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14 de setembro de 2009

eu sou Eduardo Duran


Sempre fui um idealista e um tremendo sonhador como um bom pisciano. Deixei muitas histórias boas para trás, carrego esses momentos vivos em minha memória, os bons e os maus. Me decepcionei muitas e muitas vezes com as pessoas que estavam ao meu lado e também comigo. Pisei na bola e errei muitas vezes. Cometi loucuras e insanidades mas sempre vivi a minha vida da forma mais leal ao que compreendo como um caminho que percorro cheio de altos e baixos, com tempestades e tempos amenos. Fui mais longe do que sonhei. Tive que aprender com a solidão quem eu era realmente e quando consegui isso me surpreendi com a constatação que muitas coisas simples me causam certo grau de receio. Afastei-me muito também de alguns amigos que me deixavam propensos a cometer erros que poderiam ter como resultado um caminho sem retorno fácil.Eu nunca quis ser santo, nunca quis ser a pessoa com uma vida toda regrada e certinha.
      Testei meus limites algumas vezes, físicos e emocionais as barreiras foram cedendo e outras tantas surgindo em seus lugares. Envolvi-me e entreguei-me muitas vezes sem receio da queda. Cai tantas e tantas vezes como qualquer outra pessoa que olha por tempo demais para o fundo do abismo. Não sou, contudo, metade da pessoa que alguns crêem. Procuro ser verdadeiro comigo mesmo na grande maioria das vezes, mesmo sabendo que isso é impossível. Só podemos ser verdadeiros com o outro se soubermos o que nos toca realmente. Quando estou feliz tudo ganha um brilho, um som, um perfume diferenciado. E quando algo me deixa triste fico amuado, pelos cantos sigo quieto até encontrar alguém com possa conversar sobre o que me oprime. Divido com poucos e leais amigos os meus sonhos e desejos mais caros.
Algumas vezes sou abusado, espaçoso, um tanto atrevido. Em geral a minha timidez não interfere em nada. Mas quando surge algo que me balança, algo que me deixa sem fôlego então ela surge como uma surpresa que chegar a ser incomoda. Como pode uma pessoa ser tão complexa, tão estranha, tão cheia de dúvidas e medos? É a humanidade que carrego. Não sou uma personagem a quem interpreto. Sou Eu apenas, por mais multifacetado que posso ser, sou apenas eu. Creio que há uma normalidade em tudo isso. Ninguém é bom em tudo e ninguém é uma eterna negação, somos apenas aqueles que tentam.

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