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30 de março de 2010

técnicas para interpretação

Sou fã de Marlon Brando desde pequeno quando o vi em "SUPERMAN",é claro que naquela época eu não sabia que ele era o Marlon Brando. Depois um tantinho mais velho eu o vi em "Poderoso Chefão", "Apocalypse Now" e "O Último Tango em Paris", "Um Novato na Máfia", "A Ilha do Dr. Moreau" e "Don Juan de Marco". Sempre que posso reasisto algum desses filmes que tenho aqui em casa. Alguns anos atrás eu comprei a biografia de um outro cara que eu adoro que é o Jack Nicholson e lendo o livro eu descobri que o Brando tinha uma certa dificuldade para decorar o texto. Como eu também tenho a mesma dificuldade fiquei feliz. É claro que não me comparo a ele, mas saber que uma pessoa de quem você admira o trabalho tem algo que te "faz mais próximo" me deixou muito feliz.
Pois bem, comprei como forma de me presentear a biografia do Brando (Brando - Canções que minha mãe me ensinou). Um livro bem escrito e traduzido. Uma história que me fez rir e ter uma certa pena desse confuso que foi o Brando. Em determinado ponto do livro ele defende as teorias de porque o ator não precisa decorar o texto. vale salientar, antes que meus parceiros de cia. parem de decorar suas falas que isso tudo pode funcionar muito bem no cinema, mas no teatro é quase impraticável.
aqui está uma parte do que Marlon Brando dizia:
"É costume dizer qe um ator 'representa' bem um personagem, mas isso é noção de amador. Elaborar a caracterização de um personagem não é uma simples questão de maquiagem, de indumentária ou de encher as bochecas com lenços de papel. Isso que os atores costumam fazer denominava caracterização. Ao representar tudo emerge da pessoa, do que você é ou de algum outro aspecto do ser, do quem você é. Tudo faz parte da própria experiência do ator. Em todos nós existe um espectro de emoções. É um espectro amplo, e a tarefa do ator é penetrar nessa variedade de emoções e sensações escolhendo as que são adequadas ao personagem e á história. Pela rática e pela experiência aprendi a me colocar em diversos estados de espírito pensando em coisas que me faziam rir, ficar irritado, triste ou ofendido; elaborei uma técnica mental que permitia que eu me dirigisse a certas partes de mim mesmo, escolhendo uma emoção e enviasse do cérebro para o corpo alfo semelhante a um impulso elétrico que me habilitava a sentir uma determinada emoção. Quando tinha de parecer aborrecido, pensava em algo que me preocupava; quando era para eu rir pensava em alguma coisa hilariante."

Um comentário:

  1. Jim, vc não vai acreditar, mas eu preciso aprender a escrever pra teatro. Tenho demanda e ando meio perdido.
    Me ajuda velho Jim.

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