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18 de maio de 2008

o poema do Mapa Cultural Paulista

Alguns amigos que não conhecem esse poema me pediram para postá-lo. Na verdade quase ninguém conhece. Ele faz parte do meu segundo livro "Isso não é amor, é blues".




Pensamentos

"E caem como vento e em movimento transpassam seus olhos, seu cabelo...tudo se acalma e chora" Gabriela Carpi


Agora rascunho mais um poema,
Converso com Pandora e sei que lá fora está frio.
Glória e eu não nos vemos tem um tempo e sempre
Fica em minha mente o pedido
“Make me fell all right",
Mas nem nos vemos.
Daqui a pouco me canso desse azul e
Descerei a rua mesmo debaixo de chuva,
Comprar um charuto e uma dose de conhaque
Pra me fazer pensar melhor.
Ah, noite em que caem anjos
em chamas pelas capitais.
Noite em que lágrimas viajam pelas ondas da TV.
Perdoem as faltas, perdoem o pouco que somos
Nada faz sentido quando não nos vemos,
fica tudo como se fossem reticências
e a vida não perdoa mais o momento em que paramos
para espiar o sol se pondo.
Expiaremos feito um universo louco e caótico
Como se fôssemos um Big Bang às avessas...
Amanhã não teremos mais...
Make me fell all right





Um comentário:

  1. Cara, gostei muito do poema. É uma mistura de bom gosto entre uma pitada de ultra-romantismo, um simbolismo moderno e um ambiente de bar e blues todo particular. Imaginei o poema sendo escrito em um guardanapo, a solidão de querer estar com alguém e não poder, de ter só a fumaça e a bebida como companhia. E tudo isso, sem soar clichê, nem parecer forçado. Sentimento sem ser dramalhão, virei seu fã. Você merece sem sombra de dúvida o seu prêmio e tomara que ele seja o que falta para que o "Isso não é amor, é blues" (adorei o título) seja publicado. Eu quero o meu autografado.

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