Teus seios cobertos
Pequena faixa de tecido
Que não permite
O toque.
Em teu sexo repousa
Uma alma liberta
Sem medo
Sem calmaria.
Urgência que toma conta do corpo
E pinto o céu em tua pele
Com minha língua pincel.
E me suga num beijo
Sua língua me percorre
Me deixa calmo entre tempestades
Me excita o espírito
Ereto poeta sem pudores
Te aliso as nádegas
Sussurro em teus ouvidos
Beijo tua nuca e costas
Te acendo
Me aceite entre tuas pernas morenas
Me convide a entrar
E permanecer até o fim
Porque é retorno esse caminho
Em que me perco
Cego de tesão
E louco de sentidos.
Em minha boca rosados mamilos
Já desnudos.
Minha boca vai pelo teu corpo,
Procuram teus lábios carnudos
Quase tímidos em sua intimidade
Entre colunas que sustentam teu corpo
E segura meus cabelos e arfa, geme, se contorce.
E desprovida de pelos me recebe novamente
Minhas mãos sentem seus contornos
Bunda que os anjos desenharam.
E me lambe a boca
Morde meus lábios
Enquanto ri e goza nossa tarde
O tempo líquido abandona o corpo
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