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17 de julho de 2010

Canto para Lizi














em cada passo teu, ficou um abraço
um pouco do carinho dos olhos
e das mãos que receberam
as mãos desse amigo
em cada riso teu um anjo
em cada instante um campo
uma mulher que se apresenta frágil e enorme
de lábios perfeitos e caminhos incertos
uma inicial E como tem meu nome real
de batismo
e com amor seguindo em fria noite
distante da tua alegria
do som de sua voz
e do amanhã que nasce em teus seios.
Fica um pouco mais
deixa teu perfume nesse adeus,
amigos que partem
são amores que choram distantes.
Mas jamais serão amores mortos,
Esquecidos em cartas que o tempo amarelou.
Não companheira das batalhas,
O tempo é aliado de tua infância prolongada
Nesse desejo de colo que merece reparo.
Nesses passos que te deixam mulher fatal
Diante de tolos poetas
Que, hoje, caminham solitários
Pelos corredores da faculdade

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