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19 de março de 2010

porque ando sumido?

É claro que ando meio sumido. Não há outra forma de poder dedicar-me com afinco ao que se aproxima se não for dessa maneira. Queria poder caminhar de Amaralina até a Pituba e fazer uma visita a Diogo, conversar sobre literatura com o Aleilton. Mas hoje Diogo veste terno e mora em Brasília, Aleilton deve estar por lá caminhando no apartamento ou em Feira de Santana dando aulas. Eu estou aqui nesse estúdio de rádio lendo um spot que tenho que gravar e não tenho o mínimo desejo de fazer isso hoje.
Em minha cabeça está a Lu que se recupera de um acidente no Rio de Janeiro, a Carl que anda meio na dela também, mas é porque o momento pede isso da gente, não é escolha. A necessidade aumenta um pouco a distância, mas não anula o carinho. Algumas discussões na sala ontem, ao que parece, deflagrou um momento de calmaria em meio as tempestades que nos assolavam desde meados de Fevereiro. É bom poder “urrar por sobre os telhados” como escreve Walt Whitman. Cansado dos falatórios a meu respeito. As pessoas não compreendem que o que acontece comigo poderia também acontecer a elas se não fossem tão ocupadas em cuidar das vida das outras pessoas.
Enquanto elas esperam convites para debates e entrevistas isso acontece comigo. Mas como querer comparar a minha estrada que está sendo aberta há 18 anos desde que publiquei no Diário o poema “Cibele” com o que eles querem de imediato. Também levei muitos “nãos” e ainda levo. Só não faço disso um cavalo de batalhas, sento e reescrevo o que não ficou bom. A gente aprende com as pedras.

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