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9 de abril de 2010

Morre Malcolm McLaren

foto de Dylan Martinez - 16.dez.1999/Reuters

Estava zapeando na TV quando ouvi sobre a morte de Malcolm McLaren. nunca fui punk e confesso que não são todas as músicas do movimento que eu gosto/conheço. Mas não podemos negar a confusão que ele causou no comportamento mundial com os Sex Pistols.


08/04/2010 - 18h10
Leia repercussão da morte de Malcolm McLaren


da Reportagem Local

Leia abaixo repercussão de artistas sobre a morte de Malcolm McLaren, considerado o "pai do punk".

Saiba mais sobre Malcolm McLaren
Malcolm McLaren é prova de uma mente criativa, diz cantor Paulo Ricardo

"Quando me apaixonei pelo Malcolm, achei-o lindo e ainda acho. Foi uma pessoa muito carismática, especial e talentosa. Pensar nele morto é algo muito triste. Não nos falávamos havia muito tempo. Ben e Joe estavam com ele quando ele morreu."

Vivienne Westwood, ex-mulher de McLaren, estilista e cofundadora da loja Sex

"Ele foi o roqueiro punk original que revolucionou o mundo. Tenho um orgulho incrível dele. Ele é um homem que serve de inspiração para as pessoas."

Joe Corre, filho de McLaren e cofundador da grife de lingerie Agent Provocateur

"Sem Malcolm McLaren, não haveria nada do punk britânico. Ele é um dos raros indivíduos que deixou um impacto enorme na vida cultural e social de seu país. Espero que ele seja lembrado com carinho. Ele foi um personagem complexo, contraditório. Ele podia ser muito charmoso, muito cruel, mas ele importava e pôs algo de pé que era extraordinário. O que ele fez na moda e na música foi extraordinário. Ele foi um revolucionário."

Jon Savage, historiador britânico, autor de "England's Dreaming"
"Sem Malcolm McLaren, o movimento punk não teria explodido como explodiu. Em toda sua vida, ele conseguiu pôr valor em tudo, valorizou esse movimento da juventude, pôr um valor nas artes. Tudo em que pôs a mão ganhou valor. Acredito que sem ele e sem a direção dele não teríamos essa excitante explosão de que a música precisava naquele momento e de que também precisa agora. Seu status icônico não perde para ninguém. Ele foi uma das dez figuras mais importantes no mundo da música, da arte e da moda. Sem ele, tudo o que tivemos nos últimos 30 anos não teria sido o mesmo."

Les Molloy, porta-voz de McLaren

"O que o Malcolm fazia era pôr as pessoas em movimento. Sua ideia, e o que ele tentou criar, nunca foi o óbvio, e não seria nada que outra pessoa pensaria em fazer."

Chrissie Hynde, vocalista do The Pretenders

"Podiam existir muito mais empresários como ele no mundo. Tinha uma visão comercial e artística do rock, que nunca mais foi o mesmo depois dele. Um senso de oportunidade, no melhor sentido, como todo empresário cultural teria que ter."

Edgard Scandurra, DJ e guitarrista

"Músicos de um modo geral depreciam o trabalho de quem não está em cima do palco. Mas os Sex Pistols não seriam o que foram se Malcom não estivesse ali. Ele foi um articulador fora do palco, criou um celeuma em torno daquela música --produzida por quatro moleques que sequer sabiam tocar-- e fez ela ir além dela mesma."

Marcelo Nova, cantor e compositor

"Dá para dizer que foi o 'faça você mesmo', lema do punk personificado no Sex Pistols, que deu origem ao rock de Brasília, à Legião Urbana, ao Capital Inicial, à Plebe Rude. Malcolm pode até não ter "inventado" os Sex Pistols, como alegam alguns, mas certamente estava no epicentro da bomba, no nascimento do punk --e foi catalizador disso tudo."

Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial

"Quando éramos mais jovens, a gente vivia dizendo que o cara não era "o idealizador" do punk, como muita gente pregava. Mas agora que ficamos mais velhos, ficou mais claro que ele ajudou a vender o negócio. Isso foi importante, pois causou um choque na sociedade que, sem essa comercialização, não teria causado."

Clemente, vocalista do Inocentes

"Ele era um cara controvertido, tinha essa polêmica em torno de quem inventou os Sex Pistols, a estética dos Sex Pistols. Ele queria colher os louros por tudo aquilo que significou aquela estética que eles inventaram em conjunto. Foi uma revolução na maneira de pensar e de fazer música. Deixou uma marca. Em tudo que se faz hoje em dia, você percebe aquela agressividade do punk rock, aquele discurso. Acho que quer queira quer não ele deve ter sido um dos responsáveis por tudo aquilo. O pensamento estético dele está presente em tudo o que se faz hoje em dia. Ele faz várias experiências sempre de maneira de maneira muito interessante e criativa."

Sérgio Britto, integrante do Titãs

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