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14 de setembro de 2010

poema do meu irmão Guilherme Duran

segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Vida breve

Os sonhos perdidos em que vago
Limitam minha frágil existência
Meus passos dados sem clemência
Ferem-me adentro num doce trago


Teus olhos errantes no sono leve
Derrubam tuas pálpebras pesadas
Vedando para si formas aladas
Voando na imensa negra neve


Se piscam cansados e sofridos
Teus olhos que trabalham incessantes
Sussuro murmúrios incompreendidos
Feitiços para ti hipnotizantes


Despertas no avesso da vida
E vagas perdido e desolado
Então meu semblante encontras
E me olhas com olhos apaixonados


Mas o conjuro tem curto prazo
E logo retornas de mim
E volto meus passos, eu me comprazo,
E neste teu sonho encontro meu fim.

http://improvavelimproviso.blogspot.com/2010/09/vida-breve.html

Um comentário:

  1. Olha que a.ha.zo! Fiquei vaidoso *.*.. rsrs Obrigado por ter gostado. Acho que nasceu da inspiração do cansaço. Quis representar um eu que nasce e morre em volta de um mesmo objeto. É um eu onírico, numa realidade incerta que acaba no fim do sonho. Acho que que é a dissertação. rsrsrs.
    Beijos.!!.

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