noite que caminho sozinho
com um copo cheio de vinho
um sangue derramado
uma companhia que não surge
etérea como o tempo
passageira como a vida
ou duradoura como a solidão?
mas não sorria
sei que isso te traz a dor.
e são tantos macacos ao teu lado
que nem sei como me aproximar
talvez te levando pra longe
e mostrando pra todos que ninguém é o espelho ideal.
mas a gente não se vê mais,
quero ter as tuas mãos entre as minhas
e o teu silêncio nos meus ouvidos
minhas palavras no teu caminho
um labirinto cheio de espinhos.
só não suma mais.
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