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5 de junho de 2006

HERÓI DE ÓCULOS ESCUROS

Este é um poema que escrevi em 1992, 1993 por aí. É claro que ele nem é tão bom, mas vale como registro

HERÓI DE ÓCULOS ESCUROS

Sinto o apocalipse no meu encalço
a chuva derrete minha culpa
Nos passos falsos do asfalto
Deixo o vento te levar pra ver o sol nascer
enquanto a madrugada se arrasta
as flores continuam a crescer
Sinta o brilho dos meus olhos
como há dez mil anos atrás.
A execução ontinua a mesma
só mudou o capataz.
Ouça o grito do seu medo
espalhar pelos cantos do seu quarto toda sua loucura
O pior não é ter medo de deus, pois a ele você conhece
mesmo não estando aqui.
O reflexo dos teus olhos é o contexto da razão.
Olha a sombra da tua guitarra sob a chave da liberdade
Não estou no escuro pois ainda sinto o sol.
Já parei de escrever pelos muros.
Mas não deixei de seguir os passos
do herói de óculos escuros.
Sinto o apito de um trem,
ouço o passo vago dele
so a luz do luaR, ouço o rock e o baião.
Sinto o tiro da guitarra... o solo da perfeição
Estou no caminho pra confirmar a filosofia
de que todo louco é livre
como todo ouro de tolo é pouco
Veja o selo em minha mão
sua segurança está comigo
LEI DE THELEMA

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