente. Prepare-se para isso, porque vai doer. E dói. E sempre dói. E sempre vai doer, até que você entende a dor, e procura amenizá-la. Mas a saudade vai sempre estar por lá. Ela vai sair do corpo de seus amigos e vai passar a morar no tempo que já se passou. E esse tempo que se passou não volta nunca, mesmo que se reunam todos nos lugares de sempre, porque o mundo de cada um já é mais o mesmo. E cada mundo tem um mapa do tesouro. E cada mapa tem um X em um lugar diferente. Conte com a sorte, porque o seu X pode ser muito próximo do X de outros amigos. Mas também pode ser ironicamente do outro lado do mundo. Isso porque por mais que você se programe, nem você e nem ninguém poderá dizer no que nós vamos dar. Consulte os oráculos e faça por onde. Assim, você vai trazer mais possibilidades, mas a certeza , aquela com c maiúsculo, só sabe falar da Morte. E a morte chega. Não só a física. Mas isso é assunto para outros escritos...
Porque agora o tempo é curto e você precisa arrumar uma maneira de dar conta do recado de visitar todos os amigos. Mas com o tempo, você vai perceber que a força de ir encontrar os amigos nem sempre vai compensar. Aí entra a seleção natural dos amigos que vão continuar nessa nova etapa. O amor aos velhos amigos vai se manter, mas o contato só será feito com os que mostrarem interesse por você. A amizade se torna muito claramente uma via de mão dupla. E tudo o que você está lendo, se já passou por isso, pode atestar. Se nunca vivenciou essa louca passagem, então você ainda tem tempo de aproveitar melhor isso que passa tão rápido. O tempo é a força implacável que te arrasta em direção ao fim. E o fim não dá brecha para segunda parte. A vida não é um filme. A vida é vida, e viver é viver, não é assistir a vida. O tempo da vida é um e o da arte é outro. Mas não deixo de afirmar que viver é uma arte, porque conseguir transformar tantas relações em situações de prazer que façam com que tudo valha a pena é um esforço, um dom, uma dádiva! Viver é para quem está vivo. Ser feliz é para quem tem o dom. Assim como tem aqueles cujo dom é ter a força necessária e a perspicácia no canto do olhar, como a visão do falcão que caça de tão alto e localiza seus camundongos. Mas comer esses camundongos é o dom do falcão. O dom do ser humano não é comer camundongos. Mas descobrir o dom pode não constituir uma tarefa das mais agradáveis. Tem gente, por exemplo, que tem um grande dom para sofrer. E sofrem tão bem que chegam a compadecer o mundo com tamanho sofrimento. Para isso é necessário dom. Também é necessário o dom para entender que a força do tempo. Todos estão sujeitos a ele, mas muitos poucos conseguem perceber no que isso influencia a vida de um pessoa e de um grupo. O tempo não tem chefe. Ele não dá satisfação. Ele chega acontecendo e quando vai, já tem outro no lugar dele, de maneira que você nunca saiba quando um tempo apssa e quando outro chega. O tempo é contínuo, mas pode ser quebrado. O tempo se comunica com os outros tempos. E o produto dessa conversa chama-se saudade. E a saudade é um combustível que não movimenta mais seus desejos. A saudade alimenta a dor, para aliviá-la, porque saudade nos faz sorrir às mais doces lembranças, mas em seguida vem o nó na garganta, só para fazer você lembrar que tudo já passou. É o nó na garganta aquele que acalenta você no colo, dizendo – calma, já está tudo bem. Vai passar, vai passar. O nó na garganta é enviado do tempo.
E com o tempo, os amigos que falam para você passar em casa quando vier para cá, e os amigos que dizem “então, você veio e nem ligou para mim?” - esses são os primeiros. Depois, os próximos a cair são os que vão diminuindo a intensidade na hora de contar as novidades. Essa força é alimenta pela saudade que se abriga no corpo. A saudade que se abriga no tempo não vai dar forças para você entrar em tantos detlhes sobre sua nova vida. Também por quê, divir suas experiências vai se tornar uma coisa cada vez mais difícil, posto que os que podem entender suas emoções são os que vivenciaram coisa semelhantes, e esses não estão mais lá. É torcer para encontrar com eles em datas festivas, como natal, páscoa e feriados bancários de quinta-feira que fazem a emenda da sexta até na próxima segunda. Viva o calendário que não segue as colheitas e que permite a folga. Sair dele poderia ser loucura. Mas estar nele também não é garantido. E como a vida é feita de escolhas difíceis, você vai acabar tendo que escolher entre você e os outros, e depois , dentro de você, vai ter que selecionar dentre suas opções de ser aquela que vai de fato representar você perante todos que conheceram seu outro eu. Um Eu que o tempo levou. Um Eu que está enterrado dentro de você e que se alimenta da saudade que vem do tempo. A carne não vai dar conta da presença necessária para saciar a saudade. Isso se chama crescer. E crescer sempre dói. Desde os dentes até a índole. Largar de manha é difícil. A manha é um vício e dos mais prazerosos. Mas a mamãe não vai estar sempre lá para ouvir seus choramingos. O tempo vai querer levar sua mãe de você, assim como levou você de você mesmo e seus amigos mais íntimos. O Tempo vai consumir tudo e o que sobrar não vai ser capaz de sustentar o passado. Vai tudo para dentro de um baú, guardado como relíquia, por que, de fato, é!, mas essa relíquia não é o ouro de tolo, e sem esse amarelo você não viver. Se é difícil com pouco, imagine sem! Sem ele você não vai nem visitar sua cidade natal. Você aprender tudo isso de uma vez só. Não vai se dar conta do processo. E, como diz a enfermeira, vai ser só uma picadinha. Nem vai doer. Mas a enfermeira não sabe que tem gente que pode ter reações alérgicas.
Quando você conversar com seus amigos e eles disserem: ah, tudo na mesma,você já vai saber o que vem depois. Ou o que não virá mais. Quando eles deixarem de entrar em pormenores da vida deles e você sentir que não faz sentido contar para eles os seus pormenores, então eles não vão passar na peneira do tempo. Aí, você vai mudar tanto seu jeito de pensar que você vai achar que eles não mudaram tanto quanto você. E você sentirá uma pena dos que não saíram da velha cidade casa de infância e não puderam ver o mundo de forma diferente e crescer com isso. Não quero assustar você. Quero só alertá-lo. É que na verdade, depois que eu vi tudo isso acontecer comigo, não consegui aceitar o fato de que eu não posso avisar ninguém. O caminho é solitário e a aprendizagem é natural. O que eu estou fazendo, no fim, vai acabar sendo visto como pessimista. Mas isso é só o otimismo que as pessoas convencionaram que deve existir. A franqueza também existe, mas parece que não há lugar para ela. Ou apenas não há lugar para os que já aprenderem e têm algo a dizer. O mundo parece cada vez mais ser dos que não sabem o que fazer com ele. E você vai junto nessa. As amizades serão guardadas nas suas lembranças, mas você vai sempre se lembrar de que o tempo é curto: ficar com a família é importante e você vai ter que selecionar os amigos que você vai visitar. Essa questão tira muita gente da jogada. E quem sobrar será quem realmente vale a pena, pois são todos bons amigos, mas nem todos são amigos eternos. Lembranças são eternas. As relações eternas não são tantas assim que caiba todos. E aí você vai sentir-se abandonado e abandonando. Essa linha se passa com quem deixa a vida antiga e parte para o "admirável mundo novo". E o mundo novo se dá tanto para quem vai quanto para quem fica. Ninguém é capaz de medir o que o outro aprendeu. A grandeza das experiências não é mensurável. Você vai ver que muitas coisas não se comparam.
Isso que falo sobre o tempo é justamente tudo o que ele me disse, o que ele me mostrou. Claro, um pouco depois de tudo ter já acontecido. O tempo tem leis estranhas ao homem. Leis que não consideram e nem relevam, muito menos abordam as leis que regem as relações sociais. É a ruptura. O tempo rompe e não há costureiros neste mundo que possam consertar ou remendar. A malha da vida é produção única. Remendar é tirar de uma outra malha para colocar nessa. E isso signfica fazer um novo buraco em algum outro lugar. O tempo vai dizer para você que por mais que os olhos não possam ver, o coração vai sentir. E o coração vai sentir tão mais que os olhos, que ele vai doer e você não vai nem saber porquê. E sabe o pior? Não são previsões as minhas palavras. São caminhos traçados que podem não servir para você. Mas o tempo não vai poupar sua existência. O tempo não poupa nada, nem o amor às velhas amizades.

