O poema não é um utensílio
não é um talher,
não nasceu para ficar em gavetas.
O fazer poemas não é mais crime
não precisa ser segredo mortal
e nem dito entredentes.
Ser poeta não é bênção,
sacrossanto sinal que carrego no peito,
serei sempre o sacrílego de caneta preta.
O poema não deixa escolha.
Ele te faz refém,
não te deixa dormir.
Existe urgência para o registro.
Parece ser uma idéia que teima em fugir.
tupã 22 de agosto de 2009
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