Direitos Autorais Reservados / Lei. 9.610 de 19/02/1998

Protected by Copyscape plagiarism checker - duplicate content and unique article detection software.

30 de setembro de 2010

2 grandes perdas para o cinema mundial.

Morre Tony Curtis


Site da Rolling Stone Brasil / Da redação
Ator de Quanto Mais Quente Melhor e Spartacus estava com 85 anos

Morreu na última quarta, 29, o ator Tony Curtis, aos 85 anos. Ele sofreu uma parada cardíaca em sua casa no estado de Nevada, nos Estados Unidos, de acordo com nota publicada nesta quinta, 30, no site Deadline.

Curtis fez diversos programas de TV e filmes de sucesso nos anos 50 e 60 e contracenou com grandes estrelas da época, como Henry Fonda, Sidney Poitier, Kirk Douglas e Burt Lancaster. Alguns de seus papeis de maior destaque no cinema foram em Spartacus (1960), de Stanley Kubrick, e atuando ao lado de Marilyn Monroe e Jack Lemmon na comédia Quanto Mais Quente Melhor (1959), de Billy Wilder.

O astro foi indicado ao Oscar por sua performance no drama Acorrentados, de 1958. Na década seguinte, Tony foi bastante elogiado e recebeu uma indicação ao Globo de Ouro de melhor ator pela sua interpretação de Albert DeSalvo em O Homem Que Odiava as Mulheres, que narrava a história real do serial killer conhecido como "The Boston Strangler".







Morre cineasta Arthur Penn, diretor de 'Bonnie e Clyde'



Casal de criminosos foi interpretado por Warren Beatty e Faye Dunaway.
Ele morreu aos 88 anos, na noite de terça-feira (28), segundo o 'NYT'.

Morreu na noite desta terça-feira (28) o cineasta Arthur Penn, aos 88 anos. Penn é conhecido, entre outros trabalhos, por ter dirigido "Bonnie e Clyde - Uma rajada de balas", sobre o famoso casal de criminosos, interpretado no filme por Warren Beatty e Faye Dunaway
De acordo com Molly Penn, sua filha, o diretor morreu em sua casa em Manhattan, após sofrer parada cardíaca. Segundo Evan Bell, amigo e empresário de Penn, o cineasta estava doente havia um ano.
Carreira
Um dos grandes nomes do cinema americano desde o fim dos anos 1950, Penn alcançou seu maior sucesso com "Bonnie e Clyde", de 1967, que conta a história de um casal de ladrões de bancos durante a depressão econômica nos Estados Unidos (1929-1930), com roteiro de David Newman e Robert Benton. Outra obra importante, "Pequeno grande homem", estrelada por Dustin Hoffman e Faye Dunaway, seria lançada três anos depois.

Nascido em 1922 na Filadélfia e filho de um relojoeiro, Penn começou a estudar literatura, mas teve que abandonar sua formação para lutar na Segunda Guerra Mundial. Depois, continuou estudando na Itália (Perugia e Florença, ambas no centro-norte), antes de entrar no famoso Actor's Studio de Nova York.
Ingmar Bergman foi seu cineasta mais admirado e em alguns de seus filmes, Arthur Penn lança mão da precisão psicoanalítica de seu mestre na descrição dos personagens, sobretudo de heróis frustrados.
Durante a guerra, montou espetáculos teatrais para entreter os soldados, e antes de fazer cinema, Penn trabalhou para a emissora de televisão NBC e estas origens ficaram impressas em seus três primeiros filmes.
Seu primeiro longa-metragem de ficção foi "Um de nós morrerá" (1958), filme "cabeça" sobre vaqueiros dedicado a Billy The Kid, escrito por Leslie Stevens e baseado na obra televisiva de Gore Vidal. Depois se seguiu "O milagre de Anne Sullivan" (1962), adaptação de uma peça de teatro de William Gibson sobre a educação de uma menina surda e cega, que já havia dirigido antes para a televisão. Por fim, "Mickey One" (1965), uma parábola anti-macarthista com forte influência europeia.
O cinema de Arthur Penn ganhou profundidade com "Caçada humana" (1966), filme encomendado pelo produtor Sam Spiegel, com roteiro de Lillian Hellman, sobre o clima de violência em um povoado do sul dos Estados Unidos.
Mas foi "Bonnie e Clyde" que o levou ao topo da carreira. Três anos depois, ele rodou "Pequeno grande homem", feito com Dustin Hoffman e novamente Faye Dunaway, que também teve boa recepção.
Entre vários filmes irregulares e fracassados, Penn filmou dois de seus melhores e menos conhecidos filmes: "Um lance no escuro" (1975), um policial tão pessoal quanto atraente, e "Amigos para sempre" (1981), um relato sobre a juventude a partir do roteiro de Steven Tesich com claros componentes autobiográficos.
Segundo o "New York Times", Penn pode ter tido participação decisiva na eleição do então senador John F. Kennedy durante o debate em que Kennedy enfrentou Richard M. Nixon em 1960. Ele instruiu o futuro presidente a olhar diretamente para as câmeras e fazer respostas curtas e sucintas, o que deu a Kennedy uma aura de confiança e calma, que contrastou com a presença de seu adversário. Além disso, Penn também dirigiu o terceiro debate entre os dois candidatos.
Mas o próprio jornal americano acredita que a maior influência de Penn se dá no campo cinematográfico. Muito dos agora considerados clássicos do cinema americano da década de 1970, como "Taxi driver", de Martin Scorsese, e "O poderoso chefão", de Francis Ford Coppola, seriam impensáveis sem "Bonnie e Clyde", que recebeu duas estatuetas entre as dez categorias a que concorreu no Oscar.

do site G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

valeu por comentar