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15 de setembro de 2008


Quando eu trabalhei na TV CIDADE no primeiro semestre desse ano ganhei em uma das matérias que gravava para o meu programa “De Olho na Cidade” (ainda tenho que dizer algo a respeito dessa tentativa da direção da emissora em criar algo que fosse um engasgo na garganta das pessoas e que não seriam de sua responsabilidade por que não eram eles que fariam as perguntas e nem pautas. Como sabem os daqui não deu certo por que não achei justo levantar alheias bandeiras dessas guerras que não são minhas.) Mas não era isso que eu queria dizer; Ganhei de um artesão, se chama Nelson se não me falha a memória, um desses aparadores de bíblias que desconheço o nome correto se é que há. O fato é que como não possuo uma edição imponente do sacro livro uso-o como aparador de outro alfarrábio de suma importância em minha vida.
Acabou que deu uma foto interessante isso que foi feito sem pensar, por que as coisas são assim mesmo. Adoro fotografar e ser surpreendido pelo o que a íris da máquina capturou e que muitas vezes o humanismo do meu verde olhar não se apercebe como um outro instantâneo que captei em reflexo do pára-brisa do carro. Ali espelhado o verso de uma carteira de cigarros com aquela foto de um homem sem as pernas que tiveram de ser amputadas. Mas o foco da foto era outro era uma placa de sinalização dessas que invento novos “é permitido” e “não é permitido” e nesse caso a idéia que me veio era de que ali era permitido que se dançasse reagge. Mas a sobreposição das realidades me foi mais pungente que o sarro. Por isso me calo.



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