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22 de junho de 2009

PROJETO



A idéia original era de montarmos uma revista a ser distribuída em pdf pela internet a todos os que pudessem demonstrar interesse em ler o que novos autores estavam produzindo. A necessidade de abraçar essas pessoas me foi natural, sempre fui aglutinador e sempre procurei inserir em minhas relações as chances de novos projetos, trabalhos, idéias ou intenções em conjunto.
Mesmo sendo um grupo formado em princípio por escritores, mesmo que limitemos em outras áreas, o material a ser publicado aqui não é somente sobre literatura. A intenção é, além de tudo, poder expressar o que pensamos e debater filosofias, cinema, música, amores, dores, e afins. É difícil manter uma linha quando se alarga o horizonte, mas o risco vale o balanço sobre o desfiladeiro.
O primeiro passo simples, mas não tanto quanto imaginei, foi escolher um grupo que fosse pequeno e que tivesse em comum o desejo de produzir algo que fosse para além de seu quintal. Quero deixar claro aqui também o local físico onde me surgiu a idéia de forma mais urgente de método e atitude. Estava no campus da FADAP/FAP em Tupã/SP, antes do início da aula, o dia ao certo não me recordo nem anotei em agenda alguma (coisa rara em meus projetos), mas me lembro que os dois primeiros com quem dividi a intenção foram André Luis “Baby Face” Ribeiro Mendes e Fernando Marestoni. Os dois, assim como eu, cursam Letras na FAP e buscamos participar de concursos e eventos em que temos a chance de, ao menos, fazer notar o que andamos produzindo.
Baby Face é um poeta ainda recluso desacostumado em dividir suas criações e possuidor de um verso sofrido daqueles para se ler com um bom uísque e uma noite plena. Fico imensamente feliz em saber que finalmente nasceu nele esse desejo do compartilhamento.
Fernando Marestoni é poeta e surgiu no caminho neste ano quando iniciou, na mesma sala que Baby Face o curso. Ficamos trocando conversas desde os primeiros instantes. Músico, tendo estudado uma temporada no conservatório de Tatuí/SP escreve também compulsivamente e estava nessa busca por mais espaço para seus escritos. Foi incluído não só pela amizade, mas também pela total adequação à idéia original.
Mas ainda faltava mais um para que eu pudesse considerar o grupo inicial como fechado. Não pensava em mais ninguém a não ser em meu parceiro de estrada e caminhadas paulistanas. Valdecir Ravazi é fotógrafo, poeta e contista e aceitou de pronto essa já nossa loucura o que me deixou muito tranqüilo. Além dos textos é sempre uma conversa animada e cheia de possibilidades criativa.
Fechado o grupo inicial começamos a fazer alguns testes de como seria a diagramação da revista. Algo de saudoso do projeto da “beatbrasilis” que infelizmente não saiu do primeiro número. O único nome que me veio a mente foi Marginália já que Leminski afirmava que “marginal é quem escreve á margem”.
Cada um de um de nós pode trazer para cada número um outro participante como convidado. Nada é proibitivo, mas quero ressaltar que a liberdade tem um custo, e a pergunta é: "Vocè está pronto para pagar o preço que vale sua liberdade?"
Venha conhecer a Marginália também...

Um comentário:

  1. Artista normalmente não busca holofotes, apenas faz arte. Mas a importância da arte é ser e provocar reflexão e não dá pra fazer isso sem exposição. Ótima iniciativa, apoio integral!! Nos mantenha informados de seus passos! Bjs, Jim;

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