poema para Sandra

Enquanto eu caminho
Sei que você dorme.
Embalada em seus sonhos
Esperando o dia raiar como teu riso.
Cometo poemas à distância
Por que não posso de dar o merecido cafuné.
Flores pelo chão do quarto
Espalhados pela cama teus cabelos
Meus passos constroem a distância
Mas te convido a um pequeno jogo,
Vamos plantar palavras em um jardim florido
E deixar os poemas nascerem.
Pequeno girassol,
Lembre-se sempre, haverá mais manhãs
Gloriosas manhãs em que haverá riso
Mas também haverá lágrimas.
Continue seu movimento a procura da luz.
Continue o seu embalo carinhoso.
Estaremos juntos quando a noite chegar

deu no G1


Pesquisadores revelam como Jim Morrison seria hoje se estivesse vivo
Cientistas escoceses mostram como líder do Doors estaria aos 65 anos.Simulação da passagem do tempo é possível com ajuda de software.
Do G1, em São Paulo
http://www.perceptionlab.com/
Cientistas revelam como Jim Morrison estaria hoje, aos 65 anos. (Foto: Imagem produzida pelo Perception Lab, Universidade de St. Andrews)
Jim Morrison, líder da lendária banda The Doors, morreu prematuramente aos 27 anos, no dia 3 de julho de 1971. Trinta e sete anos depois, pesquisadores da Universidade de St. Andrews revelam como o poeta e cantor seria se estivesse vivo hoje. Os cientistas do Perception Lab, na Escócia, criaram o retrato do músico aos 65 anos com ajuda de um software que mostra a passagem do tempo, reproduzindo os efeitos naturais da idade, como mudanças na textura da pele e nos cabelos.

O ponto de partida foi uma fotografia de Morrison aos 20 anos. O grupo de pesquisadores já trabalhou na criação de imagens de astros de Hollywood, como Marilyn Monroe e James Dean, ambos mortos ainda jovens.

Elvis Presley e John Lennon foram retratados como se tivessem 70 e 64 anos, respectivamente. O software também pode ser usado para ajudar em casos de pessoas desaparecidas, principalmente naqueles em que os procurados estariam muito diferentes caso fossem encontrados atualmente, e ainda para simular mudanças de sexo e raça.