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12 de janeiro de 2010

12 de janeiro - madrugada

Nua
sua nuca arrepia ao contato
da minha
língua.
E meu peito pressiona sua omoplata.
sua língua abençoa meu dedo
e sua boca sussurra de leve
o ardor de toda sua pele.
A minha barba e seu cabelo se
emaranham.
Seus seios contra a parede, seu corpo
recebe as tintas de meu poema.
Sua coluna aceita minha língua e
sua mão guia a minha
pelo labirinto de nosso desejo.
E o toque íntimo é úmido,
de uma calma alucinante
retira o ar de seu corpo.
Nossas bocas se unem
em um resgate boêmio.
Suga a minha língua,
desarruma meus cabelos
nossas mãos nos tateiam
os corpos.
Ah, te quero tanto
more em emeu abraço
faça de meu beijo o seu segredo.
façamos do gozo a luz de nossso amanhecer

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