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26 de maio de 2008

boa semana

A menina que trabalha aqui em casa havia fugido com um ex-namorado, ela deixou o atual marido e partiu. É claro que, algumas coisas só se resolvem assim mesmo na base do pé na porta e faca entre os dentes. Esse final de semana me fez pensar, desde sexta-feira que algumas coisas não me saem da cabeça; dentre as quais a que sou um idiota completo e com carteirinha de algum clube que já faliu. O sábado nem tem o que relatar por que ainda dói fundo.
Domingo foi um dia frio e monótono. Algumas coisas que você acaba te afastando da praia e é bom saber nadar em mar aberto. É bom ter braços fortes pra enfrentar as possibilidades. Demos algumas lambidas nas feridas, mas elas não fecharam. A novidade e que eu dormi mal pra caralho (rs). Acordei muito cedo com dores pelo corpo e uma leve febre, resultado da gripe que não cuido. Me sentei aqui em frente a esse computador para poder ler as notícias e comecei a conversar com algumas pessoas que me são tão queridas que nem sei.
Estou com uma vergonha danada de você. Não quis te irritar, mas podemos falar as coisas para nós sem terceiros? Tem um cara que não me lembro o nome, ele dizia “o amor ideal não pode dar certo.” Ele tem razão. Bruce Willis tá aqui soprando a gaita desde as 7h30 dessa manhã fria de segunda-feira (estou ouvindo “Blues for Mister D.”), minhas mãos estão frias e a garganta seca, calosa. Infelizmente tenho que sair daqui a pouco, queria ver um filme na tv. Queria um café bem forte e quente... mas tenho que fazer a barba e ir cuidar das aulas que começarei a dar em breve.
É a última semana do mês de maio (“ maio já está no final” cantaria Paula Toller) e tem tanta coisa que anda me preocupando e deixando ansioso. Os filhotinhos não param, invadem o corredor dos quartos travando uma luta espetacular cheia de latidos agudos, eles só têm cinqüenta dias. Pulam um sobre os outros e brincam como se fosse à única missão. Tem um que vem sempre aqui onde estou e me encara tentando compreender penso eu, como posso dar mais atenção a essa máquina do que a eles. O pequeno tem razão.Bem, a menina que trabalha em casa, por algum motivo voltou. Talvez o amor ideal não possa mesmo existir

